Sarah Palin está de volta (não que ela tenha estado propriamente ausente...) para apresentar e promover o seu livro «Going Rogue – An American Life». O que constitui um pretexto, logicamente, para várias presenças na comunicação social que servem para abordar os factos mais notáveis da sua vida, com destaque óbvio para a campanha presidencial de 2008, mas não só.
Tanto se tem dito e escrito de errado sobre esta mulher que o melhor é mesmo, mais uma vez, vê-la e ouvi-la sem (muitas) interferências nem mediações, e durante algum tempo (nada de pequenos segmentos descontextualizados pelos lamestream media) – tal como já se fez aqui em Fevereiro. Assim, propomos, por agora, as entrevistas dadas a Bill O’Reilly (partes um, dois e três) e a Sean Hannity (partes um, dois e três).
Entretanto, o renovado interesse pela anterior governadora do Alaska, um ano depois da sua espectacular entrada na «primeira divisão» da política norte-americana, tem dado azo, compreensivelmente, a reacções díspares. Há a simpatia da actual secretária de Estado dos EUA e a grosseria de um colunista do New York Times. Há a histeria dos «organizadores por Obama». Há o comentário de Geraldine Ferraro, a primeira mulher a ser candidata a vice-presidente dos Estados Unidos. Há o bizarro «excesso de zelo» da Associated Press, que destacou 11 (!) dos seus repórteres para «confirmarem os factos» - e que não detectaram (grandes) falhas – no livro de Sarah Palin... mas que não adoptou o mesmo procedimento para com os livros, por exemplo, de Bill Clinton e de Barack Obama. Enfim, há a curiosa constatação de que a popularidade do actual presidente está a descer ao mesmo tempo que a da ex-candidata a vice-presidente está a subir... o que faz com que estejam prestes a «encontrar-se».
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