Bart Stupak, democrata pelo Estado do Michigan na Câmara dos Representantes, foi um dos nomes mais em foco durante o polémico processo de elaboração e votação da lei que concretizou a «reforma» do sistema de saúde. Porquê? Porque foi, ou é, o rosto mais visível, talvez o «chefe de fila», de um grupo (de cerca de uma dezena) de representantes do «burro» mais moderados e supostamente «pro-life», isto é, que se opõem ao aborto. E que ameaçaram votar contra o «Obamacare» se este contemplasse o financiamento público de «interrupções voluntárias da gravidez».
E que fez Bart Stupak? Votou... a favor do «Obamacare». Porque disse ter a promessa por parte de Barack Obama – o presidente mais pró-aborto da história dos EUA – de que não haveria apoio estatal às IVG’s, e que o actual inquilino da Casa Branca assinaria uma «ordem executiva» para impedir que tal acontecesse. Só que... uma «ordem (presidencial) executiva» não pode reverter uma lei do Congresso. Mesmo assim, o representante do Michigan diz que a nova lei é «pró-vida»(?!). E, já agora, uns biliões de dólares também ajudam a manter a fidelidade partidária...
São políticos como Bart Stupak, autênticas figuras do «status quo», e as suas... contradições, que explicam a ridiculamente baixa popularidade – e credibilidade – do Congresso (maioritariamente democrata nas duas câmaras) e o surgimento do movimento das Tea Parties. Em Novembro ver-se-á se ele mantém o lugar (actualização: afinal, ele não se vai recandidatar). Stupak poderia ser um sinónimo de estupefacção. Ou de estupidez.
São políticos como Bart Stupak, autênticas figuras do «status quo», e as suas... contradições, que explicam a ridiculamente baixa popularidade – e credibilidade – do Congresso (maioritariamente democrata nas duas câmaras) e o surgimento do movimento das Tea Parties. Em Novembro ver-se-á se ele mantém o lugar (actualização: afinal, ele não se vai recandidatar). Stupak poderia ser um sinónimo de estupefacção. Ou de estupidez.
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