Há 20 anos, em 2000, Al Gore concedeu a eleição a
(isto é, aceitou a derrota perante) George W. Bush; mas depois voltou atrás,
«retirou» essa concessão e iniciou uma campanha jurídica alegando que a contagem na Flórida estava
errada, e que, se após uma recontagem – que efectivamente foi feita – o triunfo
lhe fosse atribuído, seria ele o novo presidente dos Estados Unidos da América.
Porém, e após mais de um mês de disputas legais – que chegaram ao Supremo
Tribunal, onde a decisão final foi tomada – e de análise dos boletins de voto,
GWB foi confirmado como vencedor. No entanto, o então vice de Bill Clinton tinha o direito de ter dúvidas e de tentar esclarecê-las junto das instâncias adequadas, tinha o direito – e até o dever – de insistir até esgotar todas
as opções possíveis.
Donald Trump, como candidato e como cidadão, não tem menos direitos do que Al Gore. Todavia, e ao contrário do que aconteceu há
duas décadas, ele não concedeu; e desta vez os problemas, as alegadas irregularidades,
não se restringem a um Estado mas sim a pelo menos seis (!); mais grave, não se
trata agora de mera incompetência, desleixo, «amadorismo», como há 20 anos na
Flórida, mas sim de autênticos crimes, que podem configurar o que seria a maior fraude, o maior «roubo» eleitoral da história dos EUA – e já houve vários no
passado (e, obviamente, todos perpetrados por democratas). Há denúncias e
provas registadas (testemunhos e documentos) relativamente a: mortos que aparentemente «votaram»; contagens interrompidas a meio da madrugada e que são
retomadas quando chegam novos caixotes com boletins – em que todos, ou quase,
são favoráveis a Joe Biden; impedimento de representantes do GOP assistirem à
contagem, ou obrigados a estarem a uma distância tal que não permite um
controlo efectivo; improbabilidades estatísticas; máquinas de leitura de votos que, devido a um «erro» no
software, transferem votos de Trump e de vários outros candidatos republicanos para os seus opositores – só num condado do Michigan foram seis mil (!!), pelo
que se pode especular sobre qual será o número total já que o mesmo sistema
(cujo fabricante tem como accionistas diversos «burros») é utilizado em cerca
de 30 Estados; número de votos que excede o número de eleitores, e falhas na
identificação e autenticação daqueles; não residentes a votarem; a piorar tudo isto esteve o afluxo de
(milhões de) boletins enviados por correio, prática que os democratas conseguiram
aprovar este ano tendo aproveitando a pandemia como pretexto, e em relação aos
quais não há a certeza de serem recebidos, preenchidos e devolvidos por aqueles
que legalmente têm autorização para isso. Os casos mais graves são os do
Michigan (em especial Detroit) e da Pensilvânia (em especial Filadélfia), mas
há mais, parecendo confirmar a existência da «organização de fraude eleitoral mais extensiva e inclusiva da história da política americana», revelada por
Biden.
Em consequência, eis um esclarecimento que se
impõe: neste momento Joe Biden não é presidente-eleito; não são os me(r)dia que decidem uma eleição, que declaram um vencedor; tal só acontecerá se e quando Donald
Trump aceitar a derrota, os Estados fecharem oficialmente as contagens e todas
as acções em tribunal estiverem resolvidas. Um conselho, pois, a todos aqueles
estúpidos, idiotas, imbecis que, agora, como desde há quatro anos, mais não
fazem do que acreditar em, e repetir, todas as mentiras que ouvem e/ou lêem
sobre o Nº 45: tenham calma! Parafraseando Mark Twain, as notícias da morte
política de DJT são grandemente exageradas. Note-se que, em Agosto último,
Hillary Clinton aconselhara Biden, porque «isto (a eleição) irá arrastar-se», a
«não conceder sob quaisquer circunstâncias». O que impede Trump de seguir este conselho? E, já agora, a comportar-se, se
perder, como a sua opositora em 2016 que de então para cá quase nunca perde uma
oportunidade de dizer que a vitória lhe foi roubada e que o «mau homem laranja»
é um comandante-em-chefe ilegítimo? Isto porque, recorde-se, teriam sido os
russos a intervir e a «dar» a eleição àquele – uma invenção, na verdade, da
campanha da antiga primeira-dama, senadora e secretária de Estado, que
originou a investigação de Robert
Mueller e «companhia (muito) limitada», que deu em nada, mas que constituiu a
primeira de três tentativas de golpe de Estado (profundo) para derrubar Donald
Trump, sendo a segunda o processo de impugnação – com causa na inquirição
justificada dele sobre a corrupção (real) da família Biden na Ucrânia (e não
só) – e a terceira, em curso, com a fraude eleitoral massiva em cidades que os
democratas controlam há décadas, apoiada antes, durante e depois do dia 3 de
Novembro pela censura e pela discriminação exercidas pelas grandes empresas de
comunicação social e de redes sociais. Depois de tudo isto os democratas
esperam mesmo que os republicanos simplesmente desistam e se rendam, ainda por cima com bons resultados nas votações para o Congresso (Casa e Senado) que contrastam com a votação para a presidência? Não, não e não!
Enfim, é difícil não pensar que Barack Obama, apesar de aparentemente ter ficado contente com o desenlace (não definitivo) da eleição, está de facto, no fundo, muito irritado, furioso até, por Joe Biden… e
Donald Trump terem tido muitos mais votos (vários milhões mais) do que ele!
Arrogante, mentiroso e vaidoso como ele é, acaba por ser um merecido castigo.
1 comentário:
"Arrogante, mentiroso e vaidoso", referindo-se a Obama :) Ainda bem que Trump não é nada disso.
LAC
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