sábado, 11 de setembro de 2010

Ser ou não ser...

... Eis a questão: «é Barack Obama muçulmano?» O Reverendo Franklin Graham é quem deve ter dado a resposta correcta: o presidente não é mas nasceu muçulmano. Para Ann Coulter a explicação é ainda mais simples: o Sr. Hussein é ateu.
Nos Estados Unidos da América a religião é um assunto muito importante; a fé (ou falta dela...) de quem ocupa a Casa Branca é igualmente um assunto muito importante. E, por isso, hoje, nove anos depois do pior ataque terrorista contra os EUA, e quando continua a controvérsia – para cujo aumento ele contribuiu – sobre a «Ground Zero Mosque», torna-se particularmente importante, e inevitável, saber qual é exactamente o posicionamento religioso do presidente, em relação ao Cristianismo que diz professar e, ainda mais relevante, em relação ao Islamismo que diz admirar – ao ponto de aproveitar ocasiões e de recorrer a meios algo insólitos para o demonstrar. Nesse sentido, a análise, baseada em factos, feita por Jeffrey T. Kuhner da «islamic agenda» de BHO é, simplesmente, devastadora.
Entretanto, mais pormenores – ou «pormaiores» - vão sendo conhecidos acerca da aprovação e construção da «Cordoba House»: o apoio do mayor Michael Bloomberg ao projecto pode dever-se a outros interesses que não apenas o do «diálogo inter-confissões»; Hisham Elzanaty, um dos financiadores daquele «centro comunitário», já doou dinheiro ao Hamas; e Feisal Abdul Rauf pode ter cometido fraude fiscal ao prestar informações falsas sobre a sua ASMA. Porém, tudo isto é pouco mais do que irrelevante para os defensores da nova mesquita em Nova Iorque, que já puderam demonstrar o seu anti-semitismo, incluindo insultar um sobrevivente do Holocausto. É pois de surpreender que nos EUA mais «crimes de ódio» sejam cometidos contra cristãos e judeus do que contra muçulmanos?
Sim, sem dúvida: queimar o Corão é uma provocação estúpida, inútil e perigosa – aliás, proibir e destruir livros, quaisquer que eles sejam (até o «Mein Kampf»), é sempre reprovável. Mas nos EUA é legal... tal como queimar a bandeira norte-americana. Ambas as «fogueiras», mesmo que de «vaidades», são consideradas (exercício do direito à) liberdade de expressão na «terra do Tio Sam». E nesta acaso houve protestos quando exemplares da Bíblia foram queimados na Palestina e no Afeganistão?
Se houve, não chegaram de certeza aos níveis da violência habitual dos muçulmanos fanáticos quando se sentem «ofendidos» - mesmo que em «antecipação» - pelo Ocidente. E, a este, a grande questão que se coloca hoje, 11 de Setembro... de 2010, é saber se vai (continuar a) ceder, ou não, às ameaças mais ou menos veladas dos islamo-fascistas. Por outras palavras, se vai ser ou não ser... medroso e indigno. 

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