(Uma adenda no final deste texto.)
… É uma pergunta que, insólita e infelizmente, se pode e deve fazer cada vez mais nos Estados Unidos da América, que a eleição de Barack Obama supostamente fariam entrar numa nova era «pós-racial». Na verdade, abundam os exemplos recentes em que a palavra «branco» é utilizada de uma forma pejorativa, quase sempre por afro-americanos pertencentes ao (ou apoiantes do) Partido Democrata, e que assim «honram», continuam, a tradição de ódio iniciada pelos seus antecessores brancos esclavagistas e segregacionistas, que combateram (e perderam) a Guerra da Secessão e que criaram o Ku Klux Klan…
… É uma pergunta que, insólita e infelizmente, se pode e deve fazer cada vez mais nos Estados Unidos da América, que a eleição de Barack Obama supostamente fariam entrar numa nova era «pós-racial». Na verdade, abundam os exemplos recentes em que a palavra «branco» é utilizada de uma forma pejorativa, quase sempre por afro-americanos pertencentes ao (ou apoiantes do) Partido Democrata, e que assim «honram», continuam, a tradição de ódio iniciada pelos seus antecessores brancos esclavagistas e segregacionistas, que combateram (e perderam) a Guerra da Secessão e que criaram o Ku Klux Klan…
…
E entre os instigadores contemporâneos, e negros, de racismo, logo «bons
democratas», estão, entre outros: Don Lemon, apresentador da CNN, que sugeriu
que os homens brancos deveriam ser discriminados preventivamente pelo seu
perfil («profiling») como potenciais autores de tiroteios em massa; Touré Neblett, comentador da MSNBC, que, quando era estudante universitário, fundou
um jornal que advogava a supremacia negra; Bobby Rush, representante do
Illinois, que chamou ao senador (do mesmo Estado, mas republicano) Mark Kirk
«rapaz branco elitista da classe média alta»; Karen Lewis, presidente do
sindicato dos professores de Chicago, que culpou os «brancos ricos» pelos
problemas das escolas da «windy city»; Eleanor Holmes Norton, representante do
distrito de Columbia, que classificou o GOP como «partido branco de homens
velhos»… Porém, nenhum destes tem o «cadastro» de Al Sharpton, que, já com
sangue nas mãos por diversos casos de incitamento à violência contra brancos no
passado, voltou agora a assumir-se e a impor-se, com o caso George
Zimmerman-Trayvon Martin, como o agitador supremo do ódio racial nos EUA,
embora «devidamente» assistido, «apoiado», por vários outros irresponsáveis como, por
exemplo, Michael Eric Dyson…
Muito
simplesmente, aquilo que sempre foi um caso de confronto físico entre duas
pessoas que culminou com a morte de uma delas por alegada autodefesa, um caso
de polícia e de tribunal, foi transformado num processo racial de âmbito
nacional porque o que morreu era negro e o que matou é branco… enfim, mais ou
menos, porque é (meio) hispânico – e «branco» nos EUA habitualmente implica
ser-se de ascendência anglo-saxónica. Conhecido, há uma semana, o veredicto do
júri na Flórida, que declarou Zimmerman não culpado, as reacções foram
tristemente previsíveis: declarações idiotas de figuras públicas e de cidadãos
anónimos (ou nem tanto) protestando contra a «injustiça» de um julgamento
justo, ameaças de morte contra o arguido e a sua família, e actos de agressão, violência, represália, motins, em vários pontos do país. Resultados inevitáveis de uma
pressão crescente exercida – desde há cerca de ano e meio, quando o incidente
ocorreu – pelos «suspeitos do costume», auxiliados, sem surpresa, pela «lamestream
media» guiada por preconceitos e que não dá prioridade aos factos, ao rigor – e
à reserva, à contenção – na informação. E por Barack Obama, que, em mais uma
atitude irresponsável e indigna do cargo que ocupa, declarou então que «se
tivesse um filho ele parecer-se-ia com Trayvon». Agora, veio hipocritamente apelar à «calma» e, ao mesmo tempo (não consegue controlar-se) a um maior gun
control… e, não satisfeito, decidiu ir ainda mais longe no divisionismo racial: afirmou que ele próprio poderia ser Trayvon Martin, há 35 anos!
O
que nem o Sr. Hussein, nem Al Sharpton, nem Jesse Jackson, nem Eric Holder – que já ameaçou (ab)usar dos seus poderes e dos do Departamento de Justiça para
continuar a perseguir George Zimmerman e a sua família – são capazes de fazer é
empregar o mesmo empenho, os mesmos recursos, a mesma raiva, contra os muitos, mas mesmo muitos negros que matam outros negros, e não em auto-defesa, em Chicago e não só; e que, evidentemente, não pronunciam uma única palavra de
protesto e de condenação quando são negros que matam brancos, e não em
auto-defesa – é pouco provável que, por exemplo, Joshua Chellew venha a merecer
alguma atenção por parte dos (selectivos e racistas, isto é, democratas)
«indignados profissionais» sempre prontos, como diz Ann Coulter, para (tentarem)
levar o país de volta aos anos 50 e 60, nostálgicos de lutas por direitos civis
e contra – verdadeiras – injustiças em que não participaram, invocando – e
conspurcando – pelo caminho o nome de Martin Luther King.
Eles parecem estar convencidos de que só os brancos podem ser racistas; o
inenarrável, e inacreditável, Chris Matthews também pensa isso, e, ainda por cima, pede desculpa em nome de todos os homens brancos! Mas quem é que lhe passou
«procuração» para tal? Deve ser por tudo isto que é proibido dizer e escrever
nigger mas não cracker. E quando uma das vozes mais sensatas no meio de todo o
barulho é nada mais nada menos do que… Charles Barkley (!), que mais há para
dizer? Felizmente, nem todos os negros dos EUA se conformam em continuar a ser
escravos dos democratas; nem todos se resignam a ser «Djangos (ainda) acorrentados».
(Adenda – Estou sempre disponível para esclarecer directamente – mesmo que virtualmente – os que, em Portugal, estão pouco e/ou mal informados sobre o que acontece nos EUA. Eis mais um exemplo.)
(Adenda – Estou sempre disponível para esclarecer directamente – mesmo que virtualmente – os que, em Portugal, estão pouco e/ou mal informados sobre o que acontece nos EUA. Eis mais um exemplo.)
1 comentário:
http://youtu.be/H6ImP-gJvas
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