terça-feira, 11 de setembro de 2018

Regressar e recordar

Desde que o Obamatório foi criado em Janeiro de 2009, nunca, nos nove anos já decorridos, um dia 11 de Setembro passou sem que nesta data eu publicasse aqui um texto a propósito de hediondos ataques contra os EUA cometidos por terroristas islâmicos, primeiro «apenas» os de 2001 – que marcaram para sempre Nova Iorque (Centro Mundial do Comércio), Washington (Pentágono) e Shanksville (em vez do Capitólio) – e depois o de 2012 que destruíu o consulado norte-americano em Benghazi, na Líbia. É regressar e recordar: 2009, 2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017. A evocação sempre teria justificação mesmo que entretanto não tivessem ocorrido revelações, novidades, desenvolvimentos relevantes…
… Que, mais uma vez, ocorreram. Concretamente, por exemplo, e entre outras: inéditas gravações, registos, imagens e sons, dos atentados; uma nova, e inovadora, componente tecnológica no monumento ao Voo 93 da United; acções, iniciativas, dos sobreviventes, incluindo o assinalar da data de uma forma (surpreendentemente) artística, e a reinvindicação de apoios, compensações, de tipo médico e/ou financeiro. Evidentemente, e inevitavelmente, um momento que deveria ser encarado como de unidade e de elevação nacionais foi mais uma vez perturbado, danificado, e até conspurcado por lamentáveis, embora previsíveis, acessos de histerismo ofensivo de esquerdistas em geral e de «Never Trumpers» em particular: protesto e quase proibição de um cartaz alusivo ao 9/11 numa faculdade no Winsconsin por alegada islamofobia (!); um candidato democrata nas próximas eleições intercalares de Novembro que comparou – na verdade, equiparou – Donald Trump a Osama Bin Laden; dentro da mesma ridícula e perversa «lógica», já em Julho Jill Wine-Banks (que integrou a acusação aquando do caso Watergate) colocou a cimeira entre DJT e Vladimir Putin em Helsínquia este ano, em termos de gravidade, ao nível, sim, do 11 de Setembro (e de Pearl Harbor e da «Noite de Cristal»), e, agora, nem mais nem menos do que Joe Scarborough, que em 2016 deu dezenas de horas de favorável cobertura no seu programa na MSNBC ao então candidato e actualmente presidente, afirma que este é mais prejudicial aos EUA do que a catástrofe ocorrida há 17 anos!
Estas patéticas posições resultam em grande medida da desvalorização que a esquerda – norte-americana mas não só – tende a fazer dos crimes cometidos por muçulmanos. Nancy Pelosi, que já classificou em termos apocalípticos, de «fim do Mundo e da civilização», as maiorias do Partido Republicano no Congresso e a descida dos impostos por aquele votadas, designou, em Julho deste ano, os ataques de 2001 como um «incidente». Barack Obama, durante um discurso que proferiu na semana passada em Chicago e em que desavergonhadamente, hipocritamente, acusou Donald Trump e o PR de praticamente tudo aquilo que ele e o Partido Democrata de facto fizeram, referiu-se ao ataque em Benghazi – que causou a morte de quatro norte-americanos, entre os quais o então embaixador na Líbia – como mais uma «teoria da conspiração» vinda da direita… porém, e na verdade, a administração dele não prestou auxílio imediato aos sitiados no consulado e depois indicou um vídeo no YouTube como a causa do sucedido!
O que também não é teoria da conspiração é o facto de, em 2014, a uma suposta agência de auxílio humanitário no Sudão que, na realidade, é uma afiliada da Al Qaeda, que a esta presta – e a outras organizações terroristas, como o Hamas – assistência financeira e logística, e como tal foi assinalada pelo Departamento do Tesouro dos EUA em 2004, ter sido atribuído um subsídio de cerca de 200 mil dólares pela administração do Sr. Hussein. Infelizmente, esta não seria a única vez que democratas no governo federal deram dinheiro a extremistas islâmicos que preconizam o assassinato de massas e o genocídio: lembrem-se os muitos milhões que foram enviados para Teerão aquando do «acordo nuclear» com os «ai-as-tolas» que supostamente os impediria de construir armas atómicas. E o que se descobriu entretanto? Foi revelado no passado mês de Junho: o regime iraniano auxiliou os operacionais da AQ que em 2001 atacariam a América!
Mais um motivo, a juntar a outros, que justifica plenamente a decisão de Donald Trump de não só romper o entendimento com os totalitários xiitas mas também de retomar e de reforçar as sanções contra eles. Que bom que seria que na Europa certos chefes de Estado e de governo lhe seguissem o exemplo e rejeitassem aqueles que prendem mulheres por destaparem o cabelo e por dançarem. Em vez disso, recebem-nos em Bruxelas com promessas de que, por parte da UE, nada mudará, isto enquanto auxiliam traficantes de carne humana a desembarcar nas costas do Sul do Velho Continente, diariamente, centenas de potenciais agressores, violadores e homicidas que adoram igualmente Alá.

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