(Quatro adendas no final deste texto - Identificados os culpados!)
Boston, 15 de Abril de 2013: os EUA voltaram a ser alvo de terroristas. Porém, infelizmente, desta vez e ao contrário de outras em que foi impedido, o atentado concretizou-se. No entanto, e tal como em outras ocasiões em que um acto de grande violência foi cometido, houve várias pessoas que não conseguiram controlar a sua tendência para, com pouca ou nenhuma informação, procurar de imediato culpados e acusar, precocemente, explícita ou implicitamente, aqueles de que discordam ideologicamente. Não aprendem com as lições (amargas) de um passado recente, como, por exemplo, as de Tucson, Aurora ou Newtown.
Boston, 15 de Abril de 2013: os EUA voltaram a ser alvo de terroristas. Porém, infelizmente, desta vez e ao contrário de outras em que foi impedido, o atentado concretizou-se. No entanto, e tal como em outras ocasiões em que um acto de grande violência foi cometido, houve várias pessoas que não conseguiram controlar a sua tendência para, com pouca ou nenhuma informação, procurar de imediato culpados e acusar, precocemente, explícita ou implicitamente, aqueles de que discordam ideologicamente. Não aprendem com as lições (amargas) de um passado recente, como, por exemplo, as de Tucson, Aurora ou Newtown.
Houve um comentador à direita que desde logo avançou com uma
«teoria da conspiração»: Alex Jones. Porém, ele foi practicamente a única
excepção, e o seu disparate mais do que foi «compensado» por vários outros à
esquerda – alguns são «suspeitos do costume» neste tipo de incontinência verbal
– que não hesitaram em insinuar, ou afirmar, que republicanos, conservadores e
membros do Tea Party, enfim «homens brancos», poderiam estar por detrás do
infame ataque à maratona da capital do Massachusetts. Entre eles estiveram Barney Frank, Chris Matthews, David Sirota, Jay Mohr, Luke Russert, Michael Moore, Nicholas Kristof e Peter Bergen.
E há ainda aqueles, como Mark Potok do execrável Southern Poverty
Law Center, que não acreditam que tenha sido alguém de direita porque esta
costuma ter como alvos «negros, judeus, gays ou muçulmanos». Com «defensores»
destes… É «curioso», todavia, que nenhum deles se lembre de mencionar, e de
comentar, que os mais recentes, e confirmados, «bombistas domésticos», apesar
de – felizmente – falhados, são elementos do movimento (de esquerda) «Occupy»,
sendo este, aliás, como se sabe, não mais do que um acumular de actos criminosos. Mas que inspirou a Noah Chomsky a feitura de um livro laudatório
que algumas pessoas em Portugal, ignorantes e ingénuas, acreditam ser digno de
atenção e de importância…
Quanto a Barack Obama, há que louvar que não tenha, ao contrário
do que aconteceu aquando do ataque em Benghazi, culpado um filme obscuro pelo
atentado em Boston. Contudo, começou por referir-se a este acto de terrorismo
como sendo uma «tragédia», palavra obviamente insuficiente, e inapropriada,
para classificar o que aconteceu - «tragédia» é algo (muito) grave mas não deliberado
que causa mortos, como um acidente de trabalho, de aviação ou de viação, ou
uma calamidade natural como um furacão, um terramoto ou uma inundação. David Axelrod explicou deste modo a frouxidão retórica do presidente: «não sabemos realmente
quem fez isto… era “Dia de Impostos”.» Ou seja, o Sr. Hussein também terá
pensado – foi o que disse um dos seus mais próximos conselheiros – que os
culpados vinham da direita. Porém, parte da culpa também lhe cabe, pois a sua administração reduziu (em comparação com a de George W. Bush) em 40% a rubrica
do orçamento do Departamento de Segurança Interna referente à prevenção de
atentados bombistas. Existem de facto nos EUA muitos exemplos de desperdício ridículo de dinheiros públicos, mas a defesa contra terroristas não é
seguramente um deles.
(Adenda (19 de Abril, 17.35) - Foram identificados os culpados do atentado de Boston: são dois irmãos vindos da Chechénia, Tamerlan e Dzhokhar Tsarnaev; o primeiro foi morto durante um tiroteio, esta madrugada, com a polícia de Boston; o segundo ainda não foi capturado; sim, muçulmanos.)
(Segunda adenda - Dzhokhar Tsarnaev foi capturado; entretanto, descobriu-se que ele é também apoiante de - e terá sido votante em - Barack Obama; David Axelrod ainda não comentou.)
(Terceira adenda – Cada vez mais este atentado em Boston se parece com o atentado em Fort Hood… não só por serem ambos crimes de terrorismo levados a cabo por muçulmanos radicais mas também porque em ambos houve «avisos» prévios que, por causa do «politicamente (etnicamente, culturalmente) correcto», isto é, o medo de «ofender» determinadas minorias, não foram devidamente atendidos: alertado pelo seu congénere russo, o FBI interrogou em 2011 Tamerlan Tsarnaev, o mais velho dos dois irmãos bombistas, mas depois… «perdeu-lhe o rasto». Entretanto, e num crescendo de «pc» estimulado pela administração de Barack Obama, aquela agência eliminou do seu manual de treino palavras e referências ao Islão – algo que, aliás, a Associated Press também fez no seu livro de estilo. Enfim, fica um conselho aos que depositam grandes esperanças na reforma da imigração preconizada pelo chamado «Bando dos Oito»: percam essas grandes esperanças. Sabendo-se que os Tsarnaev, apesar de dez anos como imigrantes aparentemente integrados, fizeram… o que fizeram, e que provavelmente pertenceram a uma «célula» de uma dúzia de terroristas não tão «adormecida» quanto isso, não me admiraria se toda e qualquer legislação que visa «liberalizar» a imigração seja refreada. Aguardemos pelos próximos «capítulos»…)
(Quarta adenda – Não é de surpreender, e era só uma questão de (pouco) tempo até acontecerem... os esforços por parte de alguns à esquerda para tentarem «compreender» e até «desculpar» as acções dos irmãos Tsarnaev. Há quem, apesar das provas, defenda que o mais novo, Dzhokhar, é inocente, e há quem se inspire nele para escrever poesia para com ele estabelecer «empatia»; no Washington Post pergunta-se se a culpa não é dos americanos «islamofóbicos»; e há outros, como Richard Falk, «especialista da ONU em direitos humanos», que afirmam isso mesmo. Enfim, o habitual espectáculo degradante de cobardia e de negação.)
(Adenda (19 de Abril, 17.35) - Foram identificados os culpados do atentado de Boston: são dois irmãos vindos da Chechénia, Tamerlan e Dzhokhar Tsarnaev; o primeiro foi morto durante um tiroteio, esta madrugada, com a polícia de Boston; o segundo ainda não foi capturado; sim, muçulmanos.)
(Segunda adenda - Dzhokhar Tsarnaev foi capturado; entretanto, descobriu-se que ele é também apoiante de - e terá sido votante em - Barack Obama; David Axelrod ainda não comentou.)
(Terceira adenda – Cada vez mais este atentado em Boston se parece com o atentado em Fort Hood… não só por serem ambos crimes de terrorismo levados a cabo por muçulmanos radicais mas também porque em ambos houve «avisos» prévios que, por causa do «politicamente (etnicamente, culturalmente) correcto», isto é, o medo de «ofender» determinadas minorias, não foram devidamente atendidos: alertado pelo seu congénere russo, o FBI interrogou em 2011 Tamerlan Tsarnaev, o mais velho dos dois irmãos bombistas, mas depois… «perdeu-lhe o rasto». Entretanto, e num crescendo de «pc» estimulado pela administração de Barack Obama, aquela agência eliminou do seu manual de treino palavras e referências ao Islão – algo que, aliás, a Associated Press também fez no seu livro de estilo. Enfim, fica um conselho aos que depositam grandes esperanças na reforma da imigração preconizada pelo chamado «Bando dos Oito»: percam essas grandes esperanças. Sabendo-se que os Tsarnaev, apesar de dez anos como imigrantes aparentemente integrados, fizeram… o que fizeram, e que provavelmente pertenceram a uma «célula» de uma dúzia de terroristas não tão «adormecida» quanto isso, não me admiraria se toda e qualquer legislação que visa «liberalizar» a imigração seja refreada. Aguardemos pelos próximos «capítulos»…)
(Quarta adenda – Não é de surpreender, e era só uma questão de (pouco) tempo até acontecerem... os esforços por parte de alguns à esquerda para tentarem «compreender» e até «desculpar» as acções dos irmãos Tsarnaev. Há quem, apesar das provas, defenda que o mais novo, Dzhokhar, é inocente, e há quem se inspire nele para escrever poesia para com ele estabelecer «empatia»; no Washington Post pergunta-se se a culpa não é dos americanos «islamofóbicos»; e há outros, como Richard Falk, «especialista da ONU em direitos humanos», que afirmam isso mesmo. Enfim, o habitual espectáculo degradante de cobardia e de negação.)
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