Um
dos meios principais – se não mesmo o principal – que Barack Obama e o Partido
Democrata têm utilizado para proceder à – invariavelmente ilegal -
«transformação fundamental» dos Estados Unidos da América é o aparelho do
Estado federal, a burocracia, efectivamente transformada em «burrocracia» pelos
«progressistas» empenhados em perverter a sociedade norte-americana, mesmo que
seja contra a maioria dos seus compatriotas. Procedamos, pois, a uma breve
listagem de alguns dos mais recentes – e insolentes – (ab)usos neste âmbito…
…
E pode-se começar pela agência governamental que durante décadas foi
indubitavelmente a mais prestigiada mas que, desde 2009, se tornou cada vez
mais numa anedota: a NASA, agora indutora de náusea e não pelas vicissitudes
das viagens no espaço, sob a presidência de Barack Obama já não se limita (o
que não é pouco) a privilegiar, pela atribuição de verbas no seu orçamento, o «aquecimento global» - agora também permite a discriminação e a perseguição
religiosas (e o constrangimento da liberdade de expressão) dos seus funcionários,
chegando ao cúmulo de em Houston haver aparentemente incómodo com a simples menção do nome de Jesus.
Outra
agência de (autêntico) «desemprego» é a EPA: a iniciativa «Clean Power Plan»
mais não é do que a sistematização da vontade – anunciada pelo Nº 44 logo no
início – de destruir a indústria do carvão no país, e, entre outros efeitos
devastadores, aumenta(ria) 33 vezes (!) os custos de operação de pequenas e
médias empresas hidroeléctricas; porém, nem tudo estará perdido, pois no
passado dia 9 – ou seja, ainda com Antonin Scalia vivo e actuante, no que terá
sido talvez a sua última deliberação – o Supremo Tribunal dos EUA suspendeu a aplicação daquela directiva, em resultado de uma acção judicial interposta por
27 Estados. Infelizmente, este «cartão amarelo» não deverá ser suficiente para
acabar com uma «cultura de corrupção» que, segundo o representante do Arizona
Paul Gosar, é predominante na EPA, onde vários dos seus funcionários foram «apanhados» em transgressões mais ou menos graves – como roubo de materiais de
escritório, consumo de marijuana, condução sob efeito de álcool e visionamento
de pornografia – e receberam apenas (leves) penas de suspensão. Mas a agência
de protecção ambiental – com culpas (não suficientemente divulgadas) nos casos
de poluição das águas em Flint (no Michigan) e em Silverton (no Colorado) – não
é o único organismo público em Washington apostado em ir até às últimas (e
ridículas) consequências no alarmismo das «alterações climáticas»…
…
Pois tem o «apoio» do Departamento de Energia, encabeçado pelo «português e parvo» Ernest Moniz, que emitiu um comunicado em que se queixa de que as
abóboras, muito utilizadas (depois de cortadas e decoradas) no Dia das Bruxas, contribuem para o «aquecimento global»! No entanto, pior e mais preocupante é,
como já referi, que este activismo de extrema-esquerda, em especial no
«controlo da temperatura», se estenda também às forças armadas. No Departamento de Defesa foram emitidas directivas neste sentido que deverão modificar – isto
é, piorar – o desempenho do Pentágono a todos os níveis. Outras manias
«politicamente correctas», todavia, não faltam, e na Marinha já se começou a «combater» as «discriminações de género» patentes em muitas das designações de
posições e de funções! Não se luta, contudo, com tanta determinação contra o
despesismo e o desperdício…
…
E é por isso que o DoD não conseguiu explicar cabalmente como é que conseguiu
gastar cerca de 43 milhões de dólares na construção de um posto de
abastecimento de combustíveis no Afeganistão. O que, com o bilião de dólares
que ao Departamento de Segurança Doméstica custou digitalizar e disponibilizar
em linha um impresso de imigração, ajuda a explicar porque é que Barack Obama
deverá deixar, quando sair da Casa Branca, uma dívida nacional na ordem dos 20 triliões de dólares. E ainda há quem se enerve, por vezes até à histeria, com a
perspectiva de que ocorra mais um shutdown do governo federal. Esperemos que sim, pois tal só traz
vantagens, aspectos positivos, o principal dos quais o de impedir, mesmo que por pouco tempo, que uma súcia de incompetentes arruínem
ainda mais o erário público… e o carácter da nação.
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