Há
pouco mais de dois anos «previ» que, em 2019 e em 2020, o confronto político
nos Estados Unidos da América iria ser pior, agravar-se, em relação ao que
acontecera nos anos anteriores, principalmente por causa da eleição
presidencial que inexoravelmente se aproximava, dia após dia, semana após
semana, mês após mês. E acertei no meu «palpite», embora nem eu – nem, muito
provavelmente, a maioria esmagadora das pessoas, ou pelo menos as que
acompanham mais de perto o que acontece no outro lado do Atlântico – minimamente
adivinhasse ou suspeitasse, até mesmo em «pesadelos» mais tenebrosos, como o
ano passado se revelaria infernal.
Afinal, em 2020 houve: uma (tentativa de)
impugnação (remoção) de Donald Trump como Presidente por ele ter solicitado
informações ao seu homólogo ucraniano sobre os vários negócios obscuros e
potencialmente ilegais da família Biden – algo que seria confirmado
posteriormente; uma pandemia como não havia desde um século antes, que, tal
como os «confinamentos» sanitários e anti-democráticos que causou, foi
«exportada» pela China, dela resultando (até agora) quase dois milhões de mortos e ainda a (auto-)destruição
de quase todas as economias do Mundo – incluindo a dos EUA, em especial nos
estados governados por democratas, que culparam Trump pela calamidade em vez
dos comunistas chineses; uma onda de violência urbana, mais concretamente em
cidades controladas por «burros» há décadas, feita de motins, roubos, agressões
e homícidios, destruições e incêndios; e, last mas decididamente não o least,
uma campanha, quase de certeza coordenada, de fraude eleitoral perpetrada em
meia dúzia de estados e, mais especificamente, em outras tantas cidades
controladas por «burros» há décadas, de que terá resultado a ilegítima, ilegal «eleição»
de Joe Biden como presidente.
Considerando
tais e tantos funestos acontecimentos, é compreensível e até inevitável que a
retórica os reflectisse. Não faltaram, pois, talvez ainda mais afirmações do
que antes, expelidas por democratas, que se «distinguiram» pelo insulto, pela
mentira, o ridículo e o idiótico, pelo incitamento, indirecto ou mesmo directo,
à violência contra os seus adversários tornados inimigos – apesar de (muit)os
republicanos, ingenuamente, continuarem a não retribuir a «delicadeza». Assim,
várias foram as «candidatas» (frases e pessoas) ao título de «mais estúpida de
2020», e entre elas estiveram: «Eles vão arder no Inferno se puserem as mãos
naquela Bíblia», Spike Lee; «Nós estávamos totalmente empregados durante a
escravatura», James Clyburn; «A razão porque estamos na crise em que estamos
hoje não é por causa de algo que a China fez», Chris Murphy; «Os republicanos
agora querem que nós aceitemos a morte em massa», Paul Waldman; «Eu votaria em
Joe Biden se ele fervesse bebés e os comesse», Katha Pollitt; «O presidente vai
tentar roubar esta eleição», Joe Biden; «Os republicanos no Senado estão a
tentar safar-se de um assassinato, o de George Floyd», Nancy Pelosi; «O
escândalo Covid de Trump faz com que o que Nixon fez em Watergate pareça
inocente, ninguém morreu no escândalo Watergate», Andrew Cuomo; «O Partido
Republicano é um bordel político gigante que basicamente se aluga a si próprio em
cada noite a quem quer que seja que dê energia à sua base», Thomas Friedman; «No
fim mostrar-se-á que Trump tem sido o mais prejudicial traidor da Guerra Fria
desde os Rosenbergs, pelo menos olhando para o lado enquanto Putin saqueava as
nossas segurança, política e economia, não fosse Trump presidente ele seria
processado por traição», Howard Fineman; «Ele é o pior presidente que alguma
vez vimos, ele não apenas provou que é incompetente mas que é, com efeito,
verdadeiramente desumano», Christopher Cuomo.
Apesar
de «fortes» pretendentes ao «almejado» título de «a mais estúpida» do ano
passado, nenhuma das acima reproduzidas «cagadelas florais» foi tão má - isto é, tão hilariantemente exagerada e
patética – como uma que foi proferida por Elizabeth Warren: «Donald Trump
ameaça a existência da vida humana, de toda a vida, neste planeta». Sim, tal
como a sua camarada Nancy Pelosi, que «ganhou» em 2019, a senadora pelo
Massachusetts também é adepta das -
obviamente completamente infundadas – acusações apocalípticas. Quando, como é o
caso de qualquer democrata, nenhuma outra «qualidade» se tem além de
incompetência e de maldade, «progressivamente» maiores crises de ódio tornam-se
habituais. E eles assim continuarão enquanto não acreditarem que poderão sofrer
(dolorosas mas merecidas) consequências pelo seu vil comportamento.
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