Regressada recentemente de uma viagem turística a África paga pelos contribuintes, e onde aproveitou para comprar – mais uma vez em contradição com o que preconiza nos EUA – comidas tão «saudáveis» como batatas fritas e bolos gordos, Michelle Obama concedeu uma entrevista à CNN em que aproveitou para agradecer aos órgãos de comunicação social a ajuda, o «apoio» e a «gentileza» que a sua família tem recebido deles, em especial através do respeito pela privacidade das filhas. Anteriormente, o pai, em entrevista à ABC, mostrara o seu contentamento por ter «homens com armas» a rodearem Malia e Sasha, e a impedi-las de «entrarem num carro com um rapaz que tenha bebido cerveja», e essa segurança também constitui um «grande incentivo» para concorrer à reeleição – apesar haver dias em que ele diz (e não é o único…) que «um termo é suficiente». Aliás, até Howard Dean concorda que esse é um cenário possível, e que BHO poderia ser derrotado por uma certa mulher do Alaska!
Barack e Michelle Obama são pais privilegiados, e as suas filhas – apontadas pelo progenitor como (bons) exemplos para os congressistas – também; ao contrário, por exemplo, dos filhos e filhas de Sarah e de Todd Palin, que, com regularidade, são caricaturados e insultados e vêem a sua privacidade ser devassada por alguns que não acham suficiente (tentar) destruir os pais. E registe-se o facto de o actual presidente abrir uma excepção nas suas críticas àqueles que «se agarram às suas armas e à religião» («clinging to their guns and religion») e ao controlo de armas (gun control) que o seu partido, com maior ou menor prioridade e persistência ao longo dos anos, sempre tentou implementar no país.
Em practicamente todos os media os Obama têm amigos, e estes têm sido «para (quase todas) as ocasiões» – mesmo que sejam mal tratados pela Casa Branca, o que acontece frequentemente. Há, na verdade, algum masoquismo neste «relacionamento», que como que é «compensado» pelas persistentes perseguições a políticos conservadores, e, entre estes e com maior ferocidade, a políticas (mulheres) conservadoras. Aqui já se assumem como inimigos, e alguns chegam mesmo ao cúmulo de tomar como alvos outros órgãos, outros colegas de profissão, que têm o «atrevimento» de divulgar factos desfavoráveis a esquerdistas-democratas-liberais. E, neste âmbito, nenhuma entidade é mais perigosa- ridícula, mas perigosa - do que a Media Matters for America.
Entre as mais de 30 organizações «me*diáticas» em que George Soros gasta anualmente quase 50 milhões de dólares, a MMfA tem-se «distinguido» por, principalmente e nas suas próprias palavras, fazer «guerra e guerrilha» ao Fox News Channel. Um objectivo que a levou inclusivamente a montar um «campo de recruta» em que os seus militantes – ou será «militares»? – são treinados para «combater», não com armas (espera-se!) mas com «argumentos», o canal de televisão criado por Roger Ailes. Só que há um «pequeno» problema: estas iniciativas «belicistas» - que incluem igualmente uma campanha de investigações e de processos judiciais contra executivos da News Corp. – não estão propriamente em consonância com os «propósitos exclusivamente caritativos e educacionais» que a Media Matters alegou seguir na sua actividade quando requereu, e obteve, isenção de impostos. Ou seja, David Brock e os seus rapazes estão a violar a lei e as normas do IRS. Nada que incomode muito este género de gente, que se permite perguntar se a Constituição «still matter». Enfim, uns autênticos «amigos da onça»!
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