segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Natal «branco» mas não racista

(Uma adenda no final deste texto.)
À semelhança do que aconteceu em anos anteriores, o Natal de 2014 em muitas nações, regiões e cidades do Hemisfério Norte vai ser branco, e não apenas em zonas montanhosas. Evidentemente, a predominância da cor branca neste período do ano dever-se-á (deve-se) à neve que tem caído e que continuará a cair neste Inverno, e não a privilégios injustos usufruídos por pessoas de tipo caucasiano, tal como chegou a ser alegado por alguns desequilibrados mentais aquando das manifestações contra as mortes de Michael Brown e de Eric Garner…
… E este é um fenómeno que, segundo os promotores da teoria do «aquecimento global antropogénico», deveria ocorrer cada vez menos, ou até nem ocorrer de todo. Porém, como os factos e as (baixas) temperaturas o demonstram consecutivamente e conclusivamente, o «AGA» é uma charlatanice, uma fraude, uma mentira na qual, por mais incrível que possa parecer, muitas pessoas em todo o Mundo ainda acreditam. Nos EUA é onde esta estupidez ainda atinge as maiores dimensões: Barack Obama não encontrou melhor dia para anunciar o «global warming toolkit» do que aquele em que todos os 50 Estados (para ele faltavam pelo menos sete…) registavam temperaturas negativas… e foi em meados de Novembro! Não se deve esquecer, no entanto, que já no início de Setembro (!), ou seja, ainda no Verão, se andava a tiritar de frio em várias partes dos Estados Unidos…
… E desde então os recordes em arrefecimento local - se não mesmo regional, nacional e até global – não cessaram de se suceder. Só no mês passado foram registados cerca de nove mil mínimos históricos; 400 recordes negativos quebrados ou igualados de Nova Iorque até Houston; Chicago, em especial, só sentiu mais frio há 110 anos; verificaram-se a maior queda de neve no Outono e a mais prematura cobertura de gelo dos grandes lagos; em resumo, e nas últimas décadas, o Inverno nunca chegou tão cedo. Face a estes factos, à realidade «nua e crua» (e fria) que os sentidos podem comprovar, não surpreende que apenas um por cento dos norte-americanos considerem o alegado «aquecimento global» como uma das suas maiores preocupações.
E há mais más notícias para os alarmistas-cultistas-vigaristas: não é o «aquecimento global» a causa para a seca na Califórnia; a camada de gelo da Antárctida (e também, já agora, a do Árctico) está maior e mais grossa (informa o Guardian, pelo que deve ser verdade…); contrariando a (falsa) certeza de «consenso» nesta área, mais um grupo alargado de cientistas – agora, são 100 - veio assumir que o «aquecimento global» parou ou, pelo menos, desacelerou. Pelo que afirmações ridículas e risíveis como as de que «2014 poderá ser o ano mais quente do último século e meio» e que os primeiros dez meses daquele «foram os mais quentes dos últimos 134 anos» só teriam alguma «validade» se nenhuns outros anos fossem considerados… e se não existissem satélites meteorológicos cujos dados que recolhem pudessem ser correctamente analisados.
Todavia, nem todas as evidências são suficientes para certas pessoas renegarem o embuste das «alterações climáticas», e evitarem reincidir, e reafirmar, a sua crença fanática através de declarações cada vez mais (se tal é possível) delirantes. Já se sabe que o «aquecimento global» é o culpado de tudo o que de mau acontece num planeta crescentemente «inabitável», desde a extinção de espécies animais ao recrudescimento do terrorismo, mas, recentemente, Naomi Klein, que tem um apelido «prestigiante» a defender, veio dar uma nova dimensão à «gravidade» do problema ao alegar que os cépticos são «racistas»… porque não se preocupam com os danos causados pelo AGA e países e pessoas de cor(es).
As crises de histeria destes lunáticos não seriam preocupantes se o actual presidente dos EUA não fosse – mas de facto, e infelizmente, é – também um adepto destas ilusórias teorias das temperaturas. E as (más) consequências dessa concordância tanto se fazem sentir internamente – com a EPA a emitir directivas que são consideradas inconstitucionais – como externamente – com Barack Obama a insultar um primeiro-ministro de um país aliado (mais um que o Nº 44 aliena), o australiano Tony Abbott, por este não alinhar na aldrabice do «aquecimento global». O discurso provocatório na Universidade de Queensland, em Brisbane, pode ter sido, na verdade, já uma etapa num processo de «internacionalismo climático» que a actual administração estará disponível para (tentar) implementar com o auxílio da ONU, já que, da parte do (novo e dominado pelo GOP) Congresso, é previsível que pouca ou nenhuma colaboração neste aspecto venha a ter.
Há muitas pessoas que deveriam oferecer a si próprias como «prenda» de Natal, ou tomar como decisão para o Ano Novo de 2015, a desistência de insistirem neste disparate. Tal seria positivo para todo(s) o(s) ambiente(s).
(Adenda - O MRC seleccionou as mais ridiculamente histéricas - ou as mais histericamente ridículas - afirmações de 2014 relativas ao «alarmismo climático».)

Sem comentários: