Hoje passam 19 anos… e em 2021, de hoje a 365
dias, assinalar-se-ão duas décadas. Mesmo assim, continua a parecer que foi ontem. Quanto mais não seja porque a ameaça islâmica fundamentalista e radical,
terrorista, continua presente, mesmo que agora – aparentemente – apenas latente,
apesar de parecer relegada para um segundo ou até terceiro plano por mais
recentes e prementes ameaças e preocupações. Não nos deixemos, porém, enganar
e/ou adormecer…
… Quanto mais não seja porque, é fundamental
não esquecer, a Jihad islâmica está na prática representada no Congresso dos
EUA, mais concretamente por duas mulheres muçulmanas, eleitas em representação,
como não podia deixar de ser, pelo Partido Democrata: Ilhan Omar e Rashida
Tlaib. Relembre-se que a primeira descreveu os ataques de 11 de Setembro de
2001 como «algo que alguns fizeram», e a segunda não se preocupa em ocultar as suas ligações a «activistas palestinianos» radicais. Poder-se-ia talvez pensar,
esperar, desejar, que a eleição de ambas em 2018 não seria mais do que uma
«anormalidade», uma bizarria, um episódio ocasional e passageiro que não
duraria mais do que os dois anos de um mandato de um representante. No entanto,
tal não parece ser, infelizmente, o(s) caso(s): uma e outra venceram com alguma
facilidade as primárias do PD nos seus círculos, e contra opositores
«moderados» - se é que tal hoje verdadeiramente existe entre os «azuis» - e, no
caso do de Omar, fortemente apoiado e financiado por sectores judaicos. Será pois um exagero
afirmar que os distritos que Omar e Tlaib representam – respectivamente do
Minnesota e do Michigan – deveriam ser considerados áreas ocupadas pelo ISIS e
alvos de um devido e correspondente «tratamento»? O certo é que eles estão
entre as áreas onde se regista, nos EUA, o maior recrutamento para acções terroristas.
A tolerância e até a cumplicidade do Partido
Democrata, e de toda a esquerda norte-americana, para com extremistas islâmicos
e/ou anti-semitas também se verifica e se demonstra a outros níveis e em outras
ocasiões. No final deste mês está previsto que Leila Khaled, uma supostamente
«reformada» terrorista palestiniana, discurse na Universidade Estadual de São
Francisco a convite de (quem diria?) professores de estudos árabes e muçulmanos.
Em Agosto Linda Sarsour, a infame co-fundadora da «Marcha das Mulheres»,
apareceu durante a convenção «virtual» dos «burros», e a equipa de Joe Biden
acabou por lhe pedir, privadamente, desculpa por, publicamente, (tentar)
distanciar-se dela. Também no mês passado, a MSNBC entrevistou Yousef Munayyer,
apologista do movimento BDS, que considerou um acto de traição por parte dos
Emiratos Árabes Unidos o acordo de paz que estes celebraram com Israel, mediado
por Donald Trump – e que valeu ao actual presidente uma (justa) nomeação para o Prémio Nobel da Paz deste ano. Compreensível e previsivelmente, não houve muito
entusiasmo por esta notável e mesmo histórica acção diplomática entre vários
dos «suspeitos do costume», nos quais se incluem: Rashida Tlaib; os que previram - mas enganaram-se - que a mudança da embaixada dos EUA para Jerusalém só traria desgraças;
e o dito «líder supremo» do Irão Ali Khamenei, que chamou a Jared Kushner, genro
e conselheiro de Trump, e um dos principais responsáveis do acordo, um «imundo agente
zionista» - note-se que o «ai-a-tola» disse isto no Twitter, o que suscita mais uma vez a dúvida, e a
pergunta, de porque é que a direcção daquela empresa, a começar por Jack
Dorsey, não penaliza o ditador iraniano («repetente» em autêntico discurso de
ódio) tal como penaliza amiúde conservadores norte-americanos por «delitos de
opinião» insignificantes.
Enfim, e voltando a esta data que se espera, que se exige
que seja solene, em homenagem a todos os que morreram, o pior que se pode fazer
é desvalorizá-la, trivializá-la. Foi o que fizeram recente e precisamente, entre outros, o
activista disfarçado de jornalista (um entre muitos) Jake Tapper, sub-pessoas irreversivelmente desprezíveis como Laurence Tribe e Jennifer Rubin, e ainda os
aldrabões traiçoeiros do denominado Projecto Lincoln, estes não uma mas sim duas vezes, ao compararem o número de
mortos que a pandemia causou ao número de mortos que os ataques de 11 de
Setembro causaram… para acusarem Donald Trump, e, logo, equipará-lo a Osama Bin
Laden. Todavia, nessa perspectiva Andrew Cuomo é mais merecedor dessa ignomínia,
que não será atenuada por, aparentemente, ter contribuído para que o anual
«Tributo em Luz» às vítimas não fosse cancelado. Que seja uma metáfora para uma
desejável «saída do túnel» em que Nova Iorque continua a estar por causa de confinamentos e de criminalidade em crescendo.
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