(Três adendas no final deste texto.)
Tivesse Barack Obama perdido em 2012 e muito provavelmente não estaria o Obamatório a entrar hoje no seu sexto ano de existência e de actividade. Na verdade, o ano cinco que agora termina muito provavelmente teria sido suficiente para fazer o «inventário», e o «balanço», de uma presidência que em quatro anos muito prejudicou os Estados Unidos da América, tanto interna como externamente. Agora, imaginem-se os danos adicionais que mais quatro anos poderão causar…
Tivesse Barack Obama perdido em 2012 e muito provavelmente não estaria o Obamatório a entrar hoje no seu sexto ano de existência e de actividade. Na verdade, o ano cinco que agora termina muito provavelmente teria sido suficiente para fazer o «inventário», e o «balanço», de uma presidência que em quatro anos muito prejudicou os Estados Unidos da América, tanto interna como externamente. Agora, imaginem-se os danos adicionais que mais quatro anos poderão causar…
Assim,
e enquanto ele continuar na Casa Branca, aqui estarei para ajudar a denunciar e
a desmascarar, para os cibernautas de língua portuguesa (e não só) que me dão o
privilégio de visitar regularmente este sítio, todas as malfeitorias que o
actual presidente e o Partido Democrata infligem aos EUA, malfeitorias essas em
relação às quais a generalidade da comunicação social portuguesa faz tudo o que
é possível para dissimular e desvalorizar. E há que reconhecer que,
aparentemente, estão a ter sucesso, porque de contrário não continuariam a
existir, na blogosfera (e não só), várias demonstrações – das mais «pesadas» às
mais «leves» - de ignorância e de preconceito relativamente ao que acontece do
outro lado do Atlântico…
…
Que eu faço por contrariar sempre que as detecto e que se justifica. Neste
âmbito ainda se encontra um pouco de tudo, incluindo temas que já são
«clássicos»: a justificação e a legitimidade da guerra do Iraque, e o impacto
daquela no património histórico do país; alusões às alegadas incapacidades de George
W. Bush e à alegada inumanidade de Dick Cheney; os membros do Tea Party que são
«extremistas»; Sarah Palin enquanto «idiota» ou «estrela cadente» que supostamente não distingue a Chechénia da República Checa (aqui e aqui). Também
surgiram assuntos, ou perspectivas, algo surpreendentes, tais como a suposta
«austeridade» que se verifica nos EUA com Barack Obama (muito pelo contrário),
ou a falência de Detroit como caso isolado (não é, apesar de ser de facto o
pior do género). Além da política e da economia, também pretextos para se
discutir a cultura: as implicações de filmes como «Lincoln» e «The Butler», se
Frank Miller é «fascista» e se Orson Scott Card é «racista» e «homófobo». De
caminho, um pequeno «desvio» para se contestar mais uma atoarda contra Israel…
2013 ficou assinalado na política norte-americana como o ano em que mais se
acumularam e se acentuaram os escândalos envolvendo Barack Obama e o Partido Democrata. Porém, isso não é apercebido lendo, vendo
e ouvindo unicamente a comunicação social portuguesa. De todas as «broncas»
apenas uma teve – aliás, ainda tem – considerável eco deste lado do Atlântico:
a das «escutas» feitas pela National Security Agency e as concomitantes
revelações feitas por Edward Snowden – o que se percebe, dadas as implicações
internacionais do caso, traduzidas na vigilância que a NSA também faz de muitos
«alvos» em todo o Mundo (incluindo Angela Merkel!), e não apenas nos EUA.
Quanto aos outros, tão ou mais graves como aquele, como o do IRS a perseguir e
a punir conservadores, o Departamento de Justiça a espiar jornalistas, a implementação
fracassada e fraudulenta do «ObamaCare» e – o pior de todos – o ataque em
Benghazi de que resultaram mortos e feridos por culpa da actual administração,
pouco se falou…
…
Pelo que se o Sr. Hussein for objecto de uma impugnação ou for suscitada a sua
demissão, o que não é de todo improvável dadas as ilegalidades em que está
implicado, serão bastantes os que em Portugal ficarão espantados. O que não
seria inesperado: não duvido de que muita gente neste país acredita que é o
Republicano o partido do racismo, da segregação e da escravatura.
(Adenda
–A 18 e a 19 de Janeiro últimos a RTP2 exibiu as duas partes de um documentário
– na verdade, uma acção de pura propaganda – a que deu o título «Barack Obama –
Grandes Expetativas». Ao menos por uma vez essa idiotice ilegal, inútil e
prejudicial chamada AO90 serviu para resumir correctamente uma situação… a de
que, com o actual presidente, os EUA estão mesmo a «espetar-se».)
(Segunda adenda – Simbólica e sintomática dos cinco anos da presidência de Barack Obama, e da incompetência e da irresponsabilidade que a caracterizam, é a escolha para próximo embaixador na Noruega: George Tsunis, de ascendência grega (!), milionário que foi dos maiores apoiantes financeiros do Nº 44 em 2012. Que, numa audiência no Senado no dia 22, demonstrou a sua ignorância – e a sua incapacidade – para o cargo ao classificar como extremistas, ou «elementos de franja» («fringe elements»), os membros de um dos partidos da coligação que suporta o governo norueguês, e, pior ainda, por, aparentemente, não saber que aquela nação escandinava é uma monarquia e não uma república. Previsivelmente, os visados já protestaram e exigiram um pedido de desculpas ao próprio BHO. Apetece dizer: é castigo por terem dado o Prémio Nobel da Paz ao Sr. Hussein!)
(Terceira adenda - Mais um candidato a embaixador que demonstra a sua ignorância. Mas ao menos este - Max Baucus, actual senador democrata pelo Montana, nomeado para a China - admite-o inequivocamente, afirmando perante o Senado que «não sou um verdadeiro especialista» naquele país. Enfim, é também assim que se faz a tal «política externa de sucesso» obamista...)
(Segunda adenda – Simbólica e sintomática dos cinco anos da presidência de Barack Obama, e da incompetência e da irresponsabilidade que a caracterizam, é a escolha para próximo embaixador na Noruega: George Tsunis, de ascendência grega (!), milionário que foi dos maiores apoiantes financeiros do Nº 44 em 2012. Que, numa audiência no Senado no dia 22, demonstrou a sua ignorância – e a sua incapacidade – para o cargo ao classificar como extremistas, ou «elementos de franja» («fringe elements»), os membros de um dos partidos da coligação que suporta o governo norueguês, e, pior ainda, por, aparentemente, não saber que aquela nação escandinava é uma monarquia e não uma república. Previsivelmente, os visados já protestaram e exigiram um pedido de desculpas ao próprio BHO. Apetece dizer: é castigo por terem dado o Prémio Nobel da Paz ao Sr. Hussein!)
(Terceira adenda - Mais um candidato a embaixador que demonstra a sua ignorância. Mas ao menos este - Max Baucus, actual senador democrata pelo Montana, nomeado para a China - admite-o inequivocamente, afirmando perante o Senado que «não sou um verdadeiro especialista» naquele país. Enfim, é também assim que se faz a tal «política externa de sucesso» obamista...)
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