Em
2026, e no que respeita a efemérides importantes relativas aos Estados Unidos
da América, não serão apenas assinalados os 250 anos da fundação do país, ou
seja, o quarto de milénio da Declaração de Independência a 4 de Julho de 1776; haverá
também certamente uma evocação muito especial a propósito dos 25 anos desde os
ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001, um quarto de século que equivalerá
exactamente a um décimo do tempo de vida da nação. Porém, há a forte
possibilidade, e o grande risco, de daqui a 12 meses as cerimónias alusivas em
Nova Iorque serem protagonizadas por um mayor muçulmano...
...
E que, além de muçulmano, é comunista. Zohran Mamdani, por ter vencido, a 1 de
Julho último, as «primárias» do Partido Democrata na «Grande Maçã», é por isso,
e infelizmente, o principal candidato à vitória na eleição que se realizará no
próximo dia 4 de Novembro. Terá como opositores, entre outros, o ex-governador
do Estado de Nova Iorque Andrew Cuomo, derrotado nas «primárias», e o actual
mayor, Eric Adams; ambos concorrem como independentes depois de terem sido
rejeitados, de diferentes formas (Adams não foi a votos há dois meses), pelos
eleitores esquerdistas, e cada vez mais extremistas, que constituem o segmento
principal – ou mais activo – do PD em NI, e também em outras cidades dos EUA. É
compreensível, e até inevitável, a pergunta: que estranha «doença» é esta que
afecta e aflige números continuamente altos de residentes em áreas urbanas do
país, e que os torna susceptíveis a apoiar candidatos e medidas que resultam em
custo de vida (incluindo carga fiscal) crescente, em criminalidade (e
insegurança) crescente(s),
enfim, que resultam em que grandes cidades se transformem em cenários degradados,
distópicos, em que o lixo, material e humano, se acumula. Mamdani, atendendo ao
que tem preconizado ao longo dos anos em que vem desempenhando o cargo de
conselheiro municipal, e apesar de recentemente estar a tentar atenuar, sem sucesso, as suas posições radicais, surge como uma corporização quase
caricatural do «pior de dois Mundos»: anti-semita que apoiou (ou não condenou)
o ataque do Hamas em 7 de Outubro de 2023, céptico (e séptico) em relação à propriedade privada, adepto da tomada (seizing) dos meios
de produção e da gradual confiscação de riqueza preferencialmente em zonas
«brancas» embora possam existir excepções, defensor de um policiamento e de um sistema penal ainda mais enfraquecidos, enfim, um menino rico e privilegiado sem qualquer experiência
profissional efectiva, filho de um casal radical – o professor universitário Mahmood Mamdani e a cineasta Mira Nair, ambos com currículos não propriamente
respeitáveis e recomendáveis. Actualmente todas as sondagens, mesmo que
raramente fiáveis, dão-lhe uma vantagem considerável. A confirmar-se, o seu
triunfo será pouco menos do que uma catástrofe; não é de todo necessário um
grande esforço de imaginação e/ou de reflexão para prever o significado e as consequências de alguém como ele a «mandar» numa cidade que é não só, e
praticamente, a capital mundial do capitalismo mas também aquela que tem a
segunda maior população judaica no Mundo (a seguir a Tel Aviv, em Israel), e
ainda a que foi alvo do maior, mais grave, atentado terrorista – perpetrado por
muçulmanos – da história contemporânea.
A
ascensão de alguém como Zohran Mamdani só é possível devido à acelerada
degenerescência, tanto político-ideológica como mental e moral, do Partido
Democrata, cuja permissividade e ausência de padrões éticos possibilitaram que
vários «cavalos de Tróia» do mais agressivo, perverso «exército» mundial – o do
islamismo radical, fanático e totalitário – transpusesse, quais bárbaros invasores
que de facto são, os portões da «terra prometida» a Ocidente. E que ninguém se deixe enganar pela aparência
civilizada, cordata, de Mamdani, que terá, e talvez até já tenha, como
«modelo», como referência, Sadiq Khan, o muçulmano que é mayor de Londres desde
2016. A capital britânica mudou muito, para pior, desde então, e é
representativa do grau de submissão do Reino Unido, em simultâneo e
actualmente, aos ditames dos seguidores de Alá e dos seguidores de Karl Marx,
aliados «naturais» apesar de algumas incongruências. Porém, do outro lado do
Atlântico não é de esperar que o mesmo aconteça: é improvável que o Partido
Republicano se acobarde como o Partido Conservador, além de que a existência da
Segunda Emenda é uma garantia de que os militantes de Mafoma nunca iriam muito
longe se decidissem impor a sua lei de uma forma abrangente. O que não quer
dizer que não tentem: a realização, entre 29 e 31 de Agosto últimos, de um evento ignóbil como a (segunda) Conferência dos Povos pela Palestina, na qual,
o que não é surpreendente, Rashida Tlaib foi uma das «estrelas» no que se
refere à violência retórica, confirma o quanto os patriotas americanos devem
manter-se vigilantes; a dita conferência teve lugar em Detroit, no Michigan, e,
mesmo ao lado, em Dearborn, o departamento de polícia local adoptou
recentemente um novo símbolo com caracteres árabes, o que se compreende quando
se sabe que o novo chefe da corporação se chama Ahmed Haidar. Entretanto, e em
contraste, uma conferência de cristãos pró-Israel planeada para Junho último,
no Texas, foi cancelada por causa de múltiplas ameaças de morte e de
insuficientes garantias de segurança.
No entanto, e infelizmente, a violência pró-muçulmana e anti-semita nos Estados
Unidos da América não é apenas retórica. Neste ano de 2025 dois crimes vieram
demonstrar o quanto se tornou perigosa a propaganda – ou seja, as mentiras – contra
Israel e os judeus. Um foi em Junho, em Washington, e as vítimas foram dois
funcionários da Embaixada de Israel, abatidos a tiro, tendo o assassino,
cidadão norte-americano, gritado «Free, free, Palestine!». O outro foi em Julho,
em Boulder, no Colorado, onde um egípcio, imigrante ilegal, ateou fogo a doze judeus
porque a jihad é para ele mais importante do que a família. Também não se deve
esquecer o atentado em Nova Orleães na noite de passagem de ano, que causou 14
mortos, perpetrado por um muçulmano que frequentava uma mesquita cujo iman
elogiou Adolf Hitler. Enfim, e num momento em que muitas pessoas (eu incluído) tentam
recuperar do choque causado pelo assassinato, ontem, de Charlie Kirk, é
inevitável perguntar se o homicida teria igualmente como motivo para o seu acto
hediondo a admiração e o apoio que o fundador da Turning Point USA sempre
prestou à pátria hebraica. Agora, além de 11 de Setembro, 10 de Setembro será
também uma data a viver na infâmia.
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