domingo, 11 de setembro de 2016

Agora, também a traição (Parte 2)

(Uma adenda no final deste texto.)  
15 anos depois dos piores ataques aos EUA alguma vez cometidos em solo do país, e por terroristas islâmicos, por mais que isso custe aos devotos da chamada «religião da paz», o que faz – aliás, o que continua a fazer – a actual administração, o governo federal, a presidência, do país? Continua a pagar, a entregar dinheiro, autênticos resgates, de muitas centenas, mais, muitos milhares de milhões de dólares – e em notas carregadas em aviões, não por transferências bancárias! – a terroristas islâmicos, a apoiantes de terroristas islâmicos. Uma vez mais, Barack Obama e os seus cúmplices cometem actos de traição contra a nação, e a esta mente, repetida e desavergonhadamente.
Inicialmente, a Casa Branca nem quis admitir que pagara 400 milhões de dólares em troca da libertação de quatro prisioneiros norte-americanos no Irão. Porém, foi forçada a fazê-lo, porque insistir no contrário tornara-se inútil após o regime de Teerão ter divulgado um registo vídeo da… operação. No entanto, convencido aparentemente de que pagara pouco, o Sr. Hussein decidiu desembolsar mais 1,3 biliões de dólares! O que se conseguiu entretanto com tanta «generosidade»? Pelo menos, para já, duas grandes «vantagens»: primeira, um acordo secreto com os iranianos que permite a estes (que «surpresa»!) construir bombas, para as quais, entretanto, já deverão ter encontrado «meios de transporte»; segunda, um aumento de 50% em 2016 dos incidentes – na verdade, das provocações – da marinha daqueles com navios norte-americanos – e em que estes, numa demonstração, por parte dos seus comandantes, de terem já completamente assimilado a «flexibilidade» do «comandante-em-chefe», mudam de rota para não abalroarem os barcos dos «ai-as-tolas». Pois, quem diria que o comportamento dos iranianos iria piorar depois do famigerado acordo? 
Existem, evidentemente, outras formas de colaboracionismo para com os terroristas por parte dos democratas. A 15 de Agosto foi anunciado que mais 15 prisioneiros de Guantánamo haviam sido libertados e enviados para os Emirados Árabes Unidos; foi a maior «transferência» do género até agora feita pela actual administração, embora a mais polémica tenha sido a troca, feita no ano passado, de quatro líderes talibãs pelo desertor e (quase de certeza) traidor Bowe Bergdahl. Não restam muitas dúvidas de que é desta forma, como que a «conta-gotas», que Barack Obama quer cumprir a sua velha promessa eleitoral… e, ao mesmo tempo, colocar em risco ainda maior a segurança nacional. Infelizmente, os terroristas que saem dos EUA (sem garantias de que não voltarão a pegar em armas, há que recordar) são mais do que (potencialmente) «compensados» pelos jihadistas dissimulados de «inocentes» imigrantes (algo que o ISIS avisou que faria, o que aconteceu na Europa) que continuam a entrar no país: a 29 de Agosto a Casa Branca anunciou, com orgulho, que o refugiado sírio número dez mil acabara de chegar com um mês de antecedência. E, na primeira semana de Setembro, foram quase 800… Trata-se de um «ritmo» que, para alguns, não é suficientemente rápido: Judy Chu, representante democrata da Califórnia (obviamente!), acredita que se pode e deve ir até aos cem mil; não surpreendentemente, e infelizmente, mais de 98% dos que já entraram são muçulmanos, apesar de os cristãos do Médio Oriente serem o grupo étnico-religioso mais visado pelos assassinos do Estado Islâmico.
Porém, no Nº 1600 da Avenida da Pensilvânia não existem preocupações: ali, a 21 de Julho último, durante uma recepção assinalando o «Eid al-Fitr», o final do Ramadão, Barack Obama declarou que os muçulmano-americanos «são tão patrióticos, tão integrados, tão americanos como quaisquer outros membros da família americana». Como acontece com muitas outras afirmações do Sr. Hussein, esta é altamente duvidosa, algo fantasista, quando não completamente falsa: há um ano foi divulgado um estudo indicando nada mais nada menos do que 51% dos maometanos residentes nos EUA prefeririam, se tal fosse possível, viver segundo a Sharia e não a Constituição. Digamos que não é muito provável que em 12 meses esse número se alterasse (reduzisse) significativamente… E não é certamente o melhor exemplo de «integração» a família Alshami que, após (o marido e pai) Ahmed ter sido detido, acusado de fraude (com food stamps, senhas de alimentação) e lhe ter sido fixada em tribunal, antes do julgamento, uma fiança de dois milhões de dólares, a esposa e a filha gritaram «Fuck America!» e espetaram o dedo do meio para os jornalistas que as aguardavam…                    
Para as (verdadeiras) vítimas do terrorismo é que nem sempre parece haver a maior das considerações: mais de um ano e meio depois de o ter prometido, Barack Obama ainda não fez qualquer donativo à fundação criada pelos pais de Kayla Mueller, jovem norte-americana que, quando na Síria em trabalho humanitário, foi raptada, violada (alegadamente pelo próprio líder Abu Bakr al-Baghdadi) e assassinada pelo ISIS. Assim como não houve – mas isso não é novidade – consideração constante, por parte de BHO (e de Hillary Clinton, e de outros democratas) para com diversos assessores, consultores, especialistas, civis e militares, em segurança e (combate ao) terrorismo. Não surpreende que o Sr. Hussein tenha faltado ao «intelligence briefing» diário… de 12 de Setembro de 2012, ou seja, no dia seguinte ao do ataque ao consulado em Benghazi. E também não é de admirar que o General Michael Flynn, que durante cinco anos assumiu cargos de topo e desempenhou funções de elevada responsabilidade na actual administração no âmbito da inteligência, nesse período nunca teve uma reunião com o presidente! O que não o impediu de se aperceber de que o Nº 44, aquela que quer ser a (o?) Nº 45, e aqueles que os rodeavam, não estavam interessados em informações e em pareceres que negassem a sua narrativa pré-concebida de desvalorização do extremismo islâmico, tendo nesse sentido inclusivamente purgado manuais, documentos e outros materiais que não se coadunassem com a «conversa alegre» que preferiam.
Por tudo isto, o discurso que Barack Obama fez hoje, e em que assegurou que «como americanos, não cedemos ao medo», destacado e elogiado por vários órgãos da comunicação social (incluindo em Portugal), é mais uma ofensiva demonstração de hipocrisia, e até de obscenidade. Não é de estranhar que 42% dos americanos se sintam menos seguros agora do que antes de 2001 (eram 27% em 2014): afinal, em 2015 e em 2016 (que ainda não terminou) registou-se no país o maior número de mortos por terrorismo desde o segundo ano do novo milénio – e isto sem contar, claro, com as muitas outras vítimas em outras partes do Mundo, com (trágico) destaque para a Europa. Por isso, sim, Dick Cheney tem razão ao afirmar (com a filha Liz, em artigo no Wall Street Journal) que «nenhum outro presidente (além do sucessor de George W. Bush) fez mais para enfraquecer os EUA».
(Adenda – Nesta semana que passou a seguir ao 15º aniversário dos ataques de 2001, houve quem decidisse «comemorar» recriando, ou tentando recriar, embora – felizmente! – a uma escala menor, esses ataques.  A 15 de Setembro, em Nova Iorque, um muçulmano esfaqueou dois polícias e foi atingido a tiro; previamente, em Julho, havia sido detido quando gritava «Alá é grande!» em frente a uma sinagoga em Brookyn. A 17 de Setembro, outro muçulmano, também gritando «Alá é grande!», esfaqueou oito pessoas num centro comercial em St. Cloud, no Minnesota. No mesmo dia, duas explosões em ambos os lados do rio Hudson: uma em Seaside Park, em Nova Jersey, que não causou vítimas, e num local onde iria passar uma corrida; outra em Chelsea, em Nova Iorque, que provocou quase 30 feridos; nos dois casos outros engenhos explosivos, não detonados, foram depois descobertos – e o de NI assentava numa panela de pressão, tal como os irmãos Tsarnaev fizeram em Boston. Apesar de reconhecer que a explosão na «Grande Maçã» havia sido «intencional», Bill de Blasio alegou não haver provas de que era terrorismo! Neste contexto, alguém poderia ser mais ridículo do que o comunista que é presidente da câmara da maior cidade dos EUA? Claro que sim: o próprio presidente dos EUA, que, quase em simultâneo com este mais recente atentado, discursava e se divertia com alusões ao ISIS – que, entretanto, celebrou a detonação em Nova Iorque e reconheceu o atacante no Minnesota como sendo um «soldado» seu.)        

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