segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A mais estúpida de 2011

Os «balanços do ano» (anterior) devem sempre fazer-se… no (início do) ano seguinte. É pouco menos do que ridículo fazê-los com o ano em causa a decorrer, e em especial perto do Natal, quando falta uma semana para mudar de calendário e ainda tanto pode acontecer… O Obamatório não é adepto de retrospectivas prematuras…
… Pelo que é no primeiro texto de 2012 que anuncia aquela que escolheu como «a mais estúpida de 2011». Poder-se-á perguntar: «Mais estúpida? Mas quem ou o quê? Personalidade ou afirmação?» Sinceramente, a resposta é… ambas! Trata-se de um autêntico «dois em um», ou, mais correctamente, «duas em uma». Ao ter afirmado que os republicanos «estão a tentar viciar eleições ao bloquear o acesso de pessoas aos locais de voto porque sabem que não conseguem vencer pelos seus próprios méritos», Debbie Wasserman Schultz atingiu um nível de estupidez, de idiotice, de ordinarice que será difícil de igualar, quanto mais de superar. E qual é a «prova» que ela apresenta para uma acusação tão grave? A iniciativa por parte do GOP de (tentar) aprovar leis, se possível em todos os Estados, que exigem a todo o cidadão a apresentação de um documento de identificação que o habilite a votar! Parece, e é, algo de básico, de elementar, não é verdade? Imagine-se o que aconteceria, o que se diria se, por exemplo, em Portugal o Partido Socialista defendesse que era perfeitamente normal exercer-se aquele direito/dever cívico sem se mostrar o bilhete de identidade e/ou o cartão de eleitor!
Não se pense, porém, que Debbie Wasserman Schultz é a única no seu partido a pensar e a proferir tamanha parvoíce. Na verdade, é convicção generalizada entre os democratas que qualquer um pode e deve votar quando, onde e como quiser, independentemente de reunir as condições, os critérios, para tal. Outra representante «burra», Barbara Lee, equiparou a exigência de identificação eleitoral a um acto de racismo e de segregacionismo. John DeStefano, mayor de New Haven (cidade do Connecticut), quer que os imigrantes ilegais possam votar em eleições municipais. Caroline Heldman, «professora universitária», declara que a identificação (prévia de um eleitor) é «anti-democrática» e que a fraude eleitoral é menos provável do que ser-se atingido por um relâmpago! Perante tais opiniões (a que correspondem, sem dúvida, acções), é de surpreender que existam casos como o da ACORN? Que assinaturas como «Adolf Hitler» e «Mickey Mouse» sejam consideradas válidas nas tentativas de destituição de Scott Walker? Que em 2008 tenham existido irregularidades nas primárias democratas do Indiana que terão favorecido Barack Obama? No entanto, contraditória e ironicamente, um sindicato que é pró-PD (não são practicamente todos?) exige uma identificação com fotografia nas suas eleições internas!             
A afirmação citada acima seria sempre suficiente para valer à presidente do DNC a escolha como «a mais estúpida de 2011» (um critério para o cargo que ocupa?) Todavia, a verdade é que ela, no ano passado, cedo e por mais do que uma vez se «esforçou» por merecer tal «distinção». Destacámo-la logo aqui e aqui. E como não «admirar» a sua relutância em admitir o óbvio, o incontestável – o facto de o desemprego ter aumentado desde que o Nº 44 tomou posse? E o seu descaramento em apresentar-se como «líder judaica»?
Agora, e depois desta, sempre quero ver se certas pessoas continuam, levianamente, a (tentar) denegrir e diminuir Michele Bachmann e Sarah Palin…

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