Neste Mundo em que as incertezas e as inseguranças
parecem aumentar e transfigurar-se constantemente, é sempre bom, reconfortante,
saber que certas instituições e indivíduos continuam a ser exemplos,
referenciais, de perenidade, de estabilidade. Quando tudo em redor aparenta
estar em mudança permanente é motivo de satisfação, e até de alegria, contar
com alguém que se caracteriza pelo seu carácter (ou falta dele...) imutável.
Alguém cuja hilariante previsibilidade já se tornou uma marca distintiva. E, neste âmbito, muito poucos conseguem igualar, e ainda menos superar, João Lopes...
... Que se tornou uma presença regular no Obamatório ao longo dos anos devido à sua inesgotável, quiçá inquebrável, capacidade
para acreditar piamente em todas as patranhas, por mais absurdas que elas
sejam, paridas pelos órgãos de comunicação social «de referência» - isto é,
esquerdistas – sobre a politica nos Estados Unidos da América, em especial as
que aludem a Donald Trump e ao Partido Republicano. A credulidade deste homem,
e a sua disponibilidade para cair no ridículo, já mais do que justificam uma
análise aprofundada por parte de especialistas em saúde mental. As suas
deficiências de raciocínio provêm do envelhecimento, do embrutecimento, ou de
ambos? Seria útil que uma conclusão definitiva fosse atingida e divulgada. Entretanto,
enquanto isso não acontece, eis, devidamente comentados, os mais recentes surtos de parvoíce dele.
Um, João Lopes acredita que DJT está «contra a imprensa»... e, de facto, está mas não no sentido de a querer censurar;
processar a ABC e a CBS, e vencê-las, por difamação e por interferência (isto
é, auxiliar indevida e deslealmente opositores, um indivíduo ou instituição
partidária), é uma acção legítima que também serve para lembrar que ser «jornalista» não é estar isento de responsabilidade, pessoal, profissional e mesmo
penal. Dois, Lopes renova a sua admiração, há muito tempo conhecida, por Jon
Stewart, a ele aludindo como um exemplo de «televisão que pensa», de quem quer
«viver numa sociedade que não ceda aos ditames dos que nos querem
instrumentalizar», de alguém que sabe «lidar com (...) a inquietante refundação
da América comandada por Trump» (que mariquices!); o crítico de cinema muito
provavelmente não viu até ao fim o episódio do «The Daily Show» que inseriu na
sua «posta», em que o Sr. Leibowitz se põe a «cantar», repetidamente,
acompanhado de um coro de gospel, «go fuck yourselves» contra a CBS por ter
cancelado o programa de Stephen Colbert, no que constituiu sem dúvida uma
demonstração de «elevado pensamento». Três, João Lopes, num apogeu de
ignorância e de imbecilidade, qualifica Adam Schiff como uma «voz serena, incisiva, (...) pedagógica na abordagem (...) dos desvios e abusos de poder
perpetrados pela administração de Donald Trump»... o que, claro, não
corresponde à realidade de quem é, efectivamente, um dos actuais senadores da
Califórnia – Adam «Shit» é uma alimária abjecta, um mentiroso compulsivo,
culpado de repetidas fugas de informação classificada, censor dedicado, castigado
pelo Congresso, e está sob investigação por fraude financeira.
Quatro, JL divulga «testeumhos (sic) tão concisos
quanto perturbantes» de três supostos «especialistas em fascismo» que juram que
o «fascismo está aqui (nos EUA), confiem em nós»... o que é verdade, embora
tal se deva não ao Partido Republicano mas sim ao Democrata. Cinco, Lopes
menciona o denominado «caso Epstein», e, relacionada com este, uma alegada
«acumulação de factos comprometedores para a administração Trump»... tretas,
pois é o GOP que quer, também neste âmbito, realmente apurar os factos,
comprometedores, sim, mas para os «burros», entre os quais Bill e Hillary
Clinton, os quais, tal como outros nomes sonantes à esquerda, já foram
intimados para prestarem depoimentos no Congresso sobre os crimes sexuais
cometidos pelo grande amigo de «Bubba», sendo que este, ao contrário de Trump, não é inocente neste caso; entretanto, e como que confirmando quem é que
efectivamente quer ocultar informações, um juiz nomeado por Barack Obama recusou o requerimento da... administração Trump, através do Departamento de
Justiça, para publicar as transcrições do depoimento de Ghislaine Maxwell
perante um grande júri. Seis, JL realça uma recente aparição de Bob Woodward na MSNBC (que também é denominada, amiúde e mais correctamente, «MSDNC»), para
conversar «de uma maneira exemplar» sobre quão «patético» Donald Trump
supostamente é; evidentemente, a «patetice» está em o Presidente não ser de
esquerda, não perfilhar os «dogmas» da esquerda, não fazer o que o Partido
Democrata quer; não consta que Woodward tenha (des)qualificado Joe Biden de
«patético», e ele era, e é, um pateta, e não apenas pela demência, também pela
incompetência; e não consta igualmente que o «ícone» do Washington Post,
«observador paciente e rigoroso da cena política noprte (sic) americana» se
tenha pronunciado sobre escândalos maiores e mais graves do que Watergate,
protagonizados pelas administrações Obama e Biden, como a invenção do «conluio
com a Rússia» para prejudicar a presidência de DJT, a manipulação partidária da
FEMA, o boicote bancário à família e ao grupo empresarial Trump, e, last but
not least, o encobrimento (muito deficiente) da incapacidade do pai de Hunter
Biden que pode tornar praticamente todas as decisões tomadas (possivelmente por
outras pessoas) durante a sua «presidência» ilegítimas e inclusive nulas.
Quando se consome, me(r)diaticamente falando, pouco
mais do que a MSNBC e o New York Times, a estupidificação crescente é uma
consequência inevitável. E em Portugal os me(r)dia retiram tudo dos me(r)dia
americanos esquerdistas; o que lá se fala, cá se repete; e o que lá não se fala, cá também não. Não é só João Lopes, no Sound + Vision e no Diário de
Notícias, que está «contaminado»: a «infecção» é visível e audível diariamente
na RTP, na SIC, na TVI-CNN Portugal, na CMTV-Now, tanto na «informação» como na
opinião. O que explica ainda que a anedota ambulante chamada Ana Gomes, de
olhos esbugalhados e de bocarra retorcida, acuse Donald Trump de ser um
«predador pedófilo» sem de imediato ser, pelo apresentador de serviço,
contraditada ou contestada; ela é uma aberração que, como outras, não destoaria
num freak show de P. T. Barnum.
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