Seria sempre
uma tarefa difícil escolher a mais estúpida frase, declaração, afirmação de
2018 no âmbito da política norte-americana. Essa dificudade só tem aumentado
nos últimos anos, devido à crescente agressividade, e até insanidade, da
esquerda dos EUA, do Partido Democrata. Porém, foi feita a escolha, e esta
revela desde logo um aspecto desagradável e talvez mesmo
surpreendente: as três «finalistas», que receberam as «medalhas» com o
«bronze», a «prata» e o «ouro» da imbecilidade e da injúria foram todas
proferidas por mulheres. Não era suposto elas serem mais sensatas e mais
comedidas do que os homens? Aparentemente, e pelo menos na disputa ideológica
que acontece no outro lado do Atlântico, não… Assim, e correndo o «risco» de
ser apelidado de misógino e de sexista, passo a apresentar…
… O terceiro
lugar, que vai para Jessica Valenti, que «tuitou» que Dana Loesch (activista de
direita e porta-voz da National Rifle Association, a mais antiga e mais
importante organização de defesa e de promoção da segunda emenda da Constituição)
«invocando as armas como um meio de evitar violações é desgostoso» (a última
palavra foi toda escrita em maiúsculas). Tal posição só é inacreditável para
quem não sabe qual a posição dos «burros» neste assunto, que não se importam e
até preferem que os cidadãos comuns estejam indefesos perante, e sejam vítimas
de, todo o tipo de crimes e de criminosos – que os democratas protegem e promovem
– de modo a diminuir ao máximo a possibilidade de que essas armas venham a ser
usadas num eventual levantamento popular contra o Estado. Segue-se…
… O segundo
lugar, que vai para Joan Walsh, que «tuitou» que a Planned Parenthood (a maior entidade,
ou empresa, norte-americana no negócio de execução de abortos e de
comercialização do despojos humanos que decorrem daqueles para «investigação»
científica, mas que, apesar disso, continua a receber anualmente dezenas de milhões
de dólares em fundos públicos alocados pelo Congresso) «está a matar ninguém». Tal
posição só é inacreditável para quem não sabe qual a posição dos «burros» neste
assunto, em que muitos (a até a maioria?) preconizam que a «interrupção
voluntária da gravidez» pode ser feita aos nove meses de gestação; para eles o
feto só se torna criança quando sai do ventre da mãe – e não, como a ciência o
demonstra, quando passa a ter um coração que bate. Crença que, aliás, é
reminiscente daquela que os democratas tinham no século XIX, que «validava» a
sua prática esclavagista e que causou a eclosão da guerra civil – a de que os
negros eram apenas «três quintos» de um ser humano; não é por acaso que, no
final dos anos 60, eles substituíram a segregação pelo infanticídio – mudança consagrada
com o caso «Roe vs. Wade» - como a sua grande «causa». Segue-se…
… O primeiro
lugar, que vai para Mika Brzezinski, que numa emissão (em directo) de «Morning
Joe», o programa diário matinal que co-apresenta na MSNBC, questionou a
moralidade do secretário de Estado, Mike Pompeo, perguntando «aquilo é um patriota a falar? Ou um pretendente a rapaz de rabo de um ditador?» Poder-se-á
argumentar que esta ofensa não é mais grave ou revoltante do que alegar que as
mulheres não deveriam poder armar-se para se defenderem de violadores, ou que
abortar não é matar. No entanto, é precisamente o carácter personalizado e
injusto do insulto, juntamente com a dualidade de critérios, a hipocrisia, que
demonstram mais uma vez como à esquerda é praticamente impossível encontrar um
fluxo minimamente constante e consistente de civismo e de honestidade
intelectual, que justificam o «triunfo» deste ano. Note-se como os ataques
homofóbicos, a homofobia, mesmo que sob a capa do humor, deixam de ser inaceitáveis…
quando são os democratas a fazê-los. Registe-se como Joe Scarborough, apesar
das suas sucessivas e cada vez mais ridículas diatribes contra Donald Trump,
foi «superado» neste âmbito pela sua colega e esposa. Pretendeu ela afirmar que
anteriores responsáveis pelos negócios estrangeiros dos EUA, e os respectivos
chefes de Estados que serviram, não mantiveram relações diplomáticas, ainda que
contrafeitos, com vários regimes e figuras ditatoriais, ou, vá lá, dúbias? E que
alguns deles não adoptaram, ao contrário de Pompeo (que, recorde-se e
saliente-se, exerceu previamente o cargo de director da CIA) e de Trump,
posições algo embaraçosas? Como John Kerry, que deixou que o seu homólogo do
Irão lhe gritasse numa das reuniões relativas ao famigerado acordo que
proporcionaria ao fanático regime de Teerão milhões de dólares em notas vindas
de Washington? Como Barack Obama, que literalmente prometeu a Vladimir Putin
«mais flexibilidade» e que literalmente se curvou perante o rei da Arábia
Saudita?
Entretanto, e infelizmente, já há uma forte
«candidata» - a frase e a mulher que a profere – a mais estúpida de 2019. Pouco
depois de ser empossada como uma das novas representantes democratas na Casa,
Rashida Tlaib, descendente de «palestinianos» e notória anti-semita (rejeita a
existência de Israel e apoia a campanha BDS), afirmou publicamente que prometeu
a um dos filhos (!!) que «vamos impugnar o f*d*lh** da mãe» - referindo-se,
obviamente, a Donald Trump. Mas que «bom» exemplo! Poderia dizer-se que é um
arranque de… estrondo se tal não evocasse uma possibilidade perturbante: o que
garante que Tlaib não acabe por se fazer explodir no Capitólio depois de gritar
«Allahu akbar»?
Sem comentários:
Enviar um comentário