domingo, 30 de dezembro de 2018

Em 2019 e 2020 será pior

Se algo caracterizou politicamente o ano de 2018 nos Estados Unidos da América foi a crescente violência de democratas, de esquerdistas, contra republicanos, direitistas, volência principalmente verbal mas também, por vezes, física: a lista que John Nolte começou a elaborar em 2015 regista, na última contagem, quase 650 incidentes de vários tipos, que afectaram não apenas cidadãos comuns mas também figuras públicas – os últimos doze meses ficaram igualmente assinalados pelo acentuar da inquietante tendência de políticos do GOP, na administração ou no Congresso, serem incomodados, quiçá ameaçados, no próprio Capitólio (!), nas ruas, em restaurantes, em cinemas, até nas suas casas. Kirstjen Nielsen, Lindsey Graham, Mitch McConnell, Ted Cruz, Sarah Sanders, entre outros, foram alvos de uma táctica de bullying que Maxine Waters, máximo exemplo excrementício da escumalha «progressista», sonora e articuladamente anunciou e incentivou.
Neste aspecto 2018 foi pior do que 2016 e 2017, mas, infelizmente, deverá ser superado por 2019 e 2020, à medida, compreensivelmente, que ficar menos distante no tempo a próxima eleição presidencial. Donald Trump continua(rá) a ser, obviamente, o alvo principal da mais intensa, insana, campanha de ódio – expressa tanto em, sim, fake news, notícias falsas como em «análises», «comentários» insultuosos – alguma vez vista nos EUA contra um presidente, mas tal não o afecta muito, quanto mais não seja porque, de certo modo, ele «se põe a jeito» para isso pelo seu estilo. O «caos» que ele supostamente estará a inflingir ao país, de que os seus opositores o acusam, mais não é do que a projecção que aqueles fazem do seu estado de espírito… e do estado da sua ideologia, cada vez mais em perigo devido à acção implacável da actual administração. Pelo que o consequente e crescente desespero traduz-se nas mais inacreditáveis – e quantas vezes hilariantes – mentiras, insinuações, distorções. Variações, enfim, de dois risíveis «motes» centrais: o Nº 45 é um ditador em potência que quer impôr ao país uma ditadura efectiva; e é um agente, «fantoche», lacaio, de potências estrangeiras – a Rússia, a Arábia Saudita, ambas, ou outras. Evidentemente, e ao contrário do que os delírios histéricos de pessoas com inegáveis problemas mentais como Malcolm Nance podem dar a entender, nenhuma daquelas acusações até hoje foi provada.
Eis o cerne da questão: DJT cometeu o (duplo) «pecado» imperdoável de ter derrotado a «escolhida», a «predestinada» (ou nem tanto como isso…) Hillary Clinton na corrida para a Casa Branca, e, ao mesmo tempo, cobrir de ridículo todos aqueles (e foram muitos), na política, no «jornalismo» e no «entretenimento», que garantiam, rindo, que ele nunca ganharia. Se não conseguiram impedir que ele vencesse e que tomasse posse… então passaram a tentar derrubá-lo. E todos os motivos, todos os pretextos, não importa quão anedóticos, servem: agora, depois da (fictícia) «ajuda do Kremlin» e do (irrelevante) pagamento a duas ex-amantes (que, note-se, cometeram chantagem e extorsão), é a demissão de James Mattis de Secretário da Defesa por discordar da decisão – que constitui mais uma promessa de campanha cumprida – de Trump de retirar tropas da Síria que é apresentada como argumento para impugnação! Por esta «lógica», Barack Obama deveria ter sido objecto de impeachment três vezes, já que nos seus oito anos enquanto presidente teve quatro SdD, tendo cada um permanecido no cargo cerca de dois anos… precisamente o mesmo que Mattis!
Para a esquerda sobre-excitada, histérica, tudo ou quase pode ser mais um sinal do apocalipse, uma catástrofe, uma tragédia. Como por exemplo o mais recente shutdown do governo federal, que na verdade não é um encerramento total e até parcial da burocracia mas sim apenas um conjunto de perturbações, mais ou menos abrangentes consoante os casos, de alguns serviços, em que ninguém deverá perder o emprego e, no «cenário» mais «grave», há quem seja remunerado mais tarde e tenha «direito» a alguns dias extra de férias. Para os democratas, autoritários e mesmo totalitaristas por vocação, a ideia de qualquer parte, parcela do Estado, por mais pequena, não mais do que uma repartição, estar fechada e não funcionar, é um pesadelo; pelo contrário, para os republicanos, desconfiados por natureza de qualquer poder público, esta situação só tem atractivos e vantagens, pelo que quanto mais tempo ela durar melhor será, porque isso significa menos oportunidades para que funcionários não propriamente isentos cometam abusos. Outro exemplo da frenética hipocrisia do PD é dado pelas reacções às recentes mortes de duas crianças que integra(va)m o constante contingente de imigrantes ilegais, ocorridas já em solo americano; a responsabilidade, obviamente, é dos pais, que arrasta(ra)m os filhos numa viagem cheia de perigos e por isso coloca(ra)m as suas vidas em risco, pela fome, pela sede, cansaço, doença; melhores ficam eles agora quando são separados dos alegados pais (que nem sempre o são); e os que actualmente gritam contra Donald Trump onde estavam durante a presidência de Barack Obama, quando vários «não documentados» morreram sob custódia das autoridades e outros, jovens, foram entregues a traficantes humanos?   
A verdade dos factos não interessa aos democratas, para os quais mentir é tão natural como respirar. Aliás, para eles muitas, tantas, vezes o que hoje é verdade amanhã é mentira. Para o comprovar mais uma vez veja-se – e escute-se – Chuck Schumer, que agora garante que Donald Trump não terá a sua muralha mas que há poucos anos alertava para os perigos da imigração ilegal e de como eram necessárias mais maneiras de fortalecer a fronteira. Note-se que num passado muito recente esta era igualmente a posição tida por outros «azuis» de topo como Harry Reid, Hillary Clinton e até Barack Obama. Presentemente, a tolerância e inclusive o incentivo ao crime por parte dos «D’s» é tal que a criação e a manutenção de cidades e estados «santuários» para protecção – isto é, impedimento da captura e da extradição – de criminosos estrangeiros se tornou elemento fulcral do programa ideológico do PD. Resultado? Cada vez mais cidadãos norte-americanos são vítimas de ilegais, sendo o mais recente um polícia na Califórnia.
Por tudo isto, e considerando também que a malevolência dos «burros» é um fenómeno antigo, só por ingenuidade ou mesmo estupidez é que os «elefantes» podem pensar que os seus opositores político-ideológicos são «normais» e que merecem respeito, que com eles é possível manter um diálogo honesto e construtivo. Os que militam e apoiam (n)o partido de Eugene «Bull» Connor, Robert Byrd e George Wallace são inimigos e como tal devem ser tratados.

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