O passado dia 4 de Abril de 2023 entrou para a
história dos Estados Unidos da América como um dos seus mais significativos,
mas não num sentido positivo, não de uma forma agradável: naquela data, e em
Nova Iorque, Donald Trump tornou-se o primeiro Presidente dos EUA a ser oficialmente, formalmente, indiciado judicialmente como criminoso.
Independentemente do motivo, da justificação, das causas, fosse qual fosse o
fundamento, seria sempre uma decisão, uma iniciativa, de extrema gravidade, que
inevitavelmente implica(ria) colocar, praticamente, metade da população em «pé de
guerra» contra a outra metade. Porque, na verdade, infeliz e tragicamente, é
disso que, ultimamente, se trata: os democratas há muito tempo que querem
começar, desencadear, em pleno, de um modo generalizado, total, uma nova guerra
civil, tal como a que provocaram em 1861 para defenderem e manterem a
escravatura. Rod Blagojevich tem razão ao comparar, equiparar o lamentável
espectáculo de há uma semana ao primeiro tiro de canhão contra o Forte Sumter.
Porém, o que não surpreende dados os incidentes, as «escaramuças» anteriores,
como as duas impugnações, a investigação do «conselho independente» liderado
por Robert Mueller sobre o «conluio com a Rússia», e o (falsamente
bipartidário) comité do Congresso sobre o 6 de Janeiro de 2021, esta mais
recente investida contra DJT – que se segue à também inédita invasão da sua
residência em Mar-a-Lago pelo FBI – é assente em mentiras, em fraudes, em
deturpações, em abusos de poder, em perseguições políticas – típicas de um país
do Terceiro Mundo, que os EUA cada vez mais são «graças» ao PD – por parte de
criminosos que se apoderaram das leis e as manipulam, instrumentalizam, contra
os seus adversários – para eles inimigos – partidários.
Que ninguém, no entanto, se assuste, impressione, se
deixe enganar por a acusação – de facto, a mera alegação – contra Donald Trump
enunciar 34 crimes. Com efeito, essas mais de três dezenas nada mais são do
que, verdadeiramente, um, e nem sequer é um crime – quanto muito será, seria, uma mera infracção de tipo administrativo, burocrático e/ou contabilístico. O Nº 44 terá pago à
actriz pornográfica Stormy Daniels, directa ou indirectamente, certa quantia
para não divulgar uma suposta relação adúltera e os seus respectivos
pormenores, e isto com o objectivo de influenciar, de não prejudicar, a sua
campanha presidencial de 2016. A ser verdade, nenhuma ilegalidade há para punir, porque: se trata de um assunto de nível federal, logo de outra
jurisdição, fora da alçada de uma procuradoria de Nova Iorque (ou outra);
outras pessoas, até ligadas ao PD e trabalhando no sector da (in)justiça, já
haviam decidido e declarado que esta matéria não era, é, passível, susceptível,
de procedimento criminal; a ter havido crimes ou infracções, já haviam
prescrito; e há jurisprudência, antecedentes, neste âmbito – Bill Clinton e
John Edwards pagaram a amantes em plena campanha e não foram punidos por isso,
e as candidaturas presidenciais de Barack Obama e de Hillary Clinton pagaram
multas elevadas por motivos bem mais graves, a primeira por receber
contribuições do estrangeiro, a segunda por encomendar e pagar o infame
«Dossier Steele», que deu origem a toda a execrável «saga» de «influência
russa» nas eleições. Aliás, e como que para confirmar e sublinhar o ridículo
deste caso, no mesmo dia soube-se que outro tribunal condenara Daniels a pagar a Trump custas judiciais adicionais! E nem faltaram «burros» e «rinos» a reconhecerem que esta acusação é muito fraca, pouco consistente, sabe a pouco.
O que não é novidade é que a verdade, os factos, a
justiça, a decência, o respeito, são conceitos e valores sem importância para os democratas, neste caso como em outros. E quando se sabe quem são e o que são
os principais culpados, instigadores, desta autêntica fantochada, mais claro e
com menos dúvidas se fica que aquela não é de todo para ser levada a sério.
Alvin Bragg, o procurador distrital de Manhattan que deu origem a este processo (kafkiano) e o lidera, é um democrata que alcançou o cargo que ocupa numa
eleição em que recebeu o (avultado) apoio financeiro de George Soros, pelo que
é, na prática, mais um homem de mão, um peão, daquele antigo colaboracionista
nazi para espalhar o caos e a ruína pelos EUA, nesse âmbito tratando, à
semelhança de outros agitadores infiltrados em outros Estados, de diminuir as
acusações e as penas de perigosos criminosos, e até, se possível, de os
libertar sem levar a julgamento. Bragg tem, precisamente, feito isso na área
sob a sua jurisdição na (apodrecida) «Grande Maçã», sucessivamente soltando de
volta às ruas assassinos, violadores, ladrões, agressores, que, inevitável e
invariavelmente, cometem mais crimes graves pelos quais não são novamente
responsabilizados, repetindo o ciclo vicioso e («progressivamente» mais)
perigoso. Apesar de apregoar, risivelmente, que não permitirá a «normalização de condutas criminosas sérias», Bragg tem, na prática, desagravado, despromovido, «felonies» em
«misdemeanors», e fez o exacto oposto com Trump (embora, repita-se, aqui nem de
uma «misdemeanor» se tratar), que aliás ele sempre declarou ser o seu principal
alvo persecutório, à semelhança da sua colega e «camarada» de Nova Iorque Letitia
James, ambos seguidores do soviético Lavrentiy Beria e da sua máxima «tragam-me
o homem e eu encontro o crime». Todavia, outro «protagonista» principal deste
espectáculo degradante que deve ser destacado e denunciado é o juiz que preside ao caso, Juan Merchan, que, soube-se entretanto, fez contribuições eleitorais para democratas e que tem uma filha que trabalhou nas campanhas de Joe Biden e de Kamala Harris!
Junte-se a isso o facto de todos os membros do «grande júri» que validaram esta
perseguição conduzida por Bragg serem, quase de certeza, democratas, e temos um
cenário «digno» da mais completa «república das bananas», repleto de conflitos
de interesses, de incompatibilidades e de irregularidades processuais que em
qualquer país realmente civilizado levariam de imediato à anulação da litigação
e à penalização severa dos que a promoveram. É um encadeamento de
sem-vergonhices quase inacreditável, mas que, afinal, é, tornou-se, normal para
os democratas, que não hesitaram em montar esta patética paródia à justiça...
... Porque eles já fizeram sacanices tão ou mais
graves do que esta. Roubaram a eleição presidencial de 2020; condicionaram as
grandes empresas digitais – Facebook, Twitter, Google (esta em especial com o
YouTube) – a censurarem e a «apagarem» opositores; interferiram naquela eleição
também através de supressão de notícias sobre os negócios suspeitos da família
Biden; perseguiram, prenderam e puniram centenas de pessoas que, no máximo,
entraram no Capitólio a 6 de Janeiro de 2021 sem autorização, enquanto não
castigaram, e até indemnizaram (!), os que participaram nos motins – estes
realmente violentos, destrutivos e com elevados custos – de 2020; deixam a
fronteira Sul aberta por onde continuam a entrar invasores ilegais, criminosos,
e ainda, possivelmente sabotadores (são bastantes as empresas alimentares e de
energia que têm sofrido explosões e incêndios nos dois últimos anos); prendem
activistas pró-vida que se manifestam pacificamente contra clínicas de abortos
mas nada fazem contra os que atacam igrejas e centros de apoio a grávidas, e
qualificam pais e encarregados de educação que protestam contra a racialização
e a sexualização do ensino como «terroristas», em todas estas instâncias
transformando o FBI numa polícia política ao serviço do PD; e, mais
recentemente, na passada quinta-feira, tiveram o descaramento de divulgar um relatório em que é apontada como principal culpada pelo desastre que foi a
retirada, em Agosto de 2021, do Afeganistão, nada mais nada menos do que a
administração de Donald Trump!
Já o afirmei, escrevi,
várias vezes aqui, no Obamatório, que um confronto armado generalizado nos EUA
me parece inevitável, e acontecimentos recentes como os mencionados acima
apenas vieram reforçar essa minha convicção. Apenas um autêntico «milagre» o
evitará, mas esse «milagre» não pode, não deve, significar o derradeiro e total
triunfo dos democratas; estes, pelo seu carácter intrínseca e
irrecuperavelmente maligno, têm de ser completa e definitivamente neutralizados. Há, pois, que se estar pronto a usar a Segunda (Emenda) contra
os que não têm emenda. E o que aconteceu a 27 de Março em Nashville representa
apenas mais uma ocasião, e uma demonstração, do grande combate que se aproxima.
Os democratas têm mais uma «tropa de choque», que cada vez mais se parece com
uma estranha e inquietante «religião», para intimidarem os opositores: os
militantes «transgénero», «construídos» a partir de jovens mentalmente frágeis,
doutrinados e manipulados para destruírem a «heteronormatividade», os conservadores,
os cristãos. Aliás, da Casa Branca e de outras dependências burras não faltaram
vozes a, inicialmente, tentar justificar e desculpabilizar o assassino e a menosprezar as vítimas, entre as quais três crianças, e, posteriormente, a enaltecer e a transformar em «heróis» dois representantes democratas do
Tennessee que lideraram um motim a favor do controlo de armas no capitólio
daquele Estado em Nashville e que por isso foram expulsos da legislatura –
provando mais uma vez, como se tal fosse necessário, que as apreciações dos «azuis» sobre as «insurreições» estão sempre condicionadas aos aproveitamentos políticos que podem fazer daquelas.
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