(Três adendas no final deste texto.)
Barack Obama já foi objecto, desde que é presidente, de algumas descrições… menos que entusiásticas (um eufemismo). Não apenas de comentadores mais ou menos anónimos na Internet mas também de individualidades conhecidas, prestigiadas e com responsabilidades nos Estados Unidos da América. Por exemplo, liberais como Ralph Nader, que (des)classificou o Nº 44 como «criminoso de guerra» e «o maior vigarista que já esteve na Casa Branca», e Patrick Caddell, para quem o Sr. Hussein é «a coisa mais próxima de Nixon que vimos nos últimos 40 anos». Agora, é a vez de um conservador proferir o mais violento recente – e justificado – ataque ao actual residente da Casa Branca…
Barack Obama já foi objecto, desde que é presidente, de algumas descrições… menos que entusiásticas (um eufemismo). Não apenas de comentadores mais ou menos anónimos na Internet mas também de individualidades conhecidas, prestigiadas e com responsabilidades nos Estados Unidos da América. Por exemplo, liberais como Ralph Nader, que (des)classificou o Nº 44 como «criminoso de guerra» e «o maior vigarista que já esteve na Casa Branca», e Patrick Caddell, para quem o Sr. Hussein é «a coisa mais próxima de Nixon que vimos nos últimos 40 anos». Agora, é a vez de um conservador proferir o mais violento recente – e justificado – ataque ao actual residente da Casa Branca…
…
E estou a referir-me a Glenn Beck, que na semana passada se referiu a BHO como
um «um muito pequeno, triste homem». Mais do que isso: chamou-o de «divisor»,
«mentiroso», e autor de afirmações «obscenas». Mas que afirmações foram essas?
As que ele proferiu depois de mais um assassinato em série cometido por um
atirador solitário, desta vez no Estado do Oregon, mais concretamente na
Universidade de Umpqua, em Roseburg. Especificamente: que acontecimentos como estes devem ser «politizados» no sentido de se implementar um maior controlo de
armas, à semelhança do que acontece(u) – e Obama deu esses exemplos – em países
como a Austrália e a Grã-Bretanha… onde, na verdade, a segurança não aumentou
em consequência dessas (apressadas e não pensadas) medidas; que o Partido
Republicano se opõe, uniformemente, a quaisquer leis que aumentem a segurança no
manuseamento de armamento (o que é falso); e que a National Rifle Association não representa a maioria do povo americano (uma sondagem de 2012 reflecte o oposto).
Previsivelmente, outros «burros» não tardaram em ecoar estas palavras do
«querido líder», nomeadamente: Hillary Clinton (que, decididamente, recorre
mesmo a tudo para não descer mais nas sondagens); Chris Murphy, senador pelo
Connecticut; e Linda Stasi, colunista do New York Daily News, que provavelmente
não sabe que o seu apelido é idêntico à sigla da antiga polícia política da
República «Democrática» Alemã, e que, imagine-se, exige ao Departamento de
Estado que passe a classificar a NRA como uma «organização terrorista»! Que eu
saiba – e sem dúvida alguém me corrigirá se eu estiver enganado – nenhum dos
criminosos que comete(ra)m este tipo de crimes é, foi, membro da NRA nem alguma vez pretendeu agir em nome dela.
Nunca
é demais repetir, contra os que, na melhor das hipóteses, são estúpidos (a
ignorância já não é desculpa), ou que, na pior das hipóteses, são perversos: são
precisamente as leis, medidas, restrições, que os «progressistas» reclamam como
indispensáveis sempre que se dão estes acontecimentos… que mais contribuem para
que eles se repitam: aquele estabelecimento de ensino no Oregon era (outra)
«gun-free zone», e estas zonas são, como já expliquei, autênticas «reservas de caça» para facínoras, loucos ou não, que, como é óbvio para alguém minimamente
inteligente, não deixam de (tentar) fazer o que querem só porque tal é proibido,
e, se não encontrarem imediatamente (porque a polícia demora sempre a chegar)
pela frente quem lhes resista… igualmente armado, é quase certo que
concretizarão os seus funestos objectivos. Já agora, porque é que Barack Obama
nunca comenta e nunca «politiza» o que acontece na sua cidade de Chicago, onde
todas as exigências dos democratas no âmbito do gun control foram realizadas e,
como consequência inevitável, as vítimas de armas de fogo não param de aumentar?
Não
percamos tempo em ser ingénuos: a coerência, a justiça, a lógica, a verdade não
interessam aos esquerdistas… tanto de um lado como do outro do Atlântico,
diga-se. Eles não querem saber da segurança dos cidadãos comuns – muito poucos
têm o privilégio de ter uma esquadra ao lado das suas casas – mas sim
assegurarem-se de que aqueles nunca virão a constituir uma ameaça ao Estado
quando este está nas mãos daqueles que o tomam como instrumento central na
«transformação fundamental» da sociedade. Neste âmbito, acaso constitui uma surpresa
o anúncio… e a ameaça vinda da Casa Branca de que BHO estará a preparar-se para
emitir mais uma acção executiva, desta vez tendentes à confiscação,
directa ou indirecta, das armas legitimamente na posse dos norte-americanos sob
a Segunda Emenda à Constituição. Confirmando-se que o Sr. Hussein está a
«considerar» a aplicação de novas medidas neste domínio, como é que ele tem o
atrevimento de se indignar contra as «teorias (e os teóricos) da conspiração»
que alegam que a sua preocupação sobre este tema mais não é do que uma manobra
tendente a que se mantenha «no poder para sempre»? Porém, a verdade é que,
recentemente, ele fanfarronou que, se pudesse candidatar-se uma terceira vez, provavelmente até ganhava… Estará
ele a pensar em redigir outra acção executiva para, precisamente, lhe ser possível
um terceiro mandato?
Tal atitude estaria em consonância com o aprendiz de ditador que ele revelou ser desde 2009… mas os ditadores derrubam-se, em
especial se estiverem em vias de desencadear uma segunda guerra civil dos EUA. Por
enquanto «fria», essa «guerra» passaria a «quente»… a partir do momento em que
o Sr. Hussein passasse das palavras aos actos no «gun grabbing». Entretanto,
ele continua a ser, de facto «um muito pequeno, triste homem». Demonstrou-o em (mais)
um inacreditável – e para alguns «surreal» - discurso perante a assembleia geral das Nações Unidas, em que ele: se manifestou a favor de uma nova «ordem internacional» feita de um «esforço colectivo»; voltou a alertar para os «perigos» de um «planeta mais quente», mas não proferiu uma única vez a palavra «Israel»;
trivializou os cânticos de «Morte à América» que continuam a ouvir-se no Irão; tão «empolgante» foi a arenga que John Kerry foi «apanhado» a bocejar… Demonstrou a
sua pequenez ao, pouco depois de se despedir do Papa, assegurou em Nova Iorque,
a representantes da comunidade LGBT que a agenda desta tem prioridade sobre a liberdade religiosa (a não ser que, pode-se especular, a religião em causa seja
a muçulmana). Demonstrou-o igualmente ao apregoar que «a América está a ganhar agora, a América é grande agora»… e, duas semanas depois, ver-se impotente e portar-se como um queixinhas desfasado da realidade quando a Rússia - que aparenta «estar de volta» - começou a
fazer na Síria o que os EUA prometeram mas não cumpriram. Só em altura Barack
Obama é maior do que Vladimir Putin.
(Adenda
– Outro exemplo da «pequenez» de Barack Obama? Negar – à semelhança de muitos outros democratas – a existência de fraude eleitoral, ou desvalorizá-la como não sendo um «verdadeiro problema». Como que em «resposta», esta semana um «camarada»
seu, Amos Newsome, vereador (city councilman) de uma cidade do Alabama, agrediu um repórter que lhe perguntou sobre eventuais falcatruas daquele tipo em que ele,
ou os seus colaboradores, estariam envolvidos… e foi preso a seguir. Convirá
«politizar» isto? Ou, já agora, os continuados e crescentes tiroteios na também «gun
controled» Baltimore, que cada vez mais rivaliza com Chicago enquanto urbe
democrata mais violenta? Perante a dificuldade revelada à esquerda em admitir o
óbvio, talvez fosse preferível, para evitar que mais crianças e jovens sejam massacrados, que determinadas pessoas passassem pela situação de viverem e/ou
trabalharem em «gun free zones»… talvez assim ganhassem algum juízo.)
(Segunda
adenda – É cada vez mais difícil, mas Barack Obama consegue a incrível proeza
de parecer – e de ser – cada vez mais pequenino. E, ainda por cima, num «terreno»
que à partida lhe seria favorável – o programa «60 Minutos» da CBS. Desta vez o
habitualmente colaborante Steve Kroft não conseguiu ocultar (e inquirir sobre)
o desastre que é a «política externa» do Nº 44 em geral, e a (in)acção na Síria
em particular. Porém, para o Sr. Hussein o mais importante não é fazer frente a
Vladimir Putin – a quem, lembre-se, ele prometeu «flexibilidade»; fundamental,
sim, é ir a Paris mostrar «liderança» na próxima cimeira sobre «alterações climáticas»! No entanto, recorde-se, ele não mostrou a mesma vontade de se
deslocar à capital francesa em Janeiro último para demonstrar, com outros
líderes mundiais, a sua oposição ao terrorismo.)
(Terceira adenda – E ele lá vai «encolhendo», «encolhendo», «encolhendo»… Agora até o FBI Barack Obama consegue irritar, ao ter desvalorizado, na mesma entrevista a Steve Kroft, as potenciais irregularidades, e mesmo ilegalidades, decorrentes da utilização, por Hillary Clinton, de um sistema alternativo de correio electrónico… algo que aquela agência ainda está a investigar. E que, caso a ex-secretária de Estado seja considerada culpada, pode custar-lhe 10 anos de prisão. Bem pode Bernie Sanders – num autêntico «tiro no pé» eleitoral – proclamar, em pleno debate democrata, que os e-mails da rival não têm importância ou interesse… mas é a opinião do senador do Vermont que não tem importância ou interesse. Entretanto, confirmando que não tem… estatura para o cargo que ocupa, o Sr. Hussein decidiu afinal não proceder à retirada total de militares norte-americanos do Afeganistão – e isto porque, sem dúvida, tem bem presente o que aconteceu no Iraque por causa de uma decisão dele. Nem tudo, porém, é positivo: em mais um engano fatal, aviões da NATO bombardearam um hospital dos Médicos sem Fronteiras naquele país e causaram dezenas de vítimas; o Nº 44 não tem, no entanto, de se preocupar que os mesmos observadores «imparciais» na lamestream media façam com ele o que faziam com George W. Bush, a quem atribuíam as responsabilidades por todos os incidentes de guerra ocorridos acima do Índico. Não é o caso, todavia, de Nora Barre, sírio-americana que acusa Obama – em quem votou! – de ter abandonado o povo sírio.)
(Terceira adenda – E ele lá vai «encolhendo», «encolhendo», «encolhendo»… Agora até o FBI Barack Obama consegue irritar, ao ter desvalorizado, na mesma entrevista a Steve Kroft, as potenciais irregularidades, e mesmo ilegalidades, decorrentes da utilização, por Hillary Clinton, de um sistema alternativo de correio electrónico… algo que aquela agência ainda está a investigar. E que, caso a ex-secretária de Estado seja considerada culpada, pode custar-lhe 10 anos de prisão. Bem pode Bernie Sanders – num autêntico «tiro no pé» eleitoral – proclamar, em pleno debate democrata, que os e-mails da rival não têm importância ou interesse… mas é a opinião do senador do Vermont que não tem importância ou interesse. Entretanto, confirmando que não tem… estatura para o cargo que ocupa, o Sr. Hussein decidiu afinal não proceder à retirada total de militares norte-americanos do Afeganistão – e isto porque, sem dúvida, tem bem presente o que aconteceu no Iraque por causa de uma decisão dele. Nem tudo, porém, é positivo: em mais um engano fatal, aviões da NATO bombardearam um hospital dos Médicos sem Fronteiras naquele país e causaram dezenas de vítimas; o Nº 44 não tem, no entanto, de se preocupar que os mesmos observadores «imparciais» na lamestream media façam com ele o que faziam com George W. Bush, a quem atribuíam as responsabilidades por todos os incidentes de guerra ocorridos acima do Índico. Não é o caso, todavia, de Nora Barre, sírio-americana que acusa Obama – em quem votou! – de ter abandonado o povo sírio.)
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