terça-feira, 27 de agosto de 2024

Democratas pelo Donald

A Convenção Nacional Democrata, realizada na semana passada, entre 19 e 22 de Agosto, em Chicago, constituiu, como era previsível, a reunião magna dos mais incompetentes, bizarros, degenerados e perigosos políticos dos Estados Unidos da América. Foi um congresso: que confirmou a substituição... não democrática de Joe Biden e a sua substituição por Kamala Harris como candidato(a) principal à presidência dos EUA, e que, por não ter ainda apresentado qualquer programa eleitoral, a campanha de Donald Trump não hesitou em «oferecer-se» para lhe criar um; onde abundaram mentiras e mais mentiras sobre o Partido Republicano e DJT, este referido – negativamente, claro – mais vezes pelos oradores do que a economia, a segurança e a imigração, como se fosse ele que está actualmente na Casa Branca; onde não faltaram exemplos de uma hipocrisia tão descarada que nem Jon Stewart se coibiu de a apontar; que «beneficiou», qual «cereja no bolo» da perversidade, da presença, ao lado do local do evento, de um autocarro da Planned Parenthood onde os participantes podiam ir para efectuar, gratuitamente, abortos e vasectomias (e porque não eutanásias?); que mereceu a designação de «Commie Con» e justificou a de «Kamunism» para a «VP» (mas não VIP). Enfim, tratou-se de um evento radicalmente diferente daquele que os republicanos organizaram em Julho em Milwaukee.
Uma característica recorrente de praticamente qualquer ano eleitoral nos EUA, e em especial naqueles em que se realiza a eleição presidencial e as respectivas, prévias, convenções dos dois maiores partidos, é o «cortejo» de membros e de apoiantes, ou ex-membros e ex-apoiantes, de um partido que apelam ao voto no outro e/ou nos candidatos dele. Em Chicago os «burros» contaram com supostos «conservadores» como a oportunista Olivia Troye, o patético Adam Kinzinger e a traidora Stephanie Grisham – sim, o caso desta é efectivamente mais grave pela confiança que nela foi depositada durante bastante tempo por Donald e Melania Trump. Há ainda os casos do pomposo ridículo David French e da azeda elitista Liz Cheney, que, porém, não se deslocaram à «windy city». No entanto, estes nomes nada são, em dimensão e em impacto, aos que os «elefantes» têm conseguido – e «a procissão ainda vai no adro» - trazer do «outro lado». Em Milwaukee tiveram Amber Rose e Bobby Bartels, tão diferentes mas idênticos na coragem e na eloquência; mas foi logo no dia seguinte ao término da convenção democrata, e como que para atenuar ou mesmo anular o eventual efeito positivo (?) do discurso de Kamala Harris, que Robert F. Kennedy Jr. – ele próprio até aí um também candidato à presidência que primeiro quis concorrer no seu partido de sempre, que o sabotou, e por isso passou a independente – anunciou a sua desistência e o apoio a Trump. É mesmo um facto de invulgar importância que o filho de Robert Kennedy e sobrinho de John Kennedy apele ao voto num candidato republicano, e não será a vergonhosa reacção de alguns familiares, acríticos seguidores caninos do partido, que a anulará. Três dias depois foi a vez de Tulsi Gabbard confirmar – o que até nem seria necessário porque não é propriamente novidade – que também apoia DJT; ela tem igualmente um «peso» especial, pois, afinal, foi representante do Hawaii pelo PD e candidata à presidência em 2020, tendo durante um debate «destruído» Kamala Harris e assim contribuído para a desistência daquela.
Tanto Robert F. Kennedy Jr. como Tulsi Gabbard afirmam que já não se revêem no actual Partido Democrata, que este se tornou numa organização belicista, extremista, adversária da liberdade de expressão e indiferente ao bem-estar dos cidadãos norte-americanos. E são igualmente, no essencial, estes os motivos que têm levado outros correntes ou anteriores democratas, sejam eles famosos e influentes ou mais ou menos anónimos, a manifestarem a intenção de votarem em Donald Trump no próximo dia 5 de Novembro – ou antes, nos locais em que a votação antecipada é permitida. A lista, continuamente a ser actualizada (isto é, aumentada), é um verdadeiro exemplo de diversidade, e inclui, entre outros: Jacob Helberg, executivo em Silicon Valley e que em 2020 contribuiu para a campanha de Joe Biden; Kwame Kilpatrick, ex-presidente da câmara de Detroit; Allison Huynh, empresária de novas tecnologias e que em 2008 contribuiu para a campanha de Barack Obama; Amir Odom, influenciador nos media sociais e antigo apoiante da Black Lives Matter; Will Pierce, activista por Biden em 2016; David Marcus, ex-presidente da PayPal e ex-vice-presidente da Facebook; a estes juntem-se ainda os exemplos, e as experiências, de P. Rae Easley, Jade Gilum e Melissa Chapman; e não se deve esquecer os que, por enquanto, não declararam o seu apoio a Donald Trump, mas que deverão fazê-lo, ou, pelo menos, votar nele secretamente, como Bill Ackman, além de outros milionários e bilionários. Sejam ricos ou não, s(er)ão cada vez mais os que reconhecem que certamente não será com Kamala Harris como Presidente que as suas situações irão melhorar.       

quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Muito pior do que Watergate

A tentativa de assassinato de Donald Trump no passado dia 13 de Julho em Butler, na Pensilvânia, durante um comício constituiu uma notícia de tal modo avassaladora que quase fez esquecer, pelo menos durante algum (pouco) tempo, aquele que tinha sido até então o grande facto da campanha presidencial para as eleições de Novembro deste ano. Concretamente, o de que a prestação de Joe Biden no debate com DJT – realizado em Atlanta, Geórgia, a 27 de Junho último e transmitido pela CNN – foi tão má que de imediato o «alarme» soou em todo o Partido Democrata, levando esta agremiação de perversos malfeitores, e em especial os seus elementos mais influentes (Barack Obama, Chuck Schumer, Nancy Pelosi, Bill e Hillary Clinton), a iniciarem um autêntico «golpe palaciano», que incluiu ameaças de invocação da 25ª Emenda e de cortes de financiamento, que conduziria enfim, a 21 de Julho, ao anúncio – através de uma mensagem no Twitter/X e não numa comunicação televisiva ao país – pelo actual «residente» que abandonava a corrida e que a sua «vice» - a que não faltam vícios – passava a ser a candidata.
O que aterrorizou os «burros» foi que praticamente todo a população do país viu, nos seus ecrãs, aquilo que antes só metade sabia: que Joe Biden é um demente destroço (de Delaware), incapaz de pensar, falar e mover-se coerentemente. E como desta vez os órgãos de comunicação social «estabelecidos», divisões de propaganda do Partido Democrata, não conseguiram fazer o que têm feito nos últimos quatro anos, ou seja, disfarçar, omitir, mentir, tornou-se indubitável que o tarado de Wilmington não reunia as condições mínimas para continuar a ser o candidato «campeão» dos esquerdistas «progressistas». Porém, estes pervertidos não estão com isto a duvidar das, a questionar as, suas péssimas, destrutivas políticas, que alegadamente foram implementadas com Biden na liderança; eles não se arrependem do que têm feito. O que acontece é que não convém ter alguém a simbolizá-las que seja um evidente deficiente mental (e físico); necessitam de alguém com um mínimo de «normalidade» para dar à sua ideologia hedionda um aspecto minimamente respeitável. E o velho Joe já não conseguia dar, e há muito tempo, conta do recado. O certo é que muitos foram os que participaram nesta «farsa» que foi, é, a «presidência» de Joe Biden, que, não restam quaisquer dúvidas, nunca foi autor – nem, provavelmente, conhecedor – das decisões tomadas oficialmente por si. É um encobrimento que dura desde 2020, a um nível como nunca houve na história dos EUA, um escândalo muito pior do que Watergate, cujos 50 anos do seu culminar – a demissão de Richard Nixon – se assinalam, aliás, hoje.
Kamala Harris é uma das principais culpadas, cúmplices, deste encobrimento e deste escândalo. É difícil não a considerar uma comunista, e, por estar à esquerda, pode contar com o apoio dos «merdia» para (tentar) fazer «desaparecer» as suas insuficiênciasNão tem, além de qualquer qualidade, qualquer legitimidade enquanto candidata principal porque só alcançou o cargo de vice-presidente por ser uma mulher e – supostamente – negra, não uma afro-americana mas sim jamaicana-indiana, e deste modo assegurar a «diversidade» que os «azuis» tanto prezam; os imbecis do costume apressaram-se a condenar Donald Trump por ter tido o «atrevimento» de abordar a questão da sua identidade, mas, na verdade, são os democratas que fazem sempre da cor da pele, da ascendência e da etnia factores primordiais em política, em vez da competência, do mérito e do conteúdo do carácter. Recorde-se que Kamala, na campanha para a eleição presidencial de 2020, desistiu antes de se realizar a primeira eleição nas primárias – depois de um debate em que foi «destruída» por Tulsi Gabbard – pelo que não obteve um único voto e, logo, ficou «classificada» em... último lugar. Agora, e de uma certa forma, a mesma coisa voltou a acontecer: apenas o nome de Joe Biden apareceu nos boletins de voto durante a  primária democrata – mais uma vez adulterada porque o DNC não hesitou em pôr outros candidatos, entre os quais Robert F. Kennedy Jr., fora da corrida – mas é Harris quem «herdou» esse resultado. Ora, sempre hipócritas, os «burros» que dizem ser os defensores da democracia conduziram um processo de nomeação nada democrático, e esperam que na próxima convenção do partido, que irá decorrer em Chicago entre 19 e 22 deste mês, KH seja, na prática, «coroada» sem sofrer grandes incómodos. No entanto, sabendo-se que as bases do PD estão cheias de rufias depravados, será melhor as «elites» prepararem-se para alguns problemas.   
Entretanto, Kamala Harris já escolheu o seu «parceiro» de corrida, o seu candidato a vice-presidente: Tim Walz, actual governador do Minnesota. E pode-se dizer que – pelo menos política e ideologicamente – foram feitos um para o outro: em 2020, aquando dos motins em reacção à morte de George Floyd, permitiu que parte significativa de Minneapolis fosse destruída, saqueada e incendiada, enquanto a senadora da Califórnia promovia um «fundo de liberdade» destinado a angariar dinheiro para tirar os criminosos da cadeia. Walz é, sob uma aparência «normal» de «midwesterner», um extremista degenerado adepto de praticamente todas as modernas atrocidades «progressistas», incluindo mutilação de menores à revelia dos pais, despenalização da pedofilia, imigração ilegal descontrolada, radicais imposições «verdes» e censura generalizada. Todavia, revelações recentes e irrefutáveis de que ele mentiu durante décadas sobre a sua carreira militar têm o potencial de danificar, e até de terminar, a sua «promoção». Uma «novela» a cujos «próximos capítulos» se deverá sem dúvida estar atento.