sábado, 8 de junho de 2024

A verdade sobre a «condenação» de Trump

30 de Maio de 2024, quando pela primeira vez na história do país um seu Presidente foi condenado num julgamento, é outro dia que viverá em infâmia na história dos Estados Unidos da América. Estou eu, com esta afirmação, a equiparar os democratas, tanto antigos como contemporâneos (são todos trampa, apesar de consistências diferentes), aos japoneses que atacaram Pearl Harbor a 7 de Dezembro de 1941? Sim, estou. 
Os «burros» são inimigos internos, terroristas domésticos, e primeiro manifestaram em último grau essa (má) essência ao terem causado a Guerra Civil para manterem a escravatura. Actualmente, voltam a tentar destruir o país, mas de outras formas: por um lado, abrindo, «escancarando» a fronteira para que entrem ilegalmente milhões de pessoas; por outro, o que é tão ou mais grave, manipulando, instrumentalizando o aparelho estatal federal, e muito em especial o sistema de justiça, para perseguir e punir os republicanos, invariavelmente por crimes inexistentes. Donald Trump não é, de facto, o único a ser visado, e deve-se destacar as situações actuais de dois dos seus ex-conselheiros na Casa Branca: Peter Navarro já está na prisão e Steve Bannon está quase lá. Não é uma surpresa, infelizmente, que os «azuis» assim se comportem, porque eles são consistentemente, intrinsecamente, malignos; e, entretanto, perderam a pouca vergonha que ainda tinham e já nem se preocupam em disfarçar. O que é mais preocupante é que os «encarnados» não reajam adequadamente, muitos dos quais ainda estão convencidos de que o outro partido e os seus membros são respeitáveis. Mas não são; e, depois do que aconteceu no final do mês passado, é bom que as últimas dúvidas se tenham desvanecido de vez, e que os «elefantes» se convençam definitivamente de que têm de combater o «fogo» com o «fogo»...
... Apesar de o seu «fogo» não ser «fátuo» como o dos democratas, ou seja, entre estes não falta quem tenha mesmo cometido verdadeiros crimes. Não é o caso do Nº 45. Esta é a verdade sobre a «condenação» de Donald Trump, e quem diga o contrário, quem a conteste, não merece qualquer credibilidade, não é digno de um mínimo de respeito: foi uma fantochada, uma palhaçada, num «julgamento» mais típico de um país do terceiro mundo, de uma «república das bananas» africana ou latino-americana, dos processos estalinistas dos anos 30 do século passado ou, mais tarde, nos anos 60, das sentenças sumárias da revolução cultural chinesa. O que se desenrolou naquele tribunal em Nova Iorque e que culminou no passado dia 30 constituiu um «festival» de incompatibilidades e de conflitos de interesses, totalmente isento de legalidade e de validade, tanto na forma como no conteúdo: um juiz, Juan Merchan, que não só havia feito afirmações públicas criticando Trump mas que também contribuiu financeiramente para a campanha de Joe Biden, com uma filha que é consultora para o PD, que impediu a audição como testemunha de uma pessoa que seria favorável a DJT e que, cúmulos do descaramento, autorizou que fosse a acusação a última a pronunciar-se e não a defesa (ao contrário do habitual e normal em qualquer tribunal) e «instruiu» os jurados – todos democratas, claro – que não tinham de ser unânimes para se obter um veredicto de culpado; além de um procurador democrata, Alvin Bragg, eleito com o apoio de George Soros e que prometeu «apanhar» Donald Trump fosse de que maneira fosse; nunca se tornou evidente qual o «crime» de que o bilionário era acusado, mas o «caso» foi baseado num «non-disclosure agreement» celebrado com a actriz Stormy Daniels na sequência, supostamente, de uma relação sexual, e que, no fundo, representa uma acção de chantagem e de extorsão de que Trump foi a verdadeira vítima; um pagamento deste tipo não é ilegal e existe toda uma jurisprudência com vários exemplos que o demonstra; porém, e no limite, a ter existido uma irregularidade no âmbito financeiro e eleitoral ela mereceria no máximo uma multa, mas já havia prescrito enquanto «misdemeanor», tendo sido no entanto «promovida» por Bragg, e artificialmente, para uma «felony»; enfim, que detalhe poderia ser mais revelador do ridículo desta farsa do que o de a testemunha principal contra DJT, e seu antigo advogado, Michael Cohen, um mentiroso compulsivo com cadastro e experiência de prisão, ter admitido que havia roubado dinheiro ao seu antigo patrão?
Podem ser obtidas explicações muito mais completas e esclarecedoras sobre o absurdo deste processo – sim, kafkiano – lendo e/ou ouvindo, entre outros, Elie HonigJonathan TurleyMegyn KellyPaul IngrassiaSteven Calabresi. Todavia, mais do que os pormenores jurídicos, são os aspectos políticos que em última instância mais se destacam. Os democratas sabem perfeitamente que o mais provável é que esta «condenação» seja prontamente revertida num apelo a um tribunal superior, e que não será por aquela que conseguirão pôr Donald Trump atrás das grades; eles ainda têm outras hipóteses, nos outros processos igualmente sem mérito que intentaram noutras cidades. Contudo, o mais importante era, nem que fosse durante alguns, poucos, meses, e como «arma» de campanha eleitoral, poderem afirmar que Trump é agora um «convicted felon», e os «suspeitos do costume» já começaram a fazê-lo em permanência. E daí? Em contrapartida, e o que é muito mais grave, Joe Biden é um «demonstrable traitor».

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