sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Tomem e «embrulhem»!

Dois motivos principais fizeram com que só agora, mais de uma semana depois, refira e comente aqui no Obamatório os resultados das eleições do passado dia 5 de Novembro – porque houve muitas, apesar de uma ser indubitavelmente mais importante do que as outras: primeiro, preferi aguardar pelos resultados mais ou menos finais de todas as corridas principais, em especial a da Casa (cujo partido vencedor só foi confirmado ontem) e as de alguns lugares no Senado; segundo, tem sido tão divertido assistir, ler, ver e ouvir às reacções dos derrotados, às suas crises de estupidez, histeria e loucura, aliás completamente previsíveis, que se tornou difícil encontrar tempo e motivação para escrever, assinalar e celebrar convenientemente aquilo que constituiu incontestavelmente uma vitória histórica que só encontra antecedentes comparáveis mais de cem anos atrás...
 ... E que é mais importante do que a de 2016, porque, além da Casa Branca e do Congresso – ambas as câmaras, Casa (mantida) e Senado (reconquistado) – o GOP, por intermédio de Donald Trump, ter também triunfado agora no (total do) voto popular – no momento em que escrevo Kamala Harris regista mais de 73 milhões de votos e Trump mais de 76 – o que desde logo impediu os democratas de virem com as «tretas» do costume de que ele não tem legitimidade e exigirem a extinção do colégio eleitoral – onde DJT alcançou 312 votos contra os 226 de Harris. Trump ganhou todos os Estados «tradicionalmente» republicanos e ainda todos os sete ditos swing states. Porém, em quase todos os «tradicionalmente» democratas ele aumentou a sua contagem em relação à eleição anterior e ficou até relativamente perto de ganhar alguns, como foram os casos de Virginia, New Hampshire e o Minnesota de Tim Walz! Aliás, mais próximo está Nova Iorque de se tornar «encarnado» do que o Texas se tornar «azul». DJT aumentou e alargou, como nenhum outro candidato anterior do Partido Republicano, a base de apoio dos conservadores norte-americanos, tendo conquistado endorsements (apoios) e donativos, e votos, em praticamente todos os sectores populacionais, em todos os segmentos demográficos, com destaque para afro-americanos e hispânicos, e incluindo judeus e muçulmanos! Ele e os outros «elefantes» podem dizer a todos os «burros»: tomem e «embrulhem»!
Donald Trump regressa à presidência dos Estados Unidos da América como o segundo comandante-em-chefe com dois mandatos não consecutivos – Grover Cleveland foi o primeiro, no século XIX – e isto depois de anos de impugnações injustificadas, processos judiciais sem credibilidade e tentativas de assassinato. Trump foi «derrotado» em 2020 não apenas por causa de uma fraude eleitoral generalizada: muitas pessoas não votaram nele então porque acreditaram que o bom nível de vida alcançado durante a sua presidência – expresso nos melhores números em praticamente todos os indicadores sócio-económicos em várias décadas – se manteria com Joe Biden. Como seria de prever, tal não aconteceu nos quatro anos que se seguiram. Pelo que, agora, o contraste era claríssimo e a escolha para muitos, desta vez, tornou-se óbvia. Os democratas e os «merdia» nunca cessaram de «martelar», de «massacrar» a opinião pública com alegações absurdas sobre o «caos» e a «confusão» que Trump alegadamente causava, mas, na verdade, tal só existia nas mentes degeneradas e paranóicas de esquerdistas, para os quais qualquer ameaça ou resistência à ideologia e objectivos desviantes que eles preconizam representa um cenário quase apocalíptico. Não se duvide de que as mentiras repetidas, os insultos constantes aos opositores e os reiterados incitamentos à violência contra aqueles contribuíram igualmente, e largamente, para o resultado obtido na semana passada.
Considero serem futilidades fazer previsões de resultados e analisar sondagens, estas quanto mais não seja por serem habitualmente «inclinadas» a favor do PD. No entanto, e ao contrário das eleições de 2016 e de 2020, em que Donald Trump aparecia – ou parecia aparecer – em desvantagem e os números finais acabaram por ser muito próximos, nas deste ano as sondagens, nos dias e semanas finais da campanha, apontavam para um empate entre Trump e Kamala Harris ou, mais frequentemente, para uma vantagem dele, tanto geral como nos diferentes swing states. Com efeito, e no que foram indícios seguros de que uma grande mudança iria ocorrer, nos últimos dois anos muitos foram os casos, revelados nos órgãos de comunicação social tradicionais e nas redes sociais, de eleitores democratas que admitiam ir votar no 45º - e agora também 47º - presidente, uma intenção nem sempre acompanhada por uma alteração na filiação partidária. Ao longo desta «corrida» à Casa Branca (e ao Congresso) várias foram as vozes que disseram, e alertaram, repetida e sonoramente, que a vitória teria de ser «too big to rig», isto é, que seria fundamental ser assente num crescimento eleitoral robusto para, ao contrário do que aconteceu há quatro anos, prevenir e evitar a sempre possível adulteração no apuramento dos resultados. Desde 2021 muito se fez, em especial nos swing states mas não só, com denúncias, investigações, processos judiciais em tribunal e votações em parlamentos estaduais para esclarecer e corrigir situações irregulares nos processos de votação – situações essas sempre possíveis e até inevitáveis quando, como acontece em todos os Estados que os democratas (ainda) controlam, não é necessária a apresentação de identificação com fotografia ao preencher e entregar o boletim; todavia, num exemplo positivo de mudança, a 5 de Novembro foi também realizado no Nevada um referendo em que foi aprovada a proposta de passar a ser obrigatória uma identificação para votar naquele Estado. Contudo, as «falcatruas» continuam a acontecer: este ano, e para além dos habituais atrasos na Califórnia, voltaram a verificar-se inegáveis e insólitos «incidentes», que prejudicaram, no Arizona e mais uma vez, Kari Lake, e que poderão prejudicar, na Pensilvânia, David McCormick, e onde os serviçais «burrocratas» admitiram, aberta e desavergonhadamente, estarem dispostos a violar a lei para dar uma hipótese de recuperação a Bob Casey.
Se habitualmente – e esse tem sido o «consenso» político ao longo dos anos – o nomeado para vice-presidente tem pouca ou nenhuma influência no desenlace da corrida eleitoral, desta vez isso não terá acontecido. J. D. Vance foi sem qualquer dúvida um acréscimo, um «bónus» decisivo para a consecução dos objectivos de Donald Trump e do PR, e bastantes eleitores terão votado no «ticket» republicano por causa dele. Pelo contrário, a junção de Tim Walz nada de positivo trouxe aos planos de Kamala Harris, e juntos formaram a «dupla» mais incompetente e mais extremo-esquerdista que alguma vez se candidatou à Casa Branca, e cuja equipa muito tentou, mas fracassou, atenuar e disfarçar os sucessivos erros, incompetências e tontices «espalhadas» por aquela durante semanas. É ainda de salientar que Harris, ao contrário dos seus antecessores na nomeação «azul» para a Casa Branca, não recebeu os apoios – mais concretamente, apelos ao voto – de jornais como o Los Angeles Times, o USA Today e o Washington Post, o que já era bem significativo do rumo que a disputa estava a tomar. Pior: a campanha «D» não só gastou todo o bilião de dólares que angariou como acabou com uma dívida de 20 milhões... e Trump ofereceu-se para a pagar! Uma oferta em prol da reconciliação nacional que os «burros» melhor fariam em aceitar. Porém, o mais provável é continuarem no modo de pânico iniciado no dia 5, agora agravado pela divulgação dos nomes das pessoas que integrarão a próxima administração. Pelo que se justifica perguntar: será a criogenia uma solução adequada para o problema deles? ;-) 

sábado, 19 de outubro de 2024

Um outro élan com Elon

(Uma adenda no final deste texto.)
No passado dia 5 de Outubro Donald Trump voltou a Butler, na Pensilvânia, para o que foi não tanto um novo comício mas mais, talvez, a continuação do anterior, o de 13 de Julho, no mesmo local, em que o líder do Partido Republicano esteve literalmente a milímetros de ser assassinado a tiro. Tal regresso constituiu como que uma demonstração de coragem, de persistência, mas igualmente de respeito para com os seus apoiantes, muitos dos quais, talvez mesmo a maioria, voltaram a marcar presença do primeiro para o segundo comício, e em especial para os que foram atingidos, o que morreu e os dois que ficaram feridos (com gravidade, mas sobreviveram). Dos outros oradores na ocasião para além do presidente-candidato um há que merece sem dúvida um destaque deveras especial: Elon Musk. A sua presença naquele palco enquanto apoiante de DJT revestiu-se de um significado especial porque havia sido, precisamente, a 13 de Julho, logo após o atentado falhado, que o dono da Tesla e do Twitter declarara oficialmente o seu apoio – o seu voto e a sua contribuição financeira – a Trump, algo que, na verdade, já se adivinhava pelo evoluir das suas afirmações e posições públicas sobre as grandes questões que se colocam aos Estados Unidos da América, no presente e no futuro.
Nas eleições presidenciais norte-americanas, e desde há bastante tempo, os endorsements – de personalidades famosas não só da política mas também da arte, cultura e espectáculos, da economia – constituem um dos factores mais notórios, e quiçá folclóricos, das campanhas, embora nunca tenha ficado assente que tenham um impacto decisivo no desenlace daquelas apesar da fama e da influência das figuras públicas em causa. A eleição neste ano de 2024 não é uma excepção, e tem-se assistido a um quase constante «desfile» de notáveis tanto de um lado como do outro. Os democratas têm, entre outros, Billie Eilish, Bruce Springsteen e Taylor Swift, o que demonstra mais uma vez que talento para a música não significa necessariamente inteligência para os assuntos de Estado; os «burros» também contam com supostos «republicanos» ou «conservadores» como Adam Kinzinger, Jeff Flake e o duo pai-filha de Dick e Liz Cheney, algo que até há relativamente pouco tempo não se imaginaria ser possível – mas torna-se compreensível quando nos apercebemos de que todas as «criaturas do pântano» tendem a juntar-se apesar das suas (aparentes?) diferentes tonalidades. Quanto aos republicanos, e Donald Trump em particular, recolheram por sua vez o apoio de diversos, distintos, democratas – uns que ainda se assumem enquanto tal e outros que confessam que deixaram de o ser – dos quais se pode realçar Robert F. Kennedy Jr. e Tulsi Gabbard, e Elon Musk, que, apesar de eleitoralmente estar registado como independente, admitiu que votou habitualmente em democratas anteriormente.
É também por este seu percurso enquanto votante, e não apenas pelo facto de ser o homem mais rico do Mundo e também o maior inovador e empreendedor tecnológico contemporâneo, que o apoio de Elon Musk a Donald Trump pode e deve ser considerado especial e excepcionalmente significativo. Mais de que outras, uma constatação fundamental – e correspondente preocupação – levou-o a esta decisão: a de que os democratas são inimigos da liberdade de expressãoEle cedo compreendeu isso quando adquiriu o Twitter e descobriu que aquela plataforma havia sido previamente susceptível a todas as pressões e pedidos de remoção – de textos e até de contas – feitos pelos «azuis», o que ficou provado inequivocamente com a iniciativa denominada «Twitter Files», por ele lançada pouco depois da aquisição; os seus receios neste domínio, aliás, continuam a ter justificação porque não cessam os insistentes apelos à censura feitos por alguns dos mais destacados membros do PD, nomeadamente, e só para referir alguns nas últimas semanas, por Tim Walz, Hillary Clinton e John Kerry. Porém, existem outros factos que pesaram na sua mudança de orientação ideológico-partidária, tomar a «pílula encarnada» e trazê-lo para a direita: a consagração legal, e não só na Califórnia, da retirada dos filhos à guarda dos pais quando estes não aceitam a «transição» deles para «géneros» diferentes; a inexistência de uma verdadeira fronteira a sul e a consequente entrada de dezenas de milhões de imigrantes – ou, mais correctamente, invasores – ilegais. Musk não duvida de que a eventual – e indesejada – eleição de Kamala Harris resultará num cenário quase apocalíptico ao estilo de «Mad Max» para os EUA.
Aos que provavelmente afirma(re)m que a participação de Elon Musk a favor de Donald Trump na campanha desequilibra esta a favor do candidato republicano eu contraponho que, apesar da sua imensa fortuna, o fundador da Space X e da Neuralink proporciona(rá) menos dinheiro ao GOP do que todos os bilionários que financiam os democratas e Kamala Harris, e tanto assim é que a «vice» conta com um orçamento de um bilião de dólares (!), possível também pelos eventos de angariações de fundos realizados na Califórnia, com celebridades de Hollywood e inovadores de Silicon Valley, e em Nova Iorque, com banqueiros e investidores de Wall Street. Além de que estes não correm quaisquer riscos com uma vitória de Trump enquanto Musk efectivamente corre muitos com uma vitória de Harris, que poderia resultar, segundo ele, em prisão. Não se trata de um exagero porque os democratas já demonstraram que não hesitam em perseguir judicialmente os seus opositores, a começar por DJT, e, no caso de Elon, autoridades federais – FTC e SEC – iniciaram em 2022 uma investigação à compra do Twitter, e, já neste ano, uma comissão ambiental californiana recusou-lhe o aumento do número de lançamentos de foguetões citando como causa as suas posições políticas. Agora, se Trump for (re)eleito, está praticamente garantido que ele desempenhará um papel importante na próxima administração; não na função de secretário com um pelouro e área de actividade específicos mas sim num cargo mais informal, líder de um grupo de trabalho que terá como principal objectivo aumentar a eficiência em todo o governo central a partir de Washington; DJT já alvitrou que ele será o «secretário do corte de custos». De qualquer modo, e com Elon, o élan será sem dúvida outro e certamente melhor.
(Adenda - Mesmo a (des)propósito, a doida de miolos «torrados» do Delito de Opinião decidiu... opinar sobre Elon Musk e os seus alegados «planos maléficos» - são também de ler as suas respostas aos comentários - de que resultou, sem surpresa, uma nova série de idiotices, mais constrangedora do que hilariante.)          

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Nenhuma tolerância para neo-nazis

Há exactamente um ano, na evocação que no Obamatório sempre se faz nesta data do ataque terrorista de 2001 (e, depois, também o de 2013 em Benghazi) contra os Estados Unidos da América, estava-se muito longe de imaginar e de prever que, menos de um mês depois, a 7 de Outubro de 2023, ocorreria aquele que acabou por se revelar não só o pior atentado cometido pelo extremismo islâmico desde o que tomou como alvos Nova Iorque e Washington mas também o maior crime anti-semita desde o Holocausto na Segunda Guerra Mundial. Cerca de 1200 mortos, 1200 feridos e 250 raptados resultaram de uma incursão do Hamas no Sul de Israel, provenientes da Faixa de Gaza, incursão essa que teve aspectos revoltantes, horrorosos, que demonstraram a crueldade desumana dos piores fanáticos que existem neste planeta.
Seria talvez de esperar que uma onda de solidariedade gigantesca para com o povo israelita e outra, simultânea, de condenação das acções dos terroristas muçulmanos se erguessem em resposta ao crime hediondo. Porém, infeliz, incrível e inacreditavelmente, não foi bem isso o que aconteceu. As expressões de simpatia para com a nação judaica, se é que existiram, rapidamente foram como que apagadas pelas várias manifestações de anti-semitas e de apoiantes de fundamentalistas maometanos que têm ocorrido desde então, e não falamos das que tiveram lugar em países que têm o crescente nas suas bandeiras. Várias cidades da Europa – Lisboa incluída – e dos EUA foram regularmente ocupadas, nestes quase 12 meses, por milhares de indivíduos que não podem deixar de ser considerados neo-nazis – eles são a favor da extinção de Israel e, por arrastamento (e massacres), de toda a sua população, e é isso que a frase «do rio até ao mar» quer dizer; e, para neo-nazis, nenhuma tolerância é devida. Não está em causa aqui a liberdade de expressão mas sim o incitamento à violência e o auxílio - moral, se não mesmo material - ao assassinato em massa, largamente financiados e elogiados pelo Irão, pelo que proibições e detenções já deveriam ter sido realizadas, e em larga escala.
É aos democratas que se deve «agradecer» que Nova Iorque e Washington, urbes que eles controlam, tenham sido cenários de repulsivas demonstrações de ódio, e que, ocasional e previsivelmente, resvalaram para a violência física: por exemplo(s), na «Grande Maçã» houve uma tentativa de atropelamento colectivo e na «Cidade dos Anjos» houve agressões junto a uma sinagoga. Existiram, e continuam a existir, ameaças: além das ruas têm sido as universidades os espaços onde a intimidação dos apoiantes do Hamas mais frequentemente tem acontecido, sendo os estudantes judeus constantemente apontados e assediados. O facto essencial é este: onde há 23 anos milhares de pessoas foram mortas agora viu-se serem desfraldadas e agitadas bandeiras dos «irmãos» espirituais e materiais dos que pilotaram aviões contra o World Trade Center e o Pentágono, bandeiras americanas a serem queimadas – o que não é propriamente uma novidade pois os «burros» fazem isso há décadas – e também se ouviram gritos de «morte à América» como em Ramallah e em Teerão. Afinal, o que aconteceu, o que falhou, para que tantas, milhares de pessoas – muitas delas muçulmanos de «importação» mas também bastantes que não o são, mais concretamente jovens estúpidos altamente influenciáveis – se manifestem contra um falso genocídio e a favor de um verdadeiro, acreditando em novas versões de seculares mentiras anti-judaicas, e em países da civilização ocidental onde se esperaria existir lucidez e sensatez abrangentes? Resumidamente, uma longa e persistente doutrinação esquerdista, neo-marxista, nas universidades, e uma endémica desinformação do mesmo cariz na «lamestream media», reforçadas – o que é mais grave – pela ambiguidade «azul» no apoio a Israel.
Efectivamente, neste quase um ano que passou várias foram as instâncias ou os (quase) incidentes (pouco) diplomáticos da actual «administração» e de alguns proeminentes congressistas – dos quais se destaca muito negativamente Chuck Schumer, judeu desavergonhado e desonroso – com o governo de Israel, tendo este sido pressionado sucessivamente para atenuar e até para cessar as suas (justificadas) acções retaliatórias contra o Hamas em Gaza, indispensáveis para, talvez desta vez, eliminar definitivamente aquela organização terrorista. No entanto, nem mesmo as mortes de diversos reféns, incluindo os de nacionalidade americana, parecem ser suficientes para que a cobardia e o calculismo político-eleitoral deixem de ser os factores fundamentais daqueles que ocupam a Casa Branca e o Departamento de Estado. Tal ficou, aliás, claramente demonstrado quando Kamala Harris – ou quem de facto manda nela – escolheu Tim Walz para seu candidato a «vice» em vez de Josh Shapiro. Não é difícil perceber porquê: o primeiro é governador de um dos dois Estados com as maiores comunidades muçulmanas, o Minnesota (o outro é o Michigan), de que, recorde-se, Ilhan Omar é representante, e por mais de uma vez defendeu e/ou elogiou islamitas radicais, algo que Joe Biden e Kamala Harris também fizeram, além de os financiarem, tanto directa como indirectamente - afegãos, iranianos e «palestinianos»; o segundo, governador de um dos mais fulcrais swing states do país, a Pensilvânia, não terá sido escolhido porque é judeu e isso poderia irritar (ainda) mais os celerados que pugnam pela destruição de Israel. É incompreensível, por padrões de lógica e de sanidade mental, que existam fiéis da religião hebraica que votem democrata nos dias de hoje. Todavia, não é tão absurdo, tão ridículo, quanto supostas feministas e supostos activistas pró-LGBT – os tristemente famosos «Queers for Palestine» - marcharem a favor das gentes mais misóginas – exemplo máximo do patriarcado! – e mais homofóbicas que existem.
Entretanto, e num outro aspecto (igualmente importante) deste problema e desta situação, é indispensável que obras como «A Zona de Interesse» - tanto o filme (que este ano ganhou o Oscar para a melhor obra em língua estrangeira) como o livro em que se baseia – continuem a ser produzidas e divulgadas. Vem juntar-se a uma longa lista de trabalhos documentais e artísticos  - que inclui, em especial, «A Lista de Schindler» - que desde o final da Segunda Guerra Mundial serviram, mais do que para entreter, para recordar e denunciar os horrores cometidos contra o povo judeu. Infelizmente, e para muitos, «quem esquece a História está condenado a repeti-la», e continuamos a assistir, com espanto e indignação, a manifestações de anti-semitismo que há não muito tempo se diria serem pouco menos do que impossíveis, e que se insurgem contra o direito – e o dever – de Israel se defender dos que não hesitam em agredir, torturar, em violar e matar pessoas, inocentes, que seguem outras religiões, e que, ao mesmo tempo, não se incomodam em fazer dos seus próprios compatriotas escudos humanos, lançando ataques e atentados a partir de escolas, hospitais e instalações de agências humanitárias. E, quais aprendizes de Joseph Goebbels, mentem constante e descaradamente, pelo que nenhuma «informação» vinda deles, sobre números de vítimas ou qualquer outro tema, é minimamente digna de crédito. As novas «noites (e dias) de cristal» são já demasiadas, e tornam-se ainda mais inadmissíveis e insuportáveis no dia 11 de Setembro. 

terça-feira, 27 de agosto de 2024

Democratas pelo Donald

A Convenção Nacional Democrata, realizada na semana passada, entre 19 e 22 de Agosto, em Chicago, constituiu, como era previsível, a reunião magna dos mais incompetentes, bizarros, degenerados e perigosos políticos dos Estados Unidos da América. Foi um congresso: que confirmou a substituição... não democrática de Joe Biden e a sua substituição por Kamala Harris como candidato(a) principal à presidência dos EUA, e que, por não ter ainda apresentado qualquer programa eleitoral, a campanha de Donald Trump não hesitou em «oferecer-se» para lhe criar um; onde abundaram mentiras e mais mentiras sobre o Partido Republicano e DJT, este referido – negativamente, claro – mais vezes pelos oradores do que a economia, a segurança e a imigração, como se fosse ele que está actualmente na Casa Branca; onde não faltaram exemplos de uma hipocrisia tão descarada que nem Jon Stewart se coibiu de a apontar; que «beneficiou», qual «cereja no bolo» da perversidade, da presença, ao lado do local do evento, de um autocarro da Planned Parenthood onde os participantes podiam ir para efectuar, gratuitamente, abortos e vasectomias (e porque não eutanásias?); que mereceu a designação de «Commie Con» e justificou a de «Kamunism» para a «VP» (mas não VIP). Enfim, tratou-se de um evento radicalmente diferente daquele que os republicanos organizaram em Julho em Milwaukee.
Uma característica recorrente de praticamente qualquer ano eleitoral nos EUA, e em especial naqueles em que se realiza a eleição presidencial e as respectivas, prévias, convenções dos dois maiores partidos, é o «cortejo» de membros e de apoiantes, ou ex-membros e ex-apoiantes, de um partido que apelam ao voto no outro e/ou nos candidatos dele. Em Chicago os «burros» contaram com supostos «conservadores» como a oportunista Olivia Troye, o patético Adam Kinzinger e a traidora Stephanie Grisham – sim, o caso desta é efectivamente mais grave pela confiança que nela foi depositada durante bastante tempo por Donald e Melania Trump. Há ainda os casos do pomposo ridículo David French e da azeda elitista Liz Cheney, que, porém, não se deslocaram à «windy city». No entanto, estes nomes nada são, em dimensão e em impacto, aos que os «elefantes» têm conseguido – e «a procissão ainda vai no adro» - trazer do «outro lado». Em Milwaukee tiveram Amber Rose e Bobby Bartels, tão diferentes mas idênticos na coragem e na eloquência; mas foi logo no dia seguinte ao término da convenção democrata, e como que para atenuar ou mesmo anular o eventual efeito positivo (?) do discurso de Kamala Harris, que Robert F. Kennedy Jr. – ele próprio até aí um também candidato à presidência que primeiro quis concorrer no seu partido de sempre, que o sabotou, e por isso passou a independente – anunciou a sua desistência e o apoio a Trump. É mesmo um facto de invulgar importância que o filho de Robert Kennedy e sobrinho de John Kennedy apele ao voto num candidato republicano, e não será a vergonhosa reacção de alguns familiares, acríticos seguidores caninos do partido, que a anulará. Três dias depois foi a vez de Tulsi Gabbard confirmar – o que até nem seria necessário porque não é propriamente novidade – que também apoia DJT; ela tem igualmente um «peso» especial, pois, afinal, foi representante do Hawaii pelo PD e candidata à presidência em 2020, tendo durante um debate «destruído» Kamala Harris e assim contribuído para a desistência daquela.
Tanto Robert F. Kennedy Jr. como Tulsi Gabbard afirmam que já não se revêem no actual Partido Democrata, que este se tornou numa organização belicista, extremista, adversária da liberdade de expressão e indiferente ao bem-estar dos cidadãos norte-americanos. E são igualmente, no essencial, estes os motivos que têm levado outros correntes ou anteriores democratas, sejam eles famosos e influentes ou mais ou menos anónimos, a manifestarem a intenção de votarem em Donald Trump no próximo dia 5 de Novembro – ou antes, nos locais em que a votação antecipada é permitida. A lista, continuamente a ser actualizada (isto é, aumentada), é um verdadeiro exemplo de diversidade, e inclui, entre outros: Jacob Helberg, executivo em Silicon Valley e que em 2020 contribuiu para a campanha de Joe Biden; Kwame Kilpatrick, ex-presidente da câmara de Detroit; Allison Huynh, empresária de novas tecnologias e que em 2008 contribuiu para a campanha de Barack Obama; Amir Odom, influenciador nos media sociais e antigo apoiante da Black Lives Matter; Will Pierce, activista por Biden em 2016; David Marcus, ex-presidente da PayPal e ex-vice-presidente da Facebook; a estes juntem-se ainda os exemplos, e as experiências, de P. Rae Easley, Jade Gilum e Melissa Chapman; e não se deve esquecer os que, por enquanto, não declararam o seu apoio a Donald Trump, mas que deverão fazê-lo, ou, pelo menos, votar nele secretamente, como Bill Ackman, além de outros milionários e bilionários. Sejam ricos ou não, s(er)ão cada vez mais os que reconhecem que certamente não será com Kamala Harris como Presidente que as suas situações irão melhorar.       

quinta-feira, 8 de agosto de 2024

Muito pior do que Watergate

A tentativa de assassinato de Donald Trump no passado dia 13 de Julho em Butler, na Pensilvânia, durante um comício constituiu uma notícia de tal modo avassaladora que quase fez esquecer, pelo menos durante algum (pouco) tempo, aquele que tinha sido até então o grande facto da campanha presidencial para as eleições de Novembro deste ano. Concretamente, o de que a prestação de Joe Biden no debate com DJT – realizado em Atlanta, Geórgia, a 27 de Junho último e transmitido pela CNN – foi tão má que de imediato o «alarme» soou em todo o Partido Democrata, levando esta agremiação de perversos malfeitores, e em especial os seus elementos mais influentes (Barack Obama, Chuck Schumer, Nancy Pelosi, Bill e Hillary Clinton), a iniciarem um autêntico «golpe palaciano», que incluiu ameaças de invocação da 25ª Emenda e de cortes de financiamento, que conduziria enfim, a 21 de Julho, ao anúncio – através de uma mensagem no Twitter/X e não numa comunicação televisiva ao país – pelo actual «residente» que abandonava a corrida e que a sua «vice» - a que não faltam vícios – passava a ser a candidata.
O que aterrorizou os «burros» foi que praticamente todo a população do país viu, nos seus ecrãs, aquilo que antes só metade sabia: que Joe Biden é um demente destroço (de Delaware), incapaz de pensar, falar e mover-se coerentemente. E como desta vez os órgãos de comunicação social «estabelecidos», divisões de propaganda do Partido Democrata, não conseguiram fazer o que têm feito nos últimos quatro anos, ou seja, disfarçar, omitir, mentir, tornou-se indubitável que o tarado de Wilmington não reunia as condições mínimas para continuar a ser o candidato «campeão» dos esquerdistas «progressistas». Porém, estes pervertidos não estão com isto a duvidar das, a questionar as, suas péssimas, destrutivas políticas, que alegadamente foram implementadas com Biden na liderança; eles não se arrependem do que têm feito. O que acontece é que não convém ter alguém a simbolizá-las que seja um evidente deficiente mental (e físico); necessitam de alguém com um mínimo de «normalidade» para dar à sua ideologia hedionda um aspecto minimamente respeitável. E o velho Joe já não conseguia dar, e há muito tempo, conta do recado. O certo é que muitos foram os que participaram nesta «farsa» que foi, é, a «presidência» de Joe Biden, que, não restam quaisquer dúvidas, nunca foi autor – nem, provavelmente, conhecedor – das decisões tomadas oficialmente por si. É um encobrimento que dura desde 2020, a um nível como nunca houve na história dos EUA, um escândalo muito pior do que Watergate, cujos 50 anos do seu culminar – a demissão de Richard Nixon – se assinalam, aliás, hoje.
Kamala Harris é uma das principais culpadas, cúmplices, deste encobrimento e deste escândalo. É difícil não a considerar uma comunista, e, por estar à esquerda, pode contar com o apoio dos «merdia» para (tentar) fazer «desaparecer» as suas insuficiênciasNão tem, além de qualquer qualidade, qualquer legitimidade enquanto candidata principal porque só alcançou o cargo de vice-presidente por ser uma mulher e – supostamente – negra, não uma afro-americana mas sim jamaicana-indiana, e deste modo assegurar a «diversidade» que os «azuis» tanto prezam; os imbecis do costume apressaram-se a condenar Donald Trump por ter tido o «atrevimento» de abordar a questão da sua identidade, mas, na verdade, são os democratas que fazem sempre da cor da pele, da ascendência e da etnia factores primordiais em política, em vez da competência, do mérito e do conteúdo do carácter. Recorde-se que Kamala, na campanha para a eleição presidencial de 2020, desistiu antes de se realizar a primeira eleição nas primárias – depois de um debate em que foi «destruída» por Tulsi Gabbard – pelo que não obteve um único voto e, logo, ficou «classificada» em... último lugar. Agora, e de uma certa forma, a mesma coisa voltou a acontecer: apenas o nome de Joe Biden apareceu nos boletins de voto durante a  primária democrata – mais uma vez adulterada porque o DNC não hesitou em pôr outros candidatos, entre os quais Robert F. Kennedy Jr., fora da corrida – mas é Harris quem «herdou» esse resultado. Ora, sempre hipócritas, os «burros» que dizem ser os defensores da democracia conduziram um processo de nomeação nada democrático, e esperam que na próxima convenção do partido, que irá decorrer em Chicago entre 19 e 22 deste mês, KH seja, na prática, «coroada» sem sofrer grandes incómodos. No entanto, sabendo-se que as bases do PD estão cheias de rufias depravados, será melhor as «elites» prepararem-se para alguns problemas.   
Entretanto, Kamala Harris já escolheu o seu «parceiro» de corrida, o seu candidato a vice-presidente: Tim Walz, actual governador do Minnesota. E pode-se dizer que – pelo menos política e ideologicamente – foram feitos um para o outro: em 2020, aquando dos motins em reacção à morte de George Floyd, permitiu que parte significativa de Minneapolis fosse destruída, saqueada e incendiada, enquanto a senadora da Califórnia promovia um «fundo de liberdade» destinado a angariar dinheiro para tirar os criminosos da cadeia. Walz é, sob uma aparência «normal» de «midwesterner», um extremista degenerado adepto de praticamente todas as modernas atrocidades «progressistas», incluindo mutilação de menores à revelia dos pais, despenalização da pedofilia, imigração ilegal descontrolada, radicais imposições «verdes» e censura generalizada. Todavia, revelações recentes e irrefutáveis de que ele mentiu durante décadas sobre a sua carreira militar têm o potencial de danificar, e até de terminar, a sua «promoção». Uma «novela» a cujos «próximos capítulos» se deverá sem dúvida estar atento. 

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Era óbvio e previsível que tentariam matá-lo

Não duvido de que muitas pessoas, mas mesmo muitas, muitas pessoas ainda não sabem, ainda não se aperceberam, do quão perto – uns milímetros! – Donald Trump esteve de morrer, assassinado a tiro de espingarda, no passado dia 13 de Julho durante um comício em Butler, na Pensilvânia. Foi o acaso, a sorte, ou uma autêntica intervenção divina que o levou a, no momento certo, desviar levemente a cabeça para que a bala «apenas» atingisse a orelha direita e não o cérebro? É difícil, quiçá impossível, alguma vez dar uma resposta definitiva. Porém, do que se pode ter a certeza é de que este atentado falhado não constitui uma verdadeira surpresa: era óbvio e previsível que tentariam matá-lo; alguém, algum dia, num qualquer local, arriscaria tirar-lhe a vida. Tucker Carlson explicitou sucintamente esta possibilidade, expondo uma «lógica» certamente compreensível se bem que não aceitável por todos: depois de o insultarem, difamarem, investigarem (sob pretextos falsos), impugnarem (idem) e «condenarem» judicialmente, só faltava recorrerem ao homicídio...
... Cometido por um qualquer maluco que se deixou impressionar e influenciar por todas as mentiras que os democratas – na política, no «jornalismo», no (mau) entretenimento – foram expelindo ao longo de mais de oito anos: Donald Trump «é» racista, um homófobo, misógino, violador, corrupto, agente da Rússia e traidor, uma ameaça existencial ao país e à democracia, um ditador fascista que prenderá os opositores (uma acusação que, como praticamente todas as que os democratas fazem aos republicanos, não é mais do que uma projecção), nazi e até uma reencarnação de Adolf Hitler – esta uma calúnia constante, e, aliás, cerca de uma semana antes do atentado um dos muitos pasquins esquerdistas fazia disso a sua capa. Que não se dê crédito à falácia dos «burros» de que a linguagem inflamada, e a violência que frequentemente resulta daquela, é igual nos dois lados da barricada político-ideológica: sempre foram e são os democratas quem iniciam as «hostilidades», e a agressividade dos que se identificam com o GOP – porque quem não sente não é filho de boa gente – surge em resposta às provocações. Mais: os discursos de (verdadeiro) ódio dos «azuis» contra os «encarnados» já eram norma(is) antes de Trump anunciar a sua primeira candidatura à presidência em 2015. Recorde-se o que disseram de Ronald Reagan, dos dois George Bush, de John McCain e de Mitt Romney, todos eles – e as pessoas que neles votaram – as «piores» pessoas do Mundo. Como um exemplo entre muitos possíveis, recorde-se Alan Grayson, ex-representante do PD, que disse no Congresso ser «morrerem rapidamente» a «solução» dos republicanos para as dificuldades que os mais idosos sentem no acesso a cuidados de saúde. Como não atribuir a difamações como esta, quase autênticos incitamentos à violência, actos extremos como o ataque em 2017, por um activista democrata admirador de Bernie Sanders e de Rachel Maddow, aos congressistas do PR que treinavam em Washington para um jogo de baseball e que quase custou a vida a Steve Scalise?
Assim que os tiros cessaram no passado sábado os democratas não perderam tempo a demonstrar novamente até que ponto são loucos, malignos, perversos. As figuras de topo emitiram comunicados oficiais expressando repúdio pelo atentado e «alívio» por Donald Trump ter sobrevivido, mas não são credíveis atendendo, precisamente, às suas repetidas, divisivas, inflamadas, intervenções públicas anteriores – e, sim, estou a falar de, entre outros, Nancy Pelosi, Chuck Schumer e Joe Biden. Pior, muito pior, foram as atitudes de outros que: ou duvidaram da veracidade do ataque, designando-o uma «encenação» em que DJT não foi de facto ferido, e, se o foi, tal deveu-se a vidros do tele-ponto e não a uma bala; ou lamentaram que o atirador tivesse falhado! Acaso não ocorre(u) a estes seres miseráveis que, além do Nº 45, duas outras pessoas foram feridas, e gravemente, e uma terceira morreu ao tentar proteger a esposa e a filha? Era um bombeiro e o  nome dele é Corey Comperatore. Houve alguns apelos posteriores à calma, à implementação de como que um período de «arrefecimento» e de «contenção» da retórica após o atentado, mas tal não demorou muito – aliás, nunca chegou a existir verdadeiramente – como se comprovou pela afirmação, proferida três dias depois por uma ex-assessora de Biden, de que os democratas deviam «virar o seu fogo» contra Trump. Entretanto, e evidentemente, não foi só nos EUA que a incompetência, o preconceito e a estupidez se manifestaram nas reacções ao ataque. Em Portugal podemos destacar pelo menos não um, não dois mas sim três exemplos disso na comunicação social «estabelecida», e ainda, num certo blog que já teve melhores dias, um alegado «jornalista» – que constantemente apela ao rigor na informação – a propagar «fake news» e uma gaja doida (outra já com uma idade em que era suposto ter juízo) a delirar com a utilização, ou não, de um certo condimento culinário.
O mais grave neste caso, no entanto, até que nem foram as (previsíveis) reacções dementes dos democratas mas sim o falhanço do Serviço Secreto em prevenir o atentado e em proteger Donald Trump. Foram vários os espectadores do comício que, antes de este começar, alertaram as forças de segurança (ou falta dela) para o facto de alguém estar a movimentar-se de uma forma suspeita num telhado próximo; não faltou tempo para neutralizar o assassino antes de os tiros serem disparados; e, não, ele não era republicano – o que não faltam são exemplos de democratas que se registam no PR para tentarem desestabilizar aquele partido, em especial nas (eleições) primárias. A directora do SS não só não se demitiu como teve inclusivamente o atrevimento de comparecer na Convenção Nacional Republicana, em Milwaukee, iniciada na segunda-feira (isto é, dois dias depois do atentado!) e terminada na quinta-feira, onde foi confrontada, questionada... e (per)seguida pelos senadores John Barrasso e Marsha Blackburn. Um incidente que não afectou – pelo contrário, terá mesmo reforçado – o brilho, a excelência e o impacto da reunião máxima realizada a cada quatro anos pelos conservadores norte-americanos, e em que DJT foi consagrado, pela terceira vez consecutiva, como candidato nomeado pelo seu partido à eleição presidencial no próximo mês de Novembro, tendo desta vez como parceiro para a vice-presidência o senador (do Ohio) J. D. Vance. Curiosamente, terá sido Van Jones, democrata que é comentador na CNN, quem melhor resumiu o actual «estado da Nação»: «Uma bala não conseguiu parar Trump; um vírus (o do Covid-19) acabou de parar Biden; temos nomeados deste partido (Trump e Vance) a receberem beijos nos seus rabos; Biden está a ser pontapeado no rabo pelo seu próprio partido; os democratas estão a partir-se; os republicanos estão a avançar juntos». É tudo verdade.

sexta-feira, 28 de junho de 2024

Crónicas da Comuno-Confederação (Parte 6)

«A família criminosa Biden – A evidência exposta para a impugnação», Grant Stinchfield; «Por causa das fronteiras abertas você está à espera agora de um terrível ataque terrorista a qualquer dia? A sua espera acabou. O maior ataque de terror na história dos Estados Unidos já aconteceu. Aqui está», Wayne Allyn Root; «O continuado uso cínico da raça por Biden», Cal Thomas; «O estilo histérico na política americana», Victor Davis Hanson; «Pensei que as mentiras de Biden não podiam voltar a chocar-me. Estava enganado», Robert Spencer; «Oito maneiras pelas quais Chris Wray e Bill Barr destruíram eleições livres e justas na América», Jim Hoft; «A guerra judicial da Esquerda destruirá a democracia americana», Paul Ingrassia; «A fraqueza da América alimenta a agressão dos nossos inimigos», Ben Shapiro; «Os Estados Unidos de Alá – Aconteceu na minha vizinhança, a sua é a próxima», Kevin Downey Jr.; «A total desconexão de Biden e dos democratas com a realidade: o que quer que eles digam, acreditem que o oposto é verdadeiro», Miranda Devine; «Isto foi um julgamento-espectáculo», Greg Gutfeld; «Alguns dos mesmos meios noticiosos que avisam contra a “desinformação” estão a receber milhões para imprimir propaganda chinesa», Drew Holden; «O embaraçoso Washington Post e o seu amor escondido pelo autoritarismo», Jeffrey Lord; «11 novos “em folha” escândalos da família Biden que ABC, CBS e NBC estão a censurar», Geoffrey Dickens; «A ameaça à democracia não é Donald Trump», Jim Nelles; «Jornalistas pensam que o termo “ilegal” é mais perturbante do que o homicídio violento», Bill D’Agostino; «Isto não é a União Soviética, Sr. Biden», Star Parker; «Lei e ordem é um problema mortífero para os democratas», Charles Lipson; «Invasores bem vindos – Como a lei protege os ocupas», John Stossel; «Ponham o cinto, “progloditas”, porque aqui estão as 16 razões pelas quais Biden é muito pior do que Trump para a “nossa democracia”», Sam Janney; «Os vigaristas raciais estão aterrorizados porque Trump irá acabar com o racismo», Kurt Schlichter; «A guerra judicial fez de mim uma apoiante de Trump», Sasha Stone; «O Mundo está a pagar um preço mortal pelo legado de Barack Obama na política externa», David Harsanyi; «O Inferno é que não pode acontecer aqui!», Paula Bolyard; «Hillary Clinton, descendo pelo buraco do coelho», Byron York; «Aí vêm os motins pré-planeados de 2024!», Emerald Robinson; «Biden não quer saber se estudantes judeus estão a viver com medo», Laura Ingraham; «Vamos ser claros no que estamos a testemunhar – Terroristas, não lutadores pela liberdade», Antonio Graceffo; «O complexo industrial eleitoral da Esquerda descoberto e definido», Joe Hoft; «O público não confia nos media “salvadores da democracia”», Tim Graham; «Irão os media focados em Noem permitir que o racismo casual da governadora Hochul deslize?», Jorge Bonilla; «A campanha de Joe Biden está a começar a entrar em pânico? Certamente que parece isso», Ward Clark; «A guerra contra Jerry Seinfeld, explicada», Christian Toto; «Os media esquerdistas odiavam os republicanos muito antes de Trump», Rich Noyes; «Eles estão a ir atrás de Trump da mesma maneira que vieram atrás de mim», Rod Blagojevich; «Quem vigia a anedota que é o sistema de vigilância do governo federal?», Mollie Hemingway; «Irá um só democrata erguer-se contra a inauguração de políticas de terceiro mundo pelo Partido Democrata?», Tristan Justice; «Biden e os democratas odeiam a Constituição», Mark Levin; «Ninguém está acima da lei... a menos que seja um democrata», Derek Hunter; «A corrupta classe política americana deveria ser processada, não Trump», Mark Hemingway; «Califórnia, onde o senso comum vai para morrer», Larry Elder; «Os problemas de Biden são as reais ameaças», Newt Gingrich; «À procura da verdade sobre a incursão em Mar-a-Lago», Julie Kelly; «A corrupção do Procurador-Geral Merrick Garland», Jonathan Turley; «Os democratas estão a descer para um “derretimento esquerdista”», Jesse Watters; «O Supremo Tribunal não vai salvá-lo», John Daniel Davidson; «Como a Geórgia foi roubada», Liz Harrington; «A América está em fanicos por causa das políticas democratas, não apenas Joe Biden», Kylee Griswold; «Aqui estão as 20 maiores mentiras que Biden disse durante o seu debate com Trump», Shawn Fleetwood; «Podem os democratas substituir Biden? É complicado», Susan Crabtree; «Podem os democratas apenas deitar Biden fora e seguir em frente? Não é assim tão simples», Sean Davis.

sábado, 8 de junho de 2024

A verdade sobre a «condenação» de Trump

30 de Maio de 2024, quando pela primeira vez na história do país um seu Presidente foi condenado num julgamento, é outro dia que viverá em infâmia na história dos Estados Unidos da América. Estou eu, com esta afirmação, a equiparar os democratas, tanto antigos como contemporâneos (são todos trampa, apesar de consistências diferentes), aos japoneses que atacaram Pearl Harbor a 7 de Dezembro de 1941? Sim, estou. 
Os «burros» são inimigos internos, terroristas domésticos, e primeiro manifestaram em último grau essa (má) essência ao terem causado a Guerra Civil para manterem a escravatura. Actualmente, voltam a tentar destruir o país, mas de outras formas: por um lado, abrindo, «escancarando» a fronteira para que entrem ilegalmente milhões de pessoas; por outro, o que é tão ou mais grave, manipulando, instrumentalizando o aparelho estatal federal, e muito em especial o sistema de justiça, para perseguir e punir os republicanos, invariavelmente por crimes inexistentes. Donald Trump não é, de facto, o único a ser visado, e deve-se destacar as situações actuais de dois dos seus ex-conselheiros na Casa Branca: Peter Navarro já está na prisão e Steve Bannon está quase lá. Não é uma surpresa, infelizmente, que os «azuis» assim se comportem, porque eles são consistentemente, intrinsecamente, malignos; e, entretanto, perderam a pouca vergonha que ainda tinham e já nem se preocupam em disfarçar. O que é mais preocupante é que os «encarnados» não reajam adequadamente, muitos dos quais ainda estão convencidos de que o outro partido e os seus membros são respeitáveis. Mas não são; e, depois do que aconteceu no final do mês passado, é bom que as últimas dúvidas se tenham desvanecido de vez, e que os «elefantes» se convençam definitivamente de que têm de combater o «fogo» com o «fogo»...
... Apesar de o seu «fogo» não ser «fátuo» como o dos democratas, ou seja, entre estes não falta quem tenha mesmo cometido verdadeiros crimes. Não é o caso do Nº 45. Esta é a verdade sobre a «condenação» de Donald Trump, e quem diga o contrário, quem a conteste, não merece qualquer credibilidade, não é digno de um mínimo de respeito: foi uma fantochada, uma palhaçada, num «julgamento» mais típico de um país do terceiro mundo, de uma «república das bananas» africana ou latino-americana, dos processos estalinistas dos anos 30 do século passado ou, mais tarde, nos anos 60, das sentenças sumárias da revolução cultural chinesa. O que se desenrolou naquele tribunal em Nova Iorque e que culminou no passado dia 30 constituiu um «festival» de incompatibilidades e de conflitos de interesses, totalmente isento de legalidade e de validade, tanto na forma como no conteúdo: um juiz, Juan Merchan, que não só havia feito afirmações públicas criticando Trump mas que também contribuiu financeiramente para a campanha de Joe Biden, com uma filha que é consultora para o PD, que impediu a audição como testemunha de uma pessoa que seria favorável a DJT e que, cúmulos do descaramento, autorizou que fosse a acusação a última a pronunciar-se e não a defesa (ao contrário do habitual e normal em qualquer tribunal) e «instruiu» os jurados – todos democratas, claro – que não tinham de ser unânimes para se obter um veredicto de culpado; além de um procurador democrata, Alvin Bragg, eleito com o apoio de George Soros e que prometeu «apanhar» Donald Trump fosse de que maneira fosse; nunca se tornou evidente qual o «crime» de que o bilionário era acusado, mas o «caso» foi baseado num «non-disclosure agreement» celebrado com a actriz Stormy Daniels na sequência, supostamente, de uma relação sexual, e que, no fundo, representa uma acção de chantagem e de extorsão de que Trump foi a verdadeira vítima; um pagamento deste tipo não é ilegal e existe toda uma jurisprudência com vários exemplos que o demonstra; porém, e no limite, a ter existido uma irregularidade no âmbito financeiro e eleitoral ela mereceria no máximo uma multa, mas já havia prescrito enquanto «misdemeanor», tendo sido no entanto «promovida» por Bragg, e artificialmente, para uma «felony»; enfim, que detalhe poderia ser mais revelador do ridículo desta farsa do que o de a testemunha principal contra DJT, e seu antigo advogado, Michael Cohen, um mentiroso compulsivo com cadastro e experiência de prisão, ter admitido que havia roubado dinheiro ao seu antigo patrão?
Podem ser obtidas explicações muito mais completas e esclarecedoras sobre o absurdo deste processo – sim, kafkiano – lendo e/ou ouvindo, entre outros, Elie HonigJonathan TurleyMegyn KellyPaul IngrassiaSteven Calabresi. Todavia, mais do que os pormenores jurídicos, são os aspectos políticos que em última instância mais se destacam. Os democratas sabem perfeitamente que o mais provável é que esta «condenação» seja prontamente revertida num apelo a um tribunal superior, e que não será por aquela que conseguirão pôr Donald Trump atrás das grades; eles ainda têm outras hipóteses, nos outros processos igualmente sem mérito que intentaram noutras cidades. Contudo, o mais importante era, nem que fosse durante alguns, poucos, meses, e como «arma» de campanha eleitoral, poderem afirmar que Trump é agora um «convicted felon», e os «suspeitos do costume» já começaram a fazê-lo em permanência. E daí? Em contrapartida, e o que é muito mais grave, Joe Biden é um «demonstrable traitor».

quinta-feira, 16 de maio de 2024

Há outras vozes, mais sensatas

Depois de, no mês passado, ter mencionado algumas pessoas em Portugal que, com alguma (ou bastante) frequência, demonstram ter uma irritante e até mesmo inquietante disponibilidade para transmitirem informações falsas e comentários ridículos sobre o que acontece na política dos Estados Unidos da América, e nem sempre de uma forma involuntária, considerei que seria correcto e justo referir outras pessoas que, ocasionalmente, evidenciam saber mais verdades do que se passa nos EUA e não se deixam afectar pela propaganda pró-esquerdista e pró-democrata. E não é mau que seja apenas ocasionalmente, pois isso é melhor do que nada. Nem todos podem ser – na verdade, nenhum, ninguém é – como eu, que há mais de 15 anos, aqui neste espaço, neste blog, no Obamatório, publico sempre pelo menos um texto por mês, correspondendo ao acompanhamento permanente, mais do que diário, que faço das peripécias que ocorrem no outro lado do Atlântico.
Quem são, pois, essas pessoas, que merecem ser citadas? Comecemos por duas que colaboram no blog Blasfémias, que muito aprecio e que já provaram também estar atentas e lúcidas aos «ventos» que «sopram» da América do Norte: Cristina Miranda, que denunciou as más influências, nem sempre insidiosas, vindas de Hollywood; e Telmo Azevedo Fernandes, que compreendeu a importância e os benefícios da compra do Twitter por Elon Musk. Continuemos com três vozes na Rádio Observador: Alberto Gonçalves, Helena Matos e José Manuel Fernandes (estes dois, curiosamente, ex-colaboradores do Blasfémias) que analisaram a grande onda de anti-semitismo que devastou as universidades norte-americanas e que se estendeu a outras áreas do país e tentaram antecipar as consequências dessas manifestações na próxima eleição presidencial. De destacar igualmente Nuno Rogeiro, em especial um seu artigo na Sábado sobre a entrevista a Vladimir Putin conduzida por Tucker Carlson. E, finalmente, Rui Ramos, também na Rádio Observador, cuja posição e qualificação como historiador lhe dá sem dúvida uma legitimidade acrescida na evocação de momentos mais ou menos passados dos EUA, como a revolução que levou à independência e a luta de Martin Luther King pelos direitos civis.
A existência destas outras vozes, mais sensatas, não parece porém suficiente para, em última instância, desvanecer ou até mesmo atenuar os danos que as outras, as alienadas, causam. E, neste âmbito, João Lopes é um exemplo pouco menos do que permanente. Cerca de duas semanas depois da sua anterior, e não muito feliz, «incursão» pela actualidade «ianque», e a que eu aludi, ele voltou «à carga» com outra, desta vez elogiando Fareed Zakaria, da CNN, como sendo «um exemplo modelar de comentário político alheio a determinismos simplistas ou futurologia de bolso». Ora sucedeu que, desde então, Zakaria não uma, não duas mas sim três vezes fez apreciações positivas de Donald Trump e negativas de Joe Biden, mais concretamente a propósito de: que o actual «residente» da Casa Branca deveria implementar, ou manter, as políticas de imigração do Nº 45; que o caso do suposto pagamento a Stormy Daniels nunca iria a tribunal se não fosse Trump a estar em causa; e que os democratas devem aceitar que é muito pouco provável que Biden vença em Novembro. Será que João Lopes fará eco destas intervenções? É melhor eu esperar sentado...

sexta-feira, 12 de abril de 2024

Reincidentes nas asneiras

De vez em quando pode ser conveniente e até ilustrativo saber e divulgar o que determinados «comentadeiros» que pouco ou nada sabem sobre o que de facto acontece nos Estados Unidos da América andaram a propalar recentemente. O que, infelizmente, comprova que não lêem o Obamatório ou, se o lêem, não levam a sério o que aqui é publicado. E que, por isso, são invariavelmente reincidentes nas asneiras.
Para começar, alguém que ao longo dos anos foi aqui várias vezes apontado... de uma forma desfavorável: João Lopes. Que no passado dia 1 de Abril – uma data sem dúvida adequada para ele – largou esta «posta» intitulada «Trump – política vs. religião» em que, quiçá trémulo de inquietação e prestes a entrar numa crise existencial, ecoou a pergunta «como é que Donald Trump está a tentar "injectar" componentes religiosas, mais especificamente cristãs, na sua estratégia política?» feita num artigo do New York Times, essa marca de «papel higiénico» demasiado dispendiosa que há mais de 170 anos assume o disfarce de «jornal de referência» e que já elogiou figuras tão «recomendáveis» como Jefferson Davis e Joseph Stalin. O articulista do Diário de Notícias tentou reproduzir no seu blog Sound + Vision «um vídeo particularmente didáctico e esclarecedor» também do matutino nova-iorquino – mas que, curiosa e talvez significativamente (justiça poética vinda do Cosmos e do karma?), ficou inactivo – sobre este «exemplo perturbante de cruzamentos entre discurso eleitoral, ritual colectivo e iconografia militante». Sim, estes «malditos», «malvados» cristãos, tão cruéis e perniciosos que «são» para a sociedade. É aliás por isso que a «administração» de Joe Biden, e em especial o Departamento de (In)Justiça, os tem perseguido sistematicamente, designando-os potenciais terroristas, prendendo-os, julgando-os e condenando-os a anos de prisão por se manifestarem e rezarem em frente a clínicas onde se fazem abortos. Que «contraste» com os «pacíficos» muçulmanos, que nos EUA (e em vários outros países) têm promovido e protagonizado – com muitos não-crentes idiotas (in)úteis – desde 7 de Outubro último múltiplos protestos anti-semitas em que, quais neo-nazis que efectivamente eles são, incentivam ao ódio e à violência contra Israel e os judeus. Entretanto já se chegou ao cúmulo de, tal como em Teerão, no Michigan – de que é representante, não por acaso, Rashida Tlaib – se ouvirem gritos de «morte à América», «cortesias» de crescentes comunidades islamitas naquele Estado.
Se em relação a João Lopes a sua credulidade imbecil para com a propaganda da esquerda norte-americana há muito deixou de ser uma surpresa, a que também se encontra no blog Delito de Opinião ainda o é. A começar por Pedro Correia, o fundador e principal redactor daquele, que, apesar de alardear a sua qualidade de jornalista experiente, ocasionalmente cede a desinformações e a insinuações não (nunca) consubstanciadas sobre Donald Trump, em especial as que o apontam como um «irmão ideológico» (ou temperamental) ou até um aliado (informal ou mesmo formal) de Vladimir Putin, como se pode ver aqui e aqui; sim, trata-se de parvoíces, de criancices indignas de um adulto responsável. Porém, pior do que PC é a sua colega Cristina Torrão, cuja ignorância e estupidez neste domínio não são novidade. Leia-se e «aprecie-se» esta «pérola de sabedoria»: «E se o Trump ganhar, nos EUA, então, será impossível fazer previsões, a não ser a certeza de que o mundo ficará um lugar muito perigoso.» Ou esta: «Foi à custa de "ignorâncias" desse tipo que Hitler teve tanto apoio popular. E que um grupo de norte-americanos invadiu o Capitólio. Políticos como Trump, Ventura, Le Pen e os do AfD, são exímios em manipular "cabeças ignorantes"». Mais exemplos de um pensamento «torrado» estão aqui e aqui. Enfim, nenhuma noção do ridículo por parte de alguém já com idade para ter juízo, e que, como ela própria escreve, é uma emigrante na Alemanha há quase 32 anos – onde, aparentemente, não é possível obter informação fiável sobre os EUA – e há mais de 20 anos se dedica a pesquisar sobre a História de Portugal – mas não, o que é indesmentível, sobre a norte-americana.
Dificilmente se poderia terminar uma resenha sobre «asneirentos recidivos» sem incluir uma referência a Germano Almeida, que construiu uma carreira à custa do acumular de falsidades, mentiras e propaganda em prol do Partido Democrata. O funcionário da Federação Portuguesa de Futebol tem desde há algum tempo um «poleiro» (mais ou menos) permanente na SIC Notícias, onde hoje se saiu com o disparate de que actualmente «a ideia forte é a de que está tudo empatado» entre Donald Trump e Joe Biden na corrida à presidência. Na verdade, não está: com excepção dos Estados fortemente «azuis» - e, por isso, cada vez mais destruídos – como Califórnia, Illinois e Nova Iorque, Trump está à frente nas sondagens em Estados solidamente «encarnados» e também nos «púrpuras» (swing states), e ainda em sondagens nacionais, em diversos (e cruciais) sectores da população – como jovens, latinos e afro-americanos – e ainda por assuntos. Logicamente, a concretização a 5 de Novembro próximo da presente e potencial vantagem não está garantida, quanto mais não seja porque há sempre a possibilidade de os «burros» recorrerem novamente, como em 2020, à fraude eleitoral maciça.

quinta-feira, 21 de março de 2024

Demente destroço de Delaware (Parte 2)

Sabem porque é que, em meados de Fevereiro, muito destaque se deu à alegação de que Donald Trump teria seriamente encorajado a Rússia a invadir outros países europeus? E mais recentemente, já neste mês de Março, à de que ele teria ameaçado com um «banho de sangue» se não fosse (re)eleito? Obviamente, ambas são falsas, e não constituem mais do que duas novas entradas na já muito longa lista de mentiras que os democratas e os «jornalistas» activistas-propagandistas, seus muito fiéis aliados, criaram e difundiram desde 2015. A explicação não se restringe apenas à «natural», permanente, obsessão esquerdista de difamar os seus oponentes e de incitar à violência, mas agora também abrange o facto de Joseph Biden estar numa situação político-me(r)diática muito complicada, quando se está somente a menos de oito meses da eleição; e, logo, há que (tentar) distrair as atenções através de manobras de diversão mais estridentes e ridículas do que o habitual.
Todas as sondagens, nacionais e estaduais, indicam que Donald Trump dispõe de vantagens consideráveis sobre Joe Biden, incluindo nos fundamentais «swing states»; porém, tal não é garantia ou promessa suficiente de um triunfo efectivo porque, como se sabe, os democratas são capazes de cometer fraude eleitoral, em especial, precisamente, nos Estados e nas cidades que controlam. Os maus números do demente destroço de Delaware – e é de duvidar de qualquer taxa de popularidade acima de 35% – explicam-se pelo que tem sido a sua «presidência» ruinosa, catastrófica, auto-destrutiva para os Estados Unidos da América: acolhimento incondicional de milhões de imigrantes ilegais (muitos dos quais criminosos perigosos e terroristas identificados), sabotagem deliberada da estrutura energética e de mobilidade do país, perseguições judiciais e policiais a opositores políticos (não só a Donald Trump mas também outros menos conhecidos, entre os quais advogados e jornalistas), restrições crescentes à liberdade de expressão, re-segregação da sociedade não só por raças mas também por (des)orientações sexuais, degradação (moral e material) acelerada das forças armadas, aumento descontrolado dos gastos governamentais e da despesa pública. Tudo o que está relacionado com o actual residente da Casa Branca é mau, muito mau, e não é de agora: sempre um incompetente fanfarrão e mentiroso, tornou-se no Senado um rufia com laivos racistas que ainda hoje mantém, acusado de corrupção e de agressão sexual; como vice-presidente de Barack Obama foi o cúmplice principal no processo de «transformação fundamental» - para pior – do país preconizado por aquele. Depois, a sua tomada de posse ilegítima como comandante-em-chefe coincidiu com a degradação da sua saúde física e em especial mental, agravada pelo visível envelhecimento, que tem causado sucessivas situações embaraçosas, e que não se restringem às quedas: só no último mês ele afirmou convicto ter conversado recentemente com François Mitterrand e Helmut Kohl, que faleceram em 1996 e em 2017, respectivamente, e identificou Xi Jinping como o Presidente, não da China, mas sim da... Rússia.
O acima exposto seria mais do que suficiente para, recorrendo à 25ª emenda da Constituição, afastar Joe Biden do poder, e na Atlantic e no New York Times já há quem escreva que ele deve ser substituído como candidato dos «burros». Porém, outros factos existem para os quais a impugnação é a solução mais adequada: ele cometeu crimes graves que incluem a traição, e existem provas suficientes disso em dois casos concretos e fundamentais. Um é o da deliberada e indevida apropriação e manipulação de documentos oficiais de quando ele era senador e vice-presidente, muitos dos quais foram encontrados nas suas casas e até nas suas garagens, sem qualquer protecção; o procurador nomeado pelo Departamento de Justiça – e pelo attorney general de Biden, Merrick Garland – para investigar este caso, Robert Hur, concluiu que o suposto, actual, «presidente» cometeu efectivamente irregularidades passíveis de acusação em tribunal, mas optou por não a desencadear porque considerou que nenhum juiz ou júri condenaria um homem idoso com evidentes problemas de memória; os democratas reagiram entre a indignação e o desespero, que se agravaram com a desastrada conferência de imprensa - que até na CNN se criticou - que o visado deu para rebater as conclusões (mas que só as confirmaram) e a revelação de pormenores embaraçosos do inquérito. O outro caso concreto e fundamental é, obviamente, a da corrupção de praticamente toda a família Biden, que há vários anos mantém, sob a «direcção» (drogada) do filho Hunter, um negócio rentável de tráfico de influências e de venda de favores a estrangeiros, entre os quais não faltam políticos e empresários chineses.  
Joe Biden tem todas as características de um ditador e deveria estar na prisão, por mais grave que seja a sua condição fisio-psicológica; e a sua tendência para o abuso de poder só é potenciada pela sua pertença ao Partido Democrata, uma organização criminosa que há quase 200 anos procura em permanência perverter e, ultimamente, destruir os EUA. E que não se tenha comiseração por ele estar afectado pela doença de Alzheimer: não foi isto que o fez pedir desculpa por ter designado inicialmente (e correctamente) como «ilegal» um assassino estrangeiro de uma jovem norte-americana; ele é, indubitavelmente, uma má pessoa com um péssimo carácter; o que explica porque é que ainda são tantos os esquerdistas que não só o toleram mas também o apoiam.