Os
«resíduos tóxicos», remanescentes problemáticos, da presidência de Barack Obama
continuam a ser encontrados e acumulados… Já em Janeiro, no anterior texto aqui
no Obamatório, haviam sido referenciadas algumas «surpresas» de, literalmente,
última hora: «mais
urânio para o Irão, menos sanções para o Sudão, fim do
asilo imediato para refugiados cubanos, 500 milhões de
dólares para o Fundo do Clima Verde da ONU. E não poderiam faltar,
“logicamente”, os perdões, reduções de pena, libertações, de criminosos de
vários géneros»…
… E,
entretanto, no último mês, o que há a reportar? Entre outros «casos pendentes» duvidosos
ou mesmo problemáticos: venda de armamento ao Quénia – país que durante muitos
anos o Sr. Hussein indicou como sendo aquele em que nascera – num valor superior
a 400 milhões de dólares; o bombista suicida do ISIS que se fez explodir
recentemente em Mosul que era um dos libertados de Guantánamo; o insólito – e
já confirmado – acordo de «troca» de «refugiados», ou de imigrantes ilegais,
com a Austrália; o ataque informático, perpetrado pelo Departamento de Segurança Doméstica ao sistema eleitoral do Indiana (não, não foram os russos…)
enquanto Mike Pence, o actual vice-presidente, era governador daquele Estado;
e, irónica e inversamente, o fracasso da «estratégia de governo digital» da
anterior administração, revelado num relatório federal publicado há uma semana,
fracasso esse que implicou igualmente a multiplicação dos riscos de insegurança
e de vulnerabilidade na infra-estrutura electrónica do governo.
Estes
e outros factos, evidentemente, já não constituem problemas para o
ex-presidente, que a seguir à tomada de posse do seu sucessor rumou, com a
esposa, para umas férias de luxo nas ilhas Virgens na companhia de Richard
Branson antes de se instalar na sua nova casa em Washington com um valor
superior a quatro milhões de dólares. Em princípio, não está nos seus planos um
regresso à política activa… pelo menos nos EUA. A não ser que ele aceite o
apelo-convite (humorístico?) de um grupo de gauleses que querem que ele se candidate a presidente da França!
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