terça-feira, 6 de dezembro de 2022

«Best of» Biden (Parte 2)

Serão muitos os que em todo o Mundo – incluindo em Portugal, onde os «distraídos», ignorantes, estúpidos, incompetentes e maldosos abundam, relativamente à política nos EUA (e não só) – não se apercebem do quão perigoso, além de humilhante, é ter alguém como Joe Biden como putativo «presidente» - algo que, nunca é de mais reiterar, ele legitimamente não é, pois ocupou a Casa Branca na sequência de uma maciça fraude eleitoral que roubou a reeleição a Donald Trump. Não é novidade que as gaffes, mentiras, os momentos embaraçosos e confrangedores que ele protagoniza têm aumentado, acumulado nos últimos anos, à medida que envelheceu e que ficou claramente afectado por problemas mentais, provavelmente demência. Porém, e também é de relembrar, ele já era assim antes, e na sua carreira de cerca de 40 anos no Senado, incluindo as suas prévias campanhas presidenciais, não faltam episódios mais ou menos degradantes...
... Que perdem importância quando comparados com os que se vão sucedendo agora. Repare-se que, só no último mês (e pouco), ele: disse que os democratas em 2018 fizeram campanha em 54 Estados - «ecoando», curiosamente, o que Barack Obama dissera em 2008; prometeu fechar minas de carvão e proibir a abertura de (mais) poços de petróleo nos EUA mas não a actividade de empresas norte-americanas do sector em países «aliados» e «democráticos» como a Venezuela; numa cimeira no Cambodja agradeceu ao seu anfitrião, o primeiro-ministro da... «Colômbia»; concedeu imunidade a Mohammed bin Salman, príncipe herdeiro da Arábia Saudita, depois de ter garantido que o iria penalizar por alegadamente ter sido o mandante do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi; ameaçou novamente que tentaria terminar a venda de (determinadas) armas, o que seria contrário a Segunda Emenda, e, logo, inconstitucional; aquando da recente visita de Emmanuel Macron a Washington chamou ao Marquês de Lafayette «Marcus» e à França... «Frank»; e «recordou» ter visto e ouvido Gladys Knight num espectáculo em... 1919.
Repito: os «incidentes» precedentes constituem apenas uma «amostra» dos (cerca de) 30 dias anteriores. Muitos, muitos mais aconteceram desde 20 de Janeiro de 2021. A situação é de tal modo patética que até os «humoristas» do «Saturday Night Live» já se sentem à vontade para satirizar o anedótico, fraco, «comandante-em-chefe». A avançada idade de Joe Biden – completou 80 anos a 20 de Novembro último – é obviamente um factor que piora o panorama, mas não é a principal explicação para esta derrocada individual e institucional. Estando doente e desorientado, o débil deão do Delaware mais não é do que um boneco, um fantoche manobrado por familiares – dos quais se destaca, claro, a esposa Jill – e por «adjuntos», ajudantes, assessores, cúmplices partidários – dos quais se destacam Ron Klain e Susan Rice – que constantemente lhe dão instruções, em folhas e cartões, sobre o que deve fazer, quando se sentar e levantar, a quem deve falar e o quê, quase como se fosse um animal amestrado. É um cenário de «circo» e não faltam «palhaços», freaks e outras figuras bizarras. E que pensar do que Barack Obama afirmou num comício no início deste mês, concretamente o de haver em todas as famílias pessoas como o «Tio Joe» a quem não devem ser dadas «responsabilidades sérias»? Ele lá saberá melhor do que ninguém do que o seu antigo «vice» é capaz...
... E entretanto chegou o tempo de mais pessoas ficarem a saber. A obtenção por parte do Partido Republicano da maioria na Casa dos Representantes significa que agora estão criadas as condições para se proceder a investigações sérias aos negócios da família Biden, em relação à qual não escasseiam as suspeitas de envolvimentos em crimes graves que muito a enriqueceram; e, com efeito, e tal como se previa, a liderança do GOP já anunciou que fará isso mesmo. As dúbias ligações financeiras a entidades da Ucrânia e da China serão certamente alvos privilegiados, e o conluio do DNC - e do FBI - com directores do Twitter e do Facebook para beneficiar a campanha de Joe Biden durante a eleição presidencial de 2020 também deverá ser analisado. Não haverá Alzheimer que disfarce ou que desculpe a corrupção, e mais uma vez se verá bem que o «Best of Biden» é, na verdade, muito mau.  

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