Desde
o triunfo de Donald Trump em 8 de Novembro de 2016 não cessou a contestação, a
«resistência» à sua presidência, de várias formas, com marchas, manifestações e motins nas ruas, por várias figuras na política, na dita comunicação social, no
entretenimento, com ou sem violência física mas invariavelmente com violência
retórica, crescentes mentiras, insultos, insinuações, «notícias falsas»,
teorias da conspiração para todos os gostos. E, porém, apesar de todos os
«cães» - e algumas «cadelas» - que «ladram», do barulho e do ruído que fazem,
da histeria que demonstram, a «caravana» da sua administração vai «passando» e
faz o seu percurso sabendo para onde quer ir, aprovando e aplicando decisões e
medidas que, umas vezes discretamente, outras vezes mais declaradamente, estão
a mudar a face dos EUA, tanto interna como externamente. E que, em simultâneo, estabelecem
um claro contraste – para melhor, obviamente – em relação à presidência (de oito longos anos) de
Barack Obama.
Na
Síria, Abril viu mais uma retaliação militar dos EUA – desta vez com o apoio da
França e da Grã-Bretanha – contra o regime de Bashar al-Assad pela utilização de
armas químicas; como referiu Nikki Haley na ONU, o Nº 45 não só desenha «linhas vermelhas» como as faz cumprir – ao contrário do antecessor, que, juntamente com colaboradores próximos como John Kerry, acreditou nas promessas que a Rússia fez de que o governo de Damasco destruiria o seu arsenal proibido; não
faltou quem sugerisse que Trump autorizou o ataque para distrair do impacto
mediático das revelações feitas por James Comey no seu livro (aquelas, na
verdade, são mais prejudiciais ao ex-director do FBI), mas se não o tivesse
feito sem dúvida que haveria alguém que diria que tal se deveria à sua
«collusion» com Moscovo! Nas Coreias, e demonstrando como eram infundados os
receios perante a escalada – verbal, e não só – que o actual presidente
protagonizou perante o regime de Pyongyang (recorde-se o «meu botão vermelho é
maior, e funciona»!), estão em curso negociações – que na MSNBC foram motivo de lamentação – entre a do Norte e a do Sul para a melhoria das relações e até, possivelmente, para o final oficial da guerra entre ambas, por declarar há mais
de 60 anos; e vários dos que agora criticam a disponibilidade de DJT para falar directamente com Kim-Jong-Un não mostraram reservas quando o Sr. Hussein o fez
com os ditadores iranianos e cubanos. Na China, o governo de Pequim parece ter cedido às (longas de décadas) queixas do «The Donald» contra as injustas
práticas comerciais do «Império do Meio», e aceitou baixar (algum)as
(primeiras?) tarifas aduaneiras e proteger as propriedades intelectuais e
patentes de empresas norte-americanas. Na Europa, e em especial na Suécia, já
não é possível desmentir que Trump estava correcto ao alertar para os perigos da crescente imigração muçulmana, e ele próprio não hesitou em dizê-lo ao primeiro-ministro Stefan Lofven durante uma visita a Washington, e na Casa Branca!
Isto
em relação aos negócios estrangeiros. E quanto aos domésticos? A economia tem
crescido a um tal ritmo que recordes foram atingidos no número total de pessoas empregadas, de afro-americanos empregados e de receita fiscal – este um
resultado, afinal, previsível de uma descida de impostos bem planeada e
implementada, componente fundamental de um verdadeiro programa conservador que esta administração tem estado a aplicar a um ritmo superior ao demonstrado pela
de Ronald Reagan. Além disso, estão a ser revistos e reformulados diversos serviços integrados na segurança social, no sentido de se assegurar que os
benefícios só são atribuídos a quem de facto necessita deles – um critério que
deveria ser consensual… excepto para aqueles que apostam na dependência para angariar votos. E este é também a questão que, embora numa diferente «versão»,
está subjacente ao conflito entre o governo da Califórnia e o governo federal no
que respeita ao estatuto de «santuário» que aquele Estado pretende dar a
imigrantes ilegais acusados e condenados de/por crimes graves – ou seja, para
além do crime inicial de terem entrado sem autorização no país. Porém, até
nisto os democratas não estão a ter todo o sucesso que esperavam; várias cidades do (outrora) «golden state», entre as quais, e mais recentemente, São Diego, já anunciaram que irão juntar-se ao processo em tribunal movido pelo
Departamento de Justiça contra os neo-secessionistas liderados por Jerry Brown.
Igualmente inquietante para os «burros» é o aparente crescente apoio ao
presidente de um sector que até agora tem sido um tradicional aliado dos
«azuis»: os sindicalistas. Leo Gerard, em representação dos metalúrgicos,
agradeceu a Donald Trump ter-se insurgido contra a «transferência de riqueza»
dos EUA para o exterior que custou a muitos compatriotas os seus postos de
trabalho.
Tudo
isto considerado, não surpreende que, lenta mas sustentadamente, Donald Trump
esteja a subir nas sondagens, em especial desde o começo de 2018, registando
actualmente uma taxa de aprovação já superior a 50%... maior, note-se, do que a
de Barack Obama no mesmo momento da sua presidência (início do segundo ano do
primeiro mandato)! Um facto que, claro, não é divulgado na «isenta» comunicação
social portuguesa, e não só. Tal como não o são as constantes revelações de
procedimentos menos correctos da administração do Sr. Hussein. A mais recente
«dose» inclui: mais de 36 milhões de dólares só em despesas judiciais para
tentar retardar ou até mesmo impedir a divulgação pública (obrigatória em
certos casos) de documentos oficiais; cerca de nove milhões de dólares em fundos
públicos concedidos em 2016 à Fundação Sociedade Aberta de George Soros para
apoio ao governo socialista da Albânia; recusa em retaliar contra a Rússia por
actividades de ciber-terrorismo alegadamente cometidas
por aquela… BHO pouco ou nada tinha a recear dos «cães» da comunicação social
pois quase todos não só não lhe «ladravam» como ainda, quais «lapdogs», lhe vinham «comer à mão».
Talvez por saberem que ele, literalmente, já comera um? ;-)
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