Era
com «expectativa» que se aguardava o momento para se saber, e se anunciar, a
afirmação – e a personalidade que a proferira - «vencedora» da «distinção»
atribuída pelo Obamatório de «A mais estúpida de 2012». Quem iria suceder a
Debbie Wasserman-Schultz, a «campeã» da «época» passada? A concorrência era
muita e forte, os candidatos vários… em especial, obviamente, do lado dos
democratas: a própria Debbie Wasserman Schultz mais uma vez, Barack Obama, Joe
Biden, Harry Reid, Nancy Pelosi e algumas das suas conterrâneas, Touré Neblett,
George R. R. Martin, Bill Maher, entre tantos outros «progressistas» e
«liberais»… Inevitavelmente que é a esquerda a estar mais representada, mas, do
lado dos republicanos, Todd Akin e Richard Mourdock, com as suas afirmações desastrosas
sobre aborto e violação, deram à direita a «honra» de ter elementos a figurarem
também entre os «nomeados» para as maiores asneiras ditas no ano passado…
…
Mas o «triunfo» muito dificilmente poderia fugir – e não fugiu – à «sinistra»,
e desta vez através de um dos seus maiores «contendores» nos EUA: Chris
Matthews. Com a afirmação «estou tão contente que tenhamos tido aquela tempestade (o furacão Sandy) na semana passada», o apresentador da MSNBC foi
provavelmente até onde nunca nenhuma figura pública tinha ido… pelo menos em
frente a uma câmara e a um microfone: expressar alegria por uma catástrofe natural
que matou e que feriu centenas de pessoas, e que causou dezenas de biliões de
dólares em prejuízos, mas que, apesar – ou por causa – disso, ajudou ao sucesso
eleitoral de um candidato e/ou de um partido que apoi(av)a. Sim, é de uma
baixeza, de uma vileza, nunca antes vista e ouvida, mas não se pense que se
atingiu o limite… que Matthews atingiu o limite, porque ele já deu muitas
provas anteriormente de que quer, e consegue, «superar-se» continuamente…
…
E tal já demonstrámos aqui numa e noutra ocasião. O «evangelho» deste «Cristóvão
Mateus» é o da difamação, da discórdia, da desunião. Mas Chris Matthews é
especial porque corporiza, personifica, todas as deficiências, todas as idiotices,
todas as obsessões dos modernos esquerdistas e liberais norte-americanos. É um
autêntico «one-man show», um verdadeiro «homem-orquestra». Vai a todas, tem uma
parvoíce pronta a proferir para cada tema e em cada situação, é «um homem para
todas as estações» do preconceito, da arrogância, do insulto, da incompetência,
da mais inacreditável estupidez. Ninguém consegue ser mais ridículo do que ele
de uma forma tão constante, tão regular, tão… «consistente». Por incrível que
pareça, é verdade: ele tornou-se pior do que Keith Olbermann…
…
E, como qualquer democrata convicto, é intrinsecamente racista, apesar de não o
admitir… e de projectar esse racismo nos outros. Com ele qualquer palavra ou
expressão dita pelos republicanos pode ser, é, «racista», mas já não é se for dita por democratas, incluindo ele próprio… Segundo Chris Matthews, é «racista»
dizer as palavras «Chicago» e «urbano»; é racista questionar o custo de uma viagem de Barack Obama à Índia; Newt Gingrich é racista por ter referido o aumento de
utilização de senhas de alimentação nos EUA… e pela maneira como disse o nome
de Juan Williams; Mitt Romney é racista em geral, e em especial porque
contestou a ideia de «votar por vingança» defendida por Obama… mas talvez antes
isso do que ser comparado a Adolf Hitler. E se não são racistas, os conservadores
são chamados de, ou comparados a, «porcos»: os irmãos Charles e David Koch,
Rush Limbaugh e todos aqueles que não acreditam na teoria do «aquecimento
global».
Inevitavelmente,
e regularmente, os seus excessos acabam por traí-lo… e o seu – (re)descoberto –
passado mais ou menos recente denuncia-o como o hiper-hipócrita que é.
Descobre-se que ele mentiu quanto ao seu local de residência. Que em 2007
classificou a segurança social como sendo uma vigarice («a bad Ponzi scheme») –
algo que posteriormente criticou outros por fazerem. Que em 2004 elogiou Barack
Obama por ele ter a «experiência de imigrante» - antes de repetidamente
vituperar os alegados «birthers». E, após sucessivas alusões à suposta
incapacidade intelectual de Sarah Palin – partilhadas por muitos dos seus «camaradas»
em ambos os lados do Atlântico – e especulações sobre como ela se comportaria
se participasse no «Jeopardy!», acabou por ser ele a falhar vergonhosamente no popular concurso televisivo norte-americano! «Pela boca
morre o peixe…» Na verdade, e no fundo, Matthews só se dá ares… literalmente!
Não
é de agora que se passa regularmente em revista o longo «currículo de
controvérsias» de Chris Matthews e se acumulam provas de que ele é, quase de
certeza, completamente louco. Aliás, quem acredita que a comunicação social
norte-americana trata equilibradamente o Partido Republicano só pode ter alguns…
problemas de percepção. Entretanto, até mulheres liberais como Amy Tennery se
insurgem contra o seu machismo e sexismo! Porém, não é de esperar que Matthews
seja de alguma forma repreendido, punido ou até corrido do seu posto enquanto
Phil Griffin, presidente da MSNBC, o equiparar a um «estadista»! Uma «qualidade»
que, no entanto, não terá sido suficiente para lhe assegurar uma visita à Casa Branca juntamente com os seus colegas de canal… talvez, quem sabe, por medo
que, depois de ter ficado famoso pelo seu «arrepio na perna» ao ouvir Barack
Obama, ele aproveitasse a ocasião para se agarrar, como um cão, à do presidente…
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