domingo, 5 de junho de 2011

«Guerra» no golfe (Parte 2)

Será este um caso que demonstra o ditado «se não consegues (con)vencê-lo junta-te a ele»? O presidente Barack Obama convidou o speaker John Boehner – que aceitou – para uma partida de golfe (até já lhe chamam a «cimeira do golfe») no próximo dia 18 de Junho, e em que, durante o jogo, a primeira e a terceira figuras da política norte-americana deverão discutir os principais problemas e questões que afectam os EUA.
E porque não? Se esta é uma boa maneira – ou até a única – que os republicanos têm de «apanhar» Barack Obama e de o obrigar a falar seriamente, se bem que descontraidamente, e sem a habitual demagogia para a comunicação social alimentada por teleponto, então que se façam mais visitas aos «greens»! Não que o actual inquilino da Casa Branca precise de de incentivos ou de motivos para dar umas tacadas. No feriado do Memorial Day também não prescindiu delas, o que causou críticas por isso poder ser entendido como um desrespeito para com os militares mortos em combate, os veteranos e as suas famílias. Aliás, em 2010, e também em Junho, as bolas e os buracos foram para o Sr. Hussein uma prioridade maior do que o derrame de petróleo do poço da BP. Primeiro o golfe, depois o Golfo!
A 30 de Maio último o Nº 44 jogou a sua 70ª partida desde que tomou posse. Porém, e para o porta-voz Jay Carney, as oportunidades não têm sido muitas...  Os seus números já deixaram os do Nº 43 há muito tempo para trás... tanto que até John Kim, da PGA, expressava no ano passado o seu espanto... e inveja! Nada mais do que exagero e maledicência, segundo a actual administração: é que «o golfe do presidente é bom para os cidadãos»!

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