quarta-feira, 5 de junho de 2013

É «português», é parvo…

… E tem um penteado ridículo. Porém, a excentricidade capilar de Ernest Moniz nem é o seu maior problema ou defeito. Este descendente de emigrantes açorianos, professor de Física no Instituto de Tecnologia do Massachusetts, nomeado por Barack Obama como novo Secretário da Energia, e confirmado pelo Senado em Abril último, em substituição de Steven Chu, demonstra, apesar do seu doutoramento, toda a sua parvoíce emproada ao acreditar na existência de «alterações climáticas», de «aquecimento global» em consequência da actividade humana, e, pior, ao afirmar que tal «certeza» não é discutível, que está cientificamente comprovada, que é um caso encerrado.
Sempre prontos para acusarem os conservadores de serem «anti-ciência», os liberais é que são, sim, os maiores adversários do (autêntico) conhecimento, por darem crédito ao que é uma enorme aldrabice, a uma gigantesca fraude – o alegado «consenso a 97%» mais não é do que batota, tanto que em 2008 já eram mais de 31 mil os cientistas que haviam assinado uma petição negando o dito cujo; e por, contrariando os mais básicos preceitos científicos, considerarem tal charlatanice irreversível. É, também aqui, a apregoada «tolerância» que mais não é do que um disfarce do mais arreigado totalitarismo. Totalitarismo esse que por vezes assume a forma de uma quase nova Inquisição, quando dois «professores» (na Califórnia, claro!) travestidos de Torquemada queimam – literalmente! – não, felizmente, os novos «hereges» mas sim os livros que eles escrevem! É a concretização de «Fahrenheit 451» de Ray Bradbury, é a «recuperação»… de velhos, e muito maus, hábitos nazis!
Estes «alarmistas fundamentalistas» mostram uma «fé» aparentemente inquebrável. Recusam a realidade, todos os factos científica, empírica e quotidianamente comprováveis; nenhuma evidência parece ser forte o suficiente para os demover do seu fanatismo. Os Invernos estão cada vez mais frios e prolongados, a neve – que alguns alvitraram que, em certos países, estaria em risco de extinção – cada vez mais omnipresente. Aliás, ainda no mês passado, o cenário no Norte do Estado de Nova Iorque era o de uma brancura quase imaculada… e Ernest Moniz talvez não tenha chegado a saber (mas devia) que, no país dos seus antepassados, mais concretamente na Serra da Estrela, nevou… a meio de Maio! Entretanto, sucedem-se as notícias relativas a: uma paragem «inexplicada» no «aquecimento global» desde… 1998; ou, por outras palavras, que o «aquecimento global» parou há… 16 anos; ou, por outras palavras, que se registou um «hiato de 20 anos» no aumento das temperaturas.
Mas será que aquelas chegaram mesmo a aumentar? Em 1975, na Newsweek, atribuía-se a culpa pela ocorrência de tornados ao… «arrefecimento global»! Agora, como se sabe, tais catástrofes naturais, como furacões e até quedas de neve, que sempre existiram, resultam do «aquecimento global»… Duvidar que este existe é, segundo Jeffrey Kluger, «editor sénior» (senil?) na Time, equivalente a duvidar de que a Terra é redonda ou de que o homem foi à Lua… Histericamente, Barbara Boxer exige uma «taxa do (sobre o) carbono», porque este «pode custar-nos o planeta»! BB bem que poderia começar por aplicar uma taxa sobre si própria, um composto de carbono com pouca utilidade… É certo que ela mais não faz do que ecoar Al «Jazeera» Gore, o que «gorou-se» ao vender a Current TV, e cujas intervenções públicas são recebidas com cada vez maior cepticismo – por exemplo, leiam-se os comentários a este artigo no Hollywood Reporter… E nem quando uma audiência no Congresso sobre «aquecimento global» é cancelada devido a uma… tempestade de neve, que paralisou grande parte de Washington, tal parece ser percebido pelos «fiéis» como um sinal, um aviso (irónico) da Natureza de que já estão a exceder-se no ridículo…
Enfim, Ernest Moniz chegou ao cargo que agora ocupa porque muito dificilmente o Sr. Hussein escolheria alguém que não seguisse acriticamente a «cartilha» democrata do ambiente, que inclui igualmente a aposta nas – ainda dispendiosas e ineficientes – energias «limpas»; e, com efeito, o (não honesto) «Ernesto» é de opinião de que se deve triplicar o preço do carbono como forma de impor aquelas. Respeitar não só o bom senso mas também as regras do mercado não é com ele nem com o seu chefe. Este, recorde-se, afirmou que é «um firme crente nas mudanças climáticas» (outra maneira enganadora de dizer «change we can believe in») e que não tem muita paciência para os que negam aquelas. Barack Obama tem, pois, no Departamento de Energia mais uma «voz do dono» obediente. E àqueles que se indignarem por eu estar a compará-lo a um cão faço notar que Moniz partilha com Bo a ascendência portuguesa e talvez o mesmo tipo de pilosidade na cabeça…

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