terça-feira, 27 de setembro de 2016

Fazer as vidas negras (Parte 2)

No passado sábado, 24 de Setembro, foi inaugurado em Washington o Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana, ligado ao Instituto Smithsonian. A abertura deste novo espaço de cultura, com tal específico tema, não poderia ter ocorrido em «melhor» momento…
… Mais concretamente, poucos dias depois de Barack Obama – como que confirmando que qualquer líder democrata, independentemente da cor da pele, ainda vê os descendentes dos escravos como obedientes servos de uma «plantação», se não literal então ideológica – ter apelado aos afro-americanos que votassem em Hillary Clinton para assim lhe darem uma despedida em beleza («a good send off»), não o insultarem pessoalmente e não porem em causa o seu «legado». Este, porém, e disso já não restam quaisquer dúvidas, é, será, em grande parte constituído por um aumento drástico e dramático da violência racial, evidente numa série de grandes e graves motins desde 2009, quando o Nº 44 tomou posse. O mais recente, e ocorrido também poucos dias antes da abertura daquele novo museu na capital norte-americana, teve lugar em Charlotte, na Carolina do Norte, após um cidadão negro ter sido morto a tiro por um polícia… negro por se ter recusado a largar a arma que trazia. De nada serviu que a decisão do agente da autoridade ter sido justificada, nem tal é uma atenuante, como uma dirigente da NAACP admitiu: esta morte serviu como mais um pretexto para mais uma onda de destruição em mais uma cidade com um mayor democrata, e em que mais cidadãos brancos foram vítimas de agressões, e mesmo de tentativas de assassinato, devido à cor da sua pele. Alex Griswold correctamente afirma que tais criminosos - que depois têm o descaramento de apresentar uma absurda lista de exigências, que inclui a abolição da polícia! - não devem ser chamados de «protestantes»…
… E Newt Gingrich e Rush Limbaugh também estão certos ao atribuírem a Barack Obama responsabilidades acrescidas e agravadas por este estado de coisas. Ao invés de contribuir para acalmar as situações de tensão, por mais do que uma vez o Sr. Hussein deu antecipadamente razão aos que clamam (injustificadamente) a existência de racismo deliberado e até mesmo institucionalizado nas forças da ordem; aliás, quem se lembra de, logo no primeiro ano, o actual presidente ter prematuramente «saltado para conclusões» e acusado agentes da lei de «agirem estupidamente»? BHO mais não é, no entanto, do que um «democrata típico» que faz do antagonismo, do divisionismo e do ódio racial um meio privilegiado para atingir o fim (da obtenção e/ou da manutenção) do poder político. É uma atitude que não se expressa apenas aquando de um tiroteio, de um «caso de polícia»: também noutras áreas, como o desporto, abundam exemplos de oportunistas que reclamam contra o «racismo» e a «discriminação», reais ou imaginários, sentidos pessoalmente ou registados geralmente, mas que, frequentemente, mais não são do que desculpas (esfarrapadas), coberturas para outro tipo de comportamento ou de insuficiência: é o caso de Colin Kaepernick, um jogador dos San Francisco 49’ers, que decidiu não se levantar quando o hino dos EUA é tocado no estádio em que vai competir (ou não, porque tem passado a maior parte do tempo no banco); quase inevitavelmente e previsivelmente, Obama veio dar-lhe (alguma) razão. Resultado? Uma quase «epidemia» de atletas, tanto profissionais como escolares, em várias modalidades, que desrespeitam um dos símbolos do país – o que se vem acrescentar à continuada, e já prolongada, hostilidade à bandeira, que, quantas vezes, quando não é destruída (queimada, quase sempre), é proibida por a sua exibição poder ser considerada uma provocação a «inocentes» imigrantes, legais ou ilegais! Um cúmulo da imbecilidade? Sem dúvida, mas ao mesmo (baixo) nível de alguém ser forçado a pedir desculpa por ter afirmado que os EUA não são uma nação racista
Quão estúpido, quão ignorante, quão manipulado – e manipulável - se tem de ser para se acreditar nas mentiras mais ridículas e mais rudimentares propaladas pelos democratas, e conformar-se em ser mais uma «vítima», mais um «agredido», permanente… que por isso mais disponível fica para passar a ser um agressor, em palavras e em actos? Não, não existe hoje qualquer «racismo sistémico» nos EUA, e desde os anos 60 do século passado quando os democratas o impunham no Sul. Não, e ao contrário do que diz essa patética personificação da senilidade com o nome de Harry Belafonte, nem todos os mortos por polícias são negros… aliás, nem a maioria! No entanto, os factos não interessam a determinada gente, que preferem ficções ao ponto de criarem e até «viverem» numa realidade alternativa, imaginando um Mundo sem brancos, ou, vá lá, pelo menos, uma nova nação só para negros, resultado da agregação de cinco Estados – Alabama, Carolina do Sul, Geórgia, Louisiana e Mississippi! Ku Klux Klan e Black Lives Matter, duas excrescências do Partido Democrata cuja vocação comum é o racismo e a segregação; ontem como hoje, quer-se fazer as vidas negras, mais importância é dada à (cor da) pele do que ao carácter. Continua-se a cuspir em Martin Luther King: agora são os brancos a serem mandados para trás, e os negros auto-segregam-se em (supostos) «espaços seguros» (quartos separados em universidades) para os proteger de (supostas) «micro-agressões»! Que mais não são, como é óbvio, do que informações e opiniões que não lhes agradam – um «mal» que «afecta» igualmente muitos outros alunos que não são afro-americanos.
Enfim, e como contraponto, refira-se o caso de um jovem que foi morto, em Junho passado, pela polícia em Fresno, na Califórnia. Era branco; não houve, por causa dele, indignações, manifestações, motins… e não tinha qualquer arma quando foi atingido. Todavia, provavelmente teve o que «merecia»… porque, como qualquer caucasiano, era «culpado» de usufruir «white privilege».    

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