Mais ou menos quatro meses já se passaram desde a aprovação do «ObamaCare», ou seja, da «reforma» do sistema de saúde preconizada pelo actual presidente dos EUA e pelo Partido Democrata. O que já deverá ser tempo suficiente para passar em revista algumas das «vantagens» relativas àquela iniciativa e que entretanto foram conhecidas. Joe Biden referiu-se-lhe, aliás, como «a big f**k**g deal», e com razão: com este «negócio» a maioria dos norte-americanos est(ar)ão grandemente «f*d*d*s».
Senão, vejamos: previu-se o tratamento e reabilitação de abusadores sexuais de crianças que sejam... índios americanos; permite-se que não sejam abrangidos pela lei... os muçulmanos; pagamento, com fundos federais, de Viagra e outros medicamentos semelhantes, a... violadores; prolongaram-se por semanas (e continuam...) a confusão, as dúvidas e as perguntas sobre as consequências da lei – o que até nem surpreende, já que até Nancy Pelosi disse que era preciso, primeiro, aprová-la, e, depois, descobrir o que lá estava; prémios de seguros vão continuar a aumentar, e em especial para os indivíduos; provisões vão aumentar os custos, e não diminuí-los, nos próximos dez anos – o que é demonstrado num relatório que, concluído antes da votação, foi ocultado pela Casa Branca e só revelado um mês depois; proporcionou-se a ascensão a uma posição importante (responsável pelos programas Medicare e Medicaid) de Donald Berwick, que defende declaradamente a redistribuição de riqueza através do sistema de saúde.
Em resumo, palavras vazias e promessas (positivas) não cumpridas, nada mais do que «falar porcaria»... outra vez. Conversa fiada que não fica de graça, além de não ter graça. E contra a qual o povo do Missouri já se manifestou.
Sem comentários:
Enviar um comentário