quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

A mais estúpida de 2018

Seria sempre uma tarefa difícil escolher a mais estúpida frase, declaração, afirmação de 2018 no âmbito da política norte-americana. Essa dificudade só tem aumentado nos últimos anos, devido à crescente agressividade, e até insanidade, da esquerda dos EUA, do Partido Democrata. Porém, foi feita a escolha, e esta revela desde logo um aspecto desagradável e talvez mesmo surpreendente: as três «finalistas», que receberam as «medalhas» com o «bronze», a «prata» e o «ouro» da imbecilidade e da injúria foram todas proferidas por mulheres. Não era suposto elas serem mais sensatas e mais comedidas do que os homens? Aparentemente, e pelo menos na disputa ideológica que acontece no outro lado do Atlântico, não… Assim, e correndo o «risco» de ser apelidado de misógino e de sexista, passo a apresentar…
… O terceiro lugar, que vai para Jessica Valenti, que «tuitou» que Dana Loesch (activista de direita e porta-voz da National Rifle Association, a mais antiga e mais importante organização de defesa e de promoção da segunda emenda da Constituição) «invocando as armas como um meio de evitar violações é desgostoso» (a última palavra foi toda escrita em maiúsculas). Tal posição só é inacreditável para quem não sabe qual a posição dos «burros» neste assunto, que não se importam e até preferem que os cidadãos comuns estejam indefesos perante, e sejam vítimas de, todo o tipo de crimes e de criminosos – que os democratas protegem e promovem – de modo a diminuir ao máximo a possibilidade de que essas armas venham a ser usadas num eventual levantamento popular contra o Estado. Segue-se…
… O segundo lugar, que vai para Joan Walsh, que «tuitou» que a Planned Parenthood (a maior entidade, ou empresa, norte-americana no negócio de execução de abortos e de comercialização do despojos humanos que decorrem daqueles para «investigação» científica, mas que, apesar disso, continua a receber anualmente dezenas de milhões de dólares em fundos públicos alocados pelo Congresso) «está a matar ninguém». Tal posição só é inacreditável para quem não sabe qual a posição dos «burros» neste assunto, em que muitos (a até a maioria?) preconizam que a «interrupção voluntária da gravidez» pode ser feita aos nove meses de gestação; para eles o feto só se torna criança quando sai do ventre da mãe – e não, como a ciência o demonstra, quando passa a ter um coração que bate. Crença que, aliás, é reminiscente daquela que os democratas tinham no século XIX, que «validava» a sua prática esclavagista e que causou a eclosão da guerra civil – a de que os negros eram apenas «três quintos» de um ser humano; não é por acaso que, no final dos anos 60, eles substituíram a segregação pelo infanticídio – mudança consagrada com o caso «Roe vs. Wade» - como a sua grande «causa». Segue-se…       
… O primeiro lugar, que vai para Mika Brzezinski, que numa emissão (em directo) de «Morning Joe», o programa diário matinal que co-apresenta na MSNBC, questionou a moralidade do secretário de Estado, Mike Pompeo, perguntando «aquilo é um patriota a falar? Ou um pretendente a rapaz de rabo de um ditador?» Poder-se-á argumentar que esta ofensa não é mais grave ou revoltante do que alegar que as mulheres não deveriam poder armar-se para se defenderem de violadores, ou que abortar não é matar. No entanto, é precisamente o carácter personalizado e injusto do insulto, juntamente com a dualidade de critérios, a hipocrisia, que demonstram mais uma vez como à esquerda é praticamente impossível encontrar um fluxo minimamente constante e consistente de civismo e de honestidade intelectual, que justificam o «triunfo» deste ano. Note-se como os ataques homofóbicos, a homofobia, mesmo que sob a capa do humor, deixam de ser inaceitáveis… quando são os democratas a fazê-los. Registe-se como Joe Scarborough, apesar das suas sucessivas e cada vez mais ridículas diatribes contra Donald Trump, foi «superado» neste âmbito pela sua colega e esposa. Pretendeu ela afirmar que anteriores responsáveis pelos negócios estrangeiros dos EUA, e os respectivos chefes de Estados que serviram, não mantiveram relações diplomáticas, ainda que contrafeitos, com vários regimes e figuras ditatoriais, ou, vá lá, dúbias? E que alguns deles não adoptaram, ao contrário de Pompeo (que, recorde-se e saliente-se, exerceu previamente o cargo de director da CIA) e de Trump, posições algo embaraçosas? Como John Kerry, que deixou que o seu homólogo do Irão lhe gritasse numa das reuniões relativas ao famigerado acordo que proporcionaria ao fanático regime de Teerão milhões de dólares em notas vindas de Washington? Como Barack Obama, que literalmente prometeu a Vladimir Putin «mais flexibilidade» e que literalmente se curvou perante o rei da Arábia Saudita?      
Entretanto, e infelizmente, já há uma forte «candidata» - a frase e a mulher que a profere – a mais estúpida de 2019. Pouco depois de ser empossada como uma das novas representantes democratas na Casa, Rashida Tlaib, descendente de «palestinianos» e notória anti-semita (rejeita a existência de Israel e apoia a campanha BDS), afirmou publicamente que prometeu a um dos filhos (!!) que «vamos impugnar o f*d*lh** da mãe» - referindo-se, obviamente, a Donald Trump. Mas que «bom» exemplo! Poderia dizer-se que é um arranque de… estrondo se tal não evocasse uma possibilidade perturbante: o que garante que Tlaib não acabe por se fazer explodir no Capitólio depois de gritar «Allahu akbar»?

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