Um governo declarou que um determinado canal de televisão «não é uma organização noticiosa legítima» e é, inclusivamente, uma «asa da oposição», além de não disponibilizar qualquer dos seus membros para ser entrevistado por esse mesmo canal, e «sugere» a outros órgãos de comunicação social que não estabeleçam relações com ele. Falamos de quem? José Sócrates e a TVI? Não: Barack Obama e a Fox News.
As suspeitas já eram mais que muitas, agora há a certeza: para a actual administração norte-americana a liberdade de imprensa só é boa se for para dizer bem dela, se for para relatar unicamente os aspectos (supostamente...) favoráveis e ignorar ou distorcer os desfavoráveis. E esse «princípio» tem sido seguido por quase toda a main stream media dos EUA – com destaque para ABC, CBS, NBC (cuja loja vende(u) souvenirs do «Messias»!), CNN, PBS, New York Times, Washington Post (este com pelo menos uma excepção)... – desde que Barack Obama foi nomeado candidato pelo Partido Democrata à presidência. Entre os grandes meios, e com excepção de vários intervenientes na rádio e na Internet e meia dúzia de jornais, a única voz discordante tem sido, precisamente, a da Fox; que, não por coincidência, tem visto a sua audiência e a sua influência (e as suas receitas...) crescerem constantemente, em paralelo com o declínio dos media referidos acima. Pelo menos nos EUA, e mesmo que isso leve algum tempo, a maioria do público acaba por saber distinguir a propaganda da informação, e tem encontrado na Fox as notícias, os factos, que em outros canais e jornais não encontra. E essas notícias, esses factos são, não mentiras, mas sim verdades... inconvenientes para todos aqueles que têm como táctica habitual – e que o assumem! – o controlo da informação.
Só um outro presidente americano, e a sua administração, tiveram um comportamento semelhante ao que Barack Obama e a sua equipa estão a ter: Richard Nixon! E sabe-se o que aconteceu depois... Entretanto, já existiam indícios de que a actual manipulação estava a atingir o limite de saturação. E parece que entre os «controlados» ainda existem, afinal, alguns resquícios de lucidez e de dignidade... Como salienta Andrew Klavan, o grande «argumento» da esquerda, desde sempre e seja onde for, é, invariavelmente, «calem-se!» Por isso, há que falar, perguntar, sempre!
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