segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Não há prémio(s) para o Obamatório

Afinal, e o que não constituiu qualquer surpresa (era, aliás, quase tão previsível como depois de domingo ser segunda-feira), a minha participação e a do Obamatório nos prémios «Blogs do Ano» promovidos pela Media Capital, para os quais me inscrevera no passado dia 31 de Agosto, terminou antes de ter começado. Porque, na verdade, a inscrição não significava participação: antes ocorreu uma selecção (?) em que um júri constituído por 17 pessoas – das quais apenas identifiquei duas que têm ou tiveram uma actividade minimamente consistente e continuada enquanto bloggers – seleccionou quatro candidatos para cada uma das dez categorias, que a partir de hoje, e até 19 de Outubro, receberão online os votos do público que irão determinar os vencedores «sectoriais» e o vencedor geral…
… E na categoria em que inscrevera o Obamatório - «Política, Economia e Negócios» - os «finalistas» são o Aventar, o Estado Sentido, Team Lewis, e Poupadinho e com Vales. E apesar da admiração que tenho por António Fernando Nabais e por Francisco Miguel Valada, eméritos companheiros no combate ao «aborto pornortográfico», tanto o(s) meu(s) voto(s) como a minha recomendação de voto não irão para o Aventar mas sim para o Estado Sentido. Quanto às outras categorias, merece o meu destaque a de «Entretenimento», em que é finalista o Malomil, na minha opinião o de maior qualidade.
Entretanto, na Media Capital em geral, e em especial na sua unidade mais importante, a TVI, é «business as usual», ou seja, a habitual «cobertura» de informação para um «recheio» de incompetência, propaganda e até de censura. Que não se restringe, obviamente, à actualidade nacional, e que na internacional, e em particular a dos EUA, não cessa (tal como a RTP e a SIC) de insistir mais recentemente nos (de facto bastantes) defeitos de Donald Trump enquanto atenua e mesmo omite os (muitos mais, e bem maiores) defeitos de Hillary Clinton. Ainda hoje, no «Jornal da Uma», Cristina Reyna classificava o AfD, partido da «extrema-direita» alemã que conseguiu um bom resultado nas eleições regionais de ontem em Berlim, como sendo «anti-imigração» - o que é, evidentemente, falso. Porém, só mesmo quem tem graves insuficiências intelectuais é que ainda espera isenção e rigor das três principais estações de televisão nacionais.         

Sem comentários: