Houve quem me perguntasse, algures entre 2015 e
2017, se, realizada a eleição presidencial de 2016, e independentemente de quem
fosse o vencedor, eu manteria este blog activo e continuaria a actualizá-lo de
forma mais ou menos regular... porque, de uma maneira ou de outra, e porque ele
estava a finalizar o seu segundo mandato, Barack Obama deixaria certamente a
Casa Branca. Aliás, a mesma pessoa sugeriu, meio a sério meio a brincar, que, a
manter este espaço, algo como «Hillarytório» (!) seria talvez uma (nova)
designação adequada – porque, apesar de não ter admiração nem respeito pela
esposa de Bill Clinton, não acreditava que ela pudesse perder para Donald
Trump. Então respondi que não, e por dois motivos principais: primeiro, porque
«Obamatório» era, e é, sem falsas modéstias, um excelente nome; segundo, porque
acreditava que a má influência do Sr. Hussein e da sua presidência iria
sentir-se durante muito tempo. Infelizmente, o tempo e os factos vieram dar-me
razão...
... Quando se constata quão catastróficos foram
estes dois anos que passaram desde que Joe Biden ocupou, ilegitimamente, a Casa
Branca. Desde Janeiro de 2021 que se tem assistido a uma efectiva «transformação fundamental» (para pior) que Barack Obama anunciou, e pela qual se esforçou, enquanto presidente. As «sementes» que lançou, as alterações que
introduziu, tanto directa como indirectamente, no governo federal – incluindo,
o que é mais grave, as forças armadas – e na sociedade civil, nesta com o apoio
de líderes empresariais em sectores chave, explicam o descalabro que os Estados
Unidos da América agora experimentam em muitas frentes. A começar na
integridade territorial, com milhões de imigrantes ilegais a entrarem pela
fronteira sul com o México e balões espiões chineses a entrarem pela fronteira norte com o Canadá; na (in)segurança, com o agravamento do crime em várias
cidades controladas, obviamente, pelos democratas; na economia, com a inflação
a atingir números que não se viam há décadas, concretizada no aumento de
preços, e até na escassez, de bens essenciais. Joe Biden é um fantoche, senil,
demente, corrupto, incompetente e ofensivo, muito possivelmente um traidor a soldo de Pequim, cujo recente discurso do «Estado da (des)União» no Congresso foi uma (previsível) vergonha. E quem é que manobra o fantoche? Principalmente,
«veteranos» da administração do Sr. Hussein – e do Sr. Robinette – como, entre
outro(a)s, Susan Rice.
Os quatro anos de Donald Trump enquanto
comandante-em-chefe não foram suficientes para reverter os muitos danos feitos
pelo seu antecessor – outros quatro talvez bastassem, mas, como se sabe, essa
possibilidade foi-lhe roubada. Barack Obama propôs e defendeu a dita «Teoria Crítica da Raça», e não faltam provas de que, em vez de diminuir, ele aumentou as tensões raciais. Alertou, e alerta, contra os perigos da «desinformação»,
incluindo em conferências onde mais não se faz do que apelar à censura de
informações, factos e opiniões que vão contra a sua ideologia, e terá sido ele
a iniciar, com uma ordem executiva em 2015, o processo que conduziu à
recentemente descoberta coordenação entre o FBI (e talvez a CIA) e empresas
como o Facebook, Google e Twitter para silenciar, «apagar», as vozes de
cidadãos mais à direita no espectro político, opositores do Partido Democrata. Mais
do que isso, não restam muitas ou grandes dúvidas de que a campanha contra
Donald Trump e a sua equipa no início do mandato do Nº 45, da qual Michael Flynn era um dos membros principais e por isso um dos alvos prioritários,
campanha essa que tinha como acusação – isto é, mentira – fundamental a colaboração
(«collusion») com a Rússia, teve a sua origem em Barack Obama e no seu círculo
mais próximo, que nessa conspiração recorreram a homens e mulheres de confiança
do PD no Departamento de Justiça, que não hesitaram em falsificar documentos,
proceder a vigilâncias ilegais e formalizar acusações judiciais sem fundamento.
Tudo isto é verdade e é grave. Porém, não se espere
que Barack Obama venha alguma vez a sofrer consequências pelas suas
malfeitorias e pelas suas manias. Ele e Michelle têm aproveitado muito bem os
anos após saírem da Casa Branca: compraram uma mansão em Martha’s Vineyard
junto ao oceano, aparentemente não se preocupando com a «subida» do mesmo
devido ao «aquecimento global»; celebraram um contrato com a Netflix para
produzirem documentários desinteressantes por milhões de dólares; e acompanham
a construção – demorada, dispendiosa e problemática – da biblioteca (ou «templo») presidencial. Assim, e apesar de tudo isto, porque é que o Sr. Hussein continua a queixar-se?
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