Dificilmente
haverá actualmente melhor – ou, talvez mais correctamente, pior –
personificação da incrível incompetência e irresponsabilidade democrata na
«abordagem» aos problemas de segurança pública, em especial em áreas urbanas,
do que Jenny Durkan, mayor de Seattle. Em Junho, depois de um conglomerado de
bandidos anarquistas auto-denominados «anti-fascistas» ter decidido criar uma
«zona autónoma» (denominada CHAZ e depois CHOP) no centro da maior cidade do
Estado de Washington – à volta da qual, não sem alguma ironia, logo erigiram
uma «muralha» - e perante críticas de Donald Trump, Durkan contrapôs que a
iniciativa poderia ser equiparada a uma «festa de bairro» ou até mesmo a um (novo) «Verão do Amor»! Porém, em Julho ela decidiu terminar a ocupação ilegal, talvez
não tanto pelos assassinatos, agressões, roubos e violações que entretanto, e
previsivelmente, ocorreram mas sim mais pelo facto de um grupo de camaradas dos
«ocupas» ter (decid)ido protestar em frente da sua casa!
Isto na Costa
Oeste. Na Costa Este, o «campeonato» para o pior autarca do país tem como
principal «candidato» e actual «detentor do troféu» Bill de Blasio, mayor de
Nova Iorque, que, a pretexto da pandemia, continua a proibir médios e grandes
ajuntamentos públicos, incluindo feiras, paradas e funerais e particularmente se
protagonizados por judeus, mas abre uma excepção para todos os «protestos»
promovidos pela organização racista, insurreccionista, marxista, comunista, para-terrorista denominada Black Lives Matter; aliás, mostrando o seu «agudo»
sentido de oportunidade e de prioridade(s), BdB decidiu pintar (na verdade,
«grafitar»), com a ajuda de mais alguns comparsas que incluíram o aldrabão Al
Sharpton, aquelas três palavras no chão da rua em frente à Torre Trump… isto
enquanto espera uma resposta positiva do governo federal – liderado… pelo
Presidente – a um pedido de ajuda financeira no valor de quase oito biliões de
dólares! Um caso de extrema estupidez, de profunda provocação, ou ambas? A
julgar pela resposta (negativa) dada a uma solicitação semelhante do governador do Minnesota, Blasio bem que pode
esperar sentado.
Entre Seattle
e Nova Iorque está Minneapolis, esta o «ground zero», o ponto de partida, o
local onde «detonou» a onda nacional de violência deste ano; e estas três
cidades têm ainda em comum o facto de os respectivos conselhos municipais terem
decidido cortar, parcialmente ou mesmo totalmente, verbas para os seus departamentos de polícia… e isto em «resposta» a dias e dias de motins, arrombamentos, pilhagens e fogos-postos a lojas (muitas delas com proprietários
afro-americanos!), agressões contra civis e polícias, várias delas resultando
em assassinatos; e enfim, como remate, como «cereja» (amarga) em cima do «bolo»
(estragado), o surto de ataques a monumentos, derrubes de estátuas – não só de figuras
da Confederação (democratas!) mas também de fundadores como George Washington e
Thomas Jefferson e ainda ícones da União como Abraham Lincoln e Ulysses S.
Grant – e vandalização em geral de infra-estruturas públicas, o que levou Ted
Cruz a chamar justificadamente de «talibãs americanos» aos energúmenos, que evocam igualmente os «guardas vermelhos» maoístas da revolução cultural chinesa, obcecados em humilharem e «reeducarem» oponentes - de qualquer forma, tem sido um «worst of» de tendências totalitárias.
Naquelas três cidades, tal como em Portland, St. Louis, Chicago, Atlanta e
Washington, e outras, gritou-se – e destruiu-se – em protesto contra um alegado
«racismo sistémico»… mas em todas estas urbes o poder político é detido pelos democratas há dezenas de anos! E, como não poderia deixar de ser, a «lamestream
media» fez e faz tudo o que lhe é possível para negar ou, pelo menos, tentar atenuar
os efeitos da irresponsabilidade criminosa dos «burros», chegando ao ponto de
afirmar que as manifestações são, ou foram, «maioritariamente pacíficas»…
enquanto se vêem imagens de edíficios em chamas! A desinformação, a propaganda
e a mentira são de tal dimensão e tão insidiosas que até pessoas cultas,
sensatas, habitualmente atentas ao Mundo que as rodeia, podem ser vítimas
delas. Seguem-se dois exemplos recentes... e portugueses.
O primeiro é
Maria do Rosário Pedreira, que, em texto intitulado «Pelas próprias mãos» e
publicado no seu blog Horas Extraordinárias a 12 de Junho último, afirma que «os
linchamentos de negros repetem-se todos os anos nos EUA.» Comentei e esclareci: na verdade, naquele país são mais os brancos
que são mortos por negros (quer criminosos, quer polícias) do que o inverso, e
são muitos mais os negros que são mortos por outros negros; o que aconteceu a
George Floyd (um afro-americano desarmado ser morto por acção, por abuso de
força, de um polícia) representa algo que é actualmente extremamente raro nos
EUA, e de momento nada há que comprove que tal resultou de racismo – Derek
Chauvin, o acusado, esteve também envolvido em incidentes com caucasianos; porém, e infelizmente, não faltam os
demagogos, oportunistas, parasitas das tensões raciais (reais ou imaginárias) –
todos esquerdistas, democratas – prontos a intrometerem-se e a aproveitarem-se
destas situações para atingirem os seus fins políticos, mesmo que isso implique
incentivar ou justificar roubo e destruição; uma das vítimas mortais da onda de violência
que se seguiu foi David Dorn, também afro-americano, polícia reformado,
atingido a tiro por ladrões quando tentava proteger a loja de um amigo; merecia
uma onda de solidariedade pelo menos tão grande como a de Floyd – que, note-se,
tinha um longo cadastro criminal.
O segundo é Renato Epifânio, que, em texto
intitulado «O racismo – Dos EUA a Portugal» publicado no jornal O Diabo a 10 de
Julho último, e reproduzido no blog MILhafre, faz várias afirmações que não são
correctas. Comentei e esclareci… «”Supremacismo branco”, de novo tão expansivo
nos EUA»; não é verdade, não há qualquer expansão de «supremacismo branco»; o
que acontece é que os demagogos e atiçadores do conflito racial – todos do
Partido Democrata, que, nunca é de esquecer, foi e é o partido da escravatura e
da segregação – caracterizam invariavelmente qualquer conflito em que um branco
(polícia e não só) atinge um negro como sendo de índole racista; além de que,
actualmente nos EUA, são muitos mais os brancos vítimas de ataques de negros. «Algo,
decerto, impossível de acontecer entre a direita “mais radical”
norte-americana»; o (de direita) Partido Republicano foi formado a partir da
união de abolicionistas radicais, e pouco depois de eleger o seu primeiro
presidente – Abraham Lincoln – viu-se forçado a combater uma guerra civil
contra os democratas secessionistas e esclavagistas; os primeiros
afro-americanos a serem eleitos para o Congresso fizeram-no através do PR; não
faltam negros que são admirados e homenageados pela direita norte-americana…
que, infeliz mas inevitavelmente, são insultados como sendo «Tios Tomás» pelos
opositores, em risíveis exercícios de projecção. «Histórica e culturalmente, os
EUA construiram-se na discriminação racial»; não, construiram-se no combate ao
conflito racial incentivado pelos democratas, tanto antes, em que oprimiram
cruelmente a população negra, como agora, em que preconizam a «culpabilidade»
(latente ou declarada) de todos os brancos, incluindo crianças, apenas por o
serem. «(O povo norte-americano) em grande medida ainda é (racista)»; aqui a
questão está em saber quanto «medem» (quantos são) os democratas, porque eles é
que são racistas.
Este «Verão do
Ódio», esta vaga de loucura possibilitada, incentivada, apoiada e
desculpabilizada pelo Partido Democrata, das bases até ao topo personificado pelo seu candidato presidencial Joe Biden, eclodiu agora mas já vinha sendo «preparada»
desde há muito tempo; é o resultado, principalmente, de décadas de doutrinação esquerdista-marxista-radical em dezenas de universidades, de uma campanha
paralela anti-patriótica na comunicação e na cultura, e, mais recente e inquietante, de um movimento de intimidação de empresas em vários sectores de actividade, «obrigadas» a prestarem «tributo» a «progressistas» não só em palavras mas também em dinheiro. E teve como «pré-avisos»
os motins que se registaram crescentemente, nos últimos cinco anos, contra a
presença e a intervenção nos campus de conservadores como Ben Shapiro, e ainda
os que se verificaram a seguir ao triunfo de Donald Trump em Novembro de 2016 e
aquando da sua tomada de posse em Janeiro de 2017. Pensarão os «azuis» que tão
deplorável comportamento convencerá os eleitores moderados e independentes a
dar-lhes a vitória este ano? Tão vis e corruptos são eles que, provavelmente,
acreditam nisso. Vileza e corrupção duplamente corporizada por Ilhan Omar,
jovem muçulmana anti-semita que mostra ter saudades da sua Somália natal ao exigir o
desmantelamento do sistema politico e económico dos EUA... que lhe permitiu obter o sucesso que tem, e por Nancy Pelosi,
velha, caquéctica falsa católica que tanto se lhe dá que derrubem estátuas,
sejam elas quais forem. O que diria o seu pai, Thomas d’Alessandro, que,
enquanto mayor de Baltimore, inaugurou uma dedicada a Robert E. Lee?
Ao longo dos anos e por várias vezes escrevi
aqui que, por incentivar a prática de crimes, a protecção de criminosos e, em
simultâneo, a insegurança de todo e qualquer cidadão cumpridor da lei, o Partido
Democrata – como o demonstra sucessivamente as afirmações e as (in)acções dos
seus principais dirigentes – é indubitavelmente a maior e a mais antiga organização criminosa do EUA, e quiçá do Mundo. Os seus comportamentos desde
que Donald Trump venceu em 2016 e, especialmente, este ano, mais não fazem do
que reforçar a certeza desta ilacção. E porque talvez não exista um maior, mais
grave crime do que a sedição, a traição, a secessão, a (indução de uma) guerra civil, eles, tal como em 1861, parecem querer repetir o passado. No entanto, (muitos
d)os republicanos parecem ter esquecido – ou não ter sequer aprendido – as lições
da História e, ingenuamente, continuam a considerar os democratas apenas como «amigos»
do outro lado do espectro político, como meros adversários, simples rivais, e
não como os inimigos desonrados e desleais que efectivamente são. E contra
inimigos que (n)os querem neutralizar e mesmo eliminar só pode haver, se a
rendição não for uma opção, uma atitude adequada, uma reacção racional. Quem rejeita a conversa e prefere o confronto tem de sentir (muita) dor para parar de a inflingir a outros.
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