Poder-se-á dizer que existe pelo menos
uma «vantagem», um efeito benéfico, uma consequência positiva da onda de
violência – que configurou como que um «Verão do Ódio» - que alastrou neste ano
de 2020 a diversas grandes cidades norte-americanas, e não apenas a confirmação
de que o Partido Democrata é uma organização criminosa, que pratica crimes e
que protege e que incentiva criminosos, tanto nacionais como estrangeiros: é
que todas as exigências de (mais) «gun control», de controlo de armas, perderam
agora e definitivamente toda e qualquer legitimidade, justificação,
credibilidade. Não que antes as tivessem. Mas quando se apela ao – e, em alguns
casos, já se concretiza o – enfraquecimento das forças policiais, pela redução
de salários e de financiamentos e/ou pela diminuição de equipas e de efectivos,
torna-se absolutamente irrefutável que os cidadãos cumpridores da lei têm ainda
mais motivos para comprarem armas para se protegerem se e quando necessário…
… E tantas foram as compras que no
passado mês de Julho elas aumentaram 135% em relação ao que se verificou no
mesmo mês de 2019 – aliás, muitos foram os que este ano compraram uma arma pela
primeira vez. Nada de muito surpreendente considerando as sucessivas situações
absurdas e perigosas que os democratas têm proporcionado um pouco por todo o
país, nas cidades e nos Estados que têm a infelicidade de estar sob o seu
(des)controlo. Quais? Enquanto soltam pres(idiári)os perigosos, condenados previamente
por causa de crimes muito graves como homicídio e violação, alegando o vírus
como justificação, e não detêm ou, quando o fazem, soltam imediamente sem
fiança os terroristas domésticos que nas últimas semanas se têm dedicado ao
fogo posto, à pilhagem e à «caça aos polícias», prendem, ou ameaçam prender,
cidadãos que apenas querem reabrir as suas empresas e as suas lojas (bares e
restaurantes, cabeleireiros, ginásios), celebrar missa em igrejas, os que não
se distanciam o suficiente e/ou não usam máscara. E os que se «atrevem» a
defender não só as suas propriedades mas até as próprias vidas contra facínoras que
os ameaçam arriscam-se a serem processados por procuradores que, a bem da
verdade, mais não são do que criminosos infiltrados – como o casal Mark e Patricia McCloskey, de St. Louis, perseguidos por uma (das muitas e muitos) fantoche(s) de George Soros chamada Kim Gardner.
Continuando a falar em procuradores que
mais não são do que criminosos infiltrados, nesse âmbito é difícil actualmente
ser-se mais descarado e mais desavergonhado do que Letitia James, procuradora-geral de Nova Iorque, que decidiu, a 6 de Agosto último, instaurar um processo
judicial contra a National Rifle Association indicando como motivo crimes
financeiros alegadamente cometidos pelas chefias da associação… mas que também
exige a dissolução daquela! É «óbvio» que «não» há qualquer intenção
político-partidária – e de interferência na próxima eleição presidencial – por
detrás desta manobra. Mas onde é que pensa ela que está? Talvez num
país subdesenvolvido do terceiro mundo, por exemplo o Zimbabwe? Contra a
escumalha que anda a aterrorizar a sua cidade e o seu Estado há meses ela,
porém, não tomou qualquer acção. Há que reconhecer,
no entanto, que os democratas são consistentes: os seus «ódios de estimação»
duram décadas e até século(s); não perdoam à NRA ter tido como uma das suas
primeiras tarefas, logo após a sua fundação em 1875, armar e treinar negros,
antigos escravos, contra os racistas democratas que (infelizmente) sobreviveram
aos massacres durante a guerra civil e fundaram o Ku Klux Klan.
Nos EUA a esquerda sempre secessionista
e segregacionista não desiste de envidar esforços para esvaziar, inutilizar, a Segunda Emenda, mas esta está, felizmente, há muito e fortemente enraizada nas
leis e nos costumes do país e, assim, tem sido capaz de resistir a todas as
investidas ao longo dos anos, até mesmo as mais desesperadas. Todavia, o que
dizer de outros países que não têm esta (boa) tradição mas que teriam muito a
ganhar se as suas populações estivessem aptas a defenderem-se por si próprias? No
Brasil Jair Bolsonaro é alguém que, também neste item, cumpriu enquanto
presidente o que prometeu enquanto candidato. Contrariando as dúvidas e os
medos de muitos, incluindo em Portugal, o actual chefe de Estado do país irmão
assinou, a 15 de Janeiro de 2019, um decreto de flexibilização de porte de armas, e, um ano depois, os números parecem dar-lhe razão: o número de
assassinatos ao nível nacional desceu 19%. Tal como Donald Trump, Bolsonaro tem
sido alvo de incríveis, de inacreditáveis, e injustos, insultos, por parte de
ignorantes e/ou de ideólogos insidiosos – isto é, mentirosos – que raramente ou
nunca reservam a sua ira para autênticos ditadores. Acaso é um fascista alguém
que afirma «eu quero que o povo se arme, quero uma garantia de que não vai ter um filho da p*t* a aparecer para impor uma ditadura aqui»? Afinal, quem é que
anda a mentir de uma forma incontrolável, indecorosa e
(quase) impune? Compare-se com o que habitualmente acontece relativamente ao
tão (imerecidamente) idolatrado Barack Obama, que, curiosamente, esteve no Brasil em Maio do ano passado, e onde aproveitou para… faltar à verdade no que
se refere à posse e ao uso de armas nos EUA; concretamente, afirmou que
«qualquer pessoa pode comprar qualquer arma a qualquer altura, sem muita, se é que alguma, regulação… até metralhadoras!» Foi tão mau que nem o PolitiFact conseguiu disfarçar. Porquê a surpresa, contudo? Não faltam exemplos – e eu dei-os
durante quase dez anos – do carácter duvidoso do Sr. Hussein. Recordo a sua vinda ao Porto em 2018 para perorar sobre a aldrabice do «aquecimento global»;
mas, em 2019, comprou uma mansão junto ao mar por quase 12 milhões de dólares.
Em Portugal seria bom que alguém como Jair Bolsonaro
chegasse ao poder para que na área da (in)segurança pública – e em outras –
fossem introduzidas verdadeiras e positivas mudanças. Enquanto tal não
acontece, o morticínio de mulheres às mãos de ex-maridos e de ex-namorados
ciumentos e enfurecidos prossegue, situação deplorável que denunciei em 2017 num outro blog, e para a qual sugeri uma solução que creio ser eficaz. Solução
essa que se mostrou então algo controversa, o que aliás seria previsível, e que
constatei em outras duas ocasiões (primeira, segunda) em que a suscitei. E,
obviamente, o nosso país não é o único da Europa cujos cidadãos estão
praticamente indefesos e à mercê de criminosos e até de terroristas. Ainda nos
falta muito para atingirmos a capacidade e a experiência dos Estados Unidos. (Também no MILhafre.)
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