(Uma adenda no final deste texto.)
Um dos aspectos menos conhecidos, menos divulgados, do ataque ao Inland Regional Center em São Bernardino, no passado dia 2 de Dezembro, foi o de o casal de terroristas muçulmanos, Syed Farook e Tashfeen Malik, terem visado especialmente, naquele edifício público californiano onde ele, aliás, trabalhava, uma festa de Natal então a decorrer, e onde quase todas as vítimas (mortos e feridos), também colegas de Farook, participavam. Aqueles que eventualmente tenham considerado um exagero a especulação de Peter Johnson, no FNC, de que se tratou de «uma (acção de) guerra literal ao Natal» deveriam ser informados, caso não o soubessem, do que comentadores em outros canais de cabo disseram sobre o mesmo assunto: na MSNBC interrogou-se sobre se a dita festa poderia ter «engatilhado» («triggered») o massacre, e na CNN que a mesma poderia ter sido «ofensiva» para o devoto muçulmano, que, portanto, prontamente reagiu e fez saber a sua indignação perante um caso de «discriminação religiosa» no local de trabalho…
Um dos aspectos menos conhecidos, menos divulgados, do ataque ao Inland Regional Center em São Bernardino, no passado dia 2 de Dezembro, foi o de o casal de terroristas muçulmanos, Syed Farook e Tashfeen Malik, terem visado especialmente, naquele edifício público californiano onde ele, aliás, trabalhava, uma festa de Natal então a decorrer, e onde quase todas as vítimas (mortos e feridos), também colegas de Farook, participavam. Aqueles que eventualmente tenham considerado um exagero a especulação de Peter Johnson, no FNC, de que se tratou de «uma (acção de) guerra literal ao Natal» deveriam ser informados, caso não o soubessem, do que comentadores em outros canais de cabo disseram sobre o mesmo assunto: na MSNBC interrogou-se sobre se a dita festa poderia ter «engatilhado» («triggered») o massacre, e na CNN que a mesma poderia ter sido «ofensiva» para o devoto muçulmano, que, portanto, prontamente reagiu e fez saber a sua indignação perante um caso de «discriminação religiosa» no local de trabalho…
Sim,
parece, e é, um absurdo ter-se este tipo de discussão numa circunstância, num
contexto como o do primeiro atentado do ISIS nos EUA, mas tal acontece porque o Natal é, desde há bastante tempo, um alvo privilegiado da «fúria laicizante» de
liberais e de esquerdistas na sua campanha de erradicação – ou, pelo menos, de
drástica desvalorização – de quaisquer cerimónias, símbolos e/ou objectos
ligados a valores cristãos e/ou conservadores, sem dúvida animados nesse
sentido por estudos que apontam os cristãos brancos como sendo, agora, uma minoria no país. Já antes se falou aqui no Obamatório em «batalhas» desta
«guerra», e seria de supor que os progressistas tenderiam a desistir dela… mas
não. Nestas últimas semanas soube-se de vários incidentes, entre o imbecil e o
inquietante…
…
E em que nem sempre depois regressou, se restabeleceu, a sensatez: na Virgínia,
o Centro Médico dos Veteranos em Salem proibiu, e depois deixou de proibir, a
colocação de árvores de Natal e de outras decorações alusivas à época nas suas
instalações; no Illinois, manifestantes contra a morte de Laquan McDonald por
um polícia de Chicago arrancaram lâmpadas (e luzes) da árvore de Natal da
cidade; no Tennessee, a Universidade daquele Estado, através do seu Gabinete de
Diversidade e Inclusão, emitiu um comunicado apelando a que não fossem
organizadas «festas de Natal disfarçadas», e que se promovesse, em alternativa,
celebrações que não enfatizassem religião e/ou cultura; em Nova Jérsia, uma
autarca de Roselle Park demitiu-se por não concordar que a árvore a ser
iluminada naquela vila se designasse… «árvore de Natal»; no Mississippi, a
Universidade daquele Estado, através da associação de estudantes, anunciou que
deixava de utilizar a palavra «Natal» para designar a festa anual organizada
neste período por estar «demasiado conotada com o Cristianismo»; no Minnesota,
habitantes de Wadena montaram presépios junto à suas casas depois de uma ameaça
de processo em tribunal por parte da Freedom From Religion Foundation ter
levado a autarquia da cidade a removerem o presépio oficial da praça principal;
no Nebraska, uma associação ateísta conseguiu, ao reservar com antecedência o
espaço, ter uma exibição sua no edifício do capitólio de Lincoln a partir de 18
de Dezembro e passando o Natal, substituindo o presépio anteriormente exposto
no mesmo local; no Kentucky, a administração escolar do condado de Jackson
proibiu todas as referências ao Natal nas festas desta época, chegando ao
cúmulo de proibir a representação, por crianças, do famoso programa de animação
«A Charlie Brown Christmas»(!); na Flórida, a mayor da cidade de Plantation levou a tribunal uma família que, há vários anos, monta na sua casa e no terreno em volta uma exuberante e luminosa exposição natalícia.
Evidentemente,
não são apenas as festas do dia 25 de Dezembro que os «progressistas» se
esforçam por tornar cada vez mais infelizes. Este ano – aliás, à semelhança de
anteriores – as hostes esquerdistas norte-americanas procuraram mais uma vez utilizar,
manipular, deturpar o dia (e o jantar) de Acção de Graças – que, a um mês de
distância, constitui como que o início do período natalício – para (tentarem) persuadir,
doutrinar… enfim, aborrecer parentes e amigos à mesa com as suas posições –
isto é, ilusões – ideológicas. Josh Earnest, Vox, Think Progress, DNC, Alan Grayson
e Hillary Clinton manifestaram intenções, ou também deram mesmo instruções (!),
aos seus seguidores para que à mesa, entre garfadas de peru, retoricamente combatessem
conservadores e assim demonstrarem novamente, como se tal fosse necessário, que
não têm etiqueta nem boas maneiras… Enfim, e como seria previsível, tal «activismo
gastronómico-político» poucos ou nenhuns resultados positivos (para os
liberais) obteve, tendo muitos dos «guerreiros» (da treta) regressado do
feriado desmoralizados e até «chocados» por muitos dos seus familiares não só (cont)i(nua)rem
(a) votar em candidatos republicanos mas também, especificamente, e «horror dos horrores», em Donald Trump!
As
incertezas eleitorais para o próximo (e feliz?) ano novo de 2016 não
constituem, porém, obstáculo e distracção para que os democratas festejem
convictamente o Natal de 2015. Barack Obama não sabe o que se celebra no dia 25 de Dezembro (e depois admirem-se de que aleguem, meio a sério, meio a brincar, que
ele é um muçulmano não assumido), mas, pelo menos, ele e os seus camaradas
receberam de Paul Ryan e dos RINO’s uma grande, uma enorme «prenda»: um
orçamento que financia practicamente todas as principais prioridades dos
«burros», incluindo Planned Parenthood, imigação ilegal, libertação de
criminosos e cidades-santuário. Seria esta a «dor» que Louis Farrakhan apelava a que se «redistribuísse» nesta quadra?
(Adenda
– Ataques à celebração do Natal em espaços públicos por parte das hordas
politicamente correctas e cobardes são como cogumelos (venenosos): não param de
«nascer»… (Alguns d)os mais recentes foram detectados nos Estados de Nova
Iorque (um, dois), Texas e Maine, aos quais se pode e deve acrescentar aqueles dispostos a assinar uma (falsa) petição para proibir a emissão pelas rádios da canção «White Christmas» por ser, claro, «racista». Contra eles, o melhor a fazer é, frequentemente,
recorrer ao humor, e foi o que fez Ted Cruz.)
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