30 de Maio de 2024, quando pela primeira vez na história do país um seu Presidente foi condenado num julgamento, é
outro dia que viverá em infâmia na história dos Estados Unidos da América. Estou
eu, com esta afirmação, a equiparar os democratas, tanto antigos como contemporâneos
(são todos trampa, apesar de consistências diferentes), aos japoneses que
atacaram Pearl Harbor a 7 de Dezembro de 1941? Sim, estou.
Os «burros» são inimigos
internos, terroristas domésticos, e primeiro manifestaram em último grau essa
(má) essência ao terem causado a Guerra Civil para manterem a escravatura. Actualmente,
voltam a tentar destruir o país, mas de outras formas: por um lado, abrindo, «escancarando»
a fronteira para que entrem ilegalmente milhões de pessoas; por outro, o que é
tão ou mais grave, manipulando, instrumentalizando o aparelho estatal federal,
e muito em especial o sistema de justiça, para perseguir e punir os
republicanos, invariavelmente por crimes inexistentes. Donald Trump não é, de facto, o único a ser visado, e deve-se destacar as situações actuais de dois dos seus ex-conselheiros na Casa Branca: Peter Navarro já está na prisão e Steve Bannon está quase lá. Não é uma surpresa,
infelizmente, que os «azuis» assim se comportem, porque eles são
consistentemente, intrinsecamente, malignos; e, entretanto, perderam a pouca vergonha que ainda tinham e já nem se preocupam em disfarçar. O que é mais preocupante é que os «encarnados» não reajam adequadamente, muitos dos quais ainda estão convencidos
de que o outro partido e os seus membros são respeitáveis. Mas não são; e,
depois do que aconteceu no final do mês passado, é bom que as últimas dúvidas
se tenham desvanecido de vez, e que os «elefantes» se convençam definitivamente de que têm de combater o «fogo» com o «fogo»...
... Apesar de o seu
«fogo» não ser «fátuo» como o dos democratas, ou seja, entre estes não falta quem
tenha mesmo cometido verdadeiros crimes. Não é o caso do Nº 45. Esta é a
verdade sobre a «condenação» de Donald Trump, e quem diga o contrário, quem a
conteste, não merece qualquer credibilidade, não é digno de um mínimo de respeito:
foi uma fantochada, uma palhaçada, num «julgamento» mais típico de um país do
terceiro mundo, de uma «república das bananas» africana ou latino-americana, dos processos estalinistas dos
anos 30 do século passado ou, mais tarde, nos anos 60, das sentenças sumárias
da revolução cultural chinesa. O que se desenrolou naquele tribunal em Nova
Iorque e que culminou no passado dia 30 constituiu um «festival» de
incompatibilidades e de conflitos de interesses, totalmente isento de legalidade e de validade, tanto na forma como no conteúdo: um juiz, Juan
Merchan, que não só havia feito afirmações públicas criticando Trump mas que também
contribuiu financeiramente para a campanha de Joe Biden, com uma filha que é
consultora para o PD, que impediu a audição como testemunha de uma pessoa que seria
favorável a DJT e que, cúmulos do descaramento, autorizou que fosse a acusação
a última a pronunciar-se e não a defesa (ao contrário do habitual e normal em qualquer
tribunal) e «instruiu» os jurados – todos democratas, claro – que não tinham de
ser unânimes para se obter um veredicto de culpado; além de um procurador
democrata, Alvin Bragg, eleito com o apoio de George Soros e que prometeu «apanhar»
Donald Trump fosse de que maneira fosse; nunca se tornou evidente qual o
«crime» de que o bilionário era acusado, mas o «caso» foi baseado num
«non-disclosure agreement» celebrado com a actriz Stormy Daniels na sequência,
supostamente, de uma relação sexual, e que, no fundo, representa uma acção de
chantagem e de extorsão de que Trump foi a verdadeira vítima; um pagamento
deste tipo não é ilegal e existe toda uma jurisprudência com vários exemplos que
o demonstra; porém, e no limite, a ter existido uma irregularidade no âmbito
financeiro e eleitoral ela mereceria no máximo uma multa, mas já havia
prescrito enquanto «misdemeanor», tendo sido no entanto «promovida» por Bragg,
e artificialmente, para uma «felony»; enfim, que detalhe poderia ser mais
revelador do ridículo desta farsa do que o de a testemunha principal contra
DJT, e seu antigo advogado, Michael Cohen, um mentiroso compulsivo com cadastro
e experiência de prisão, ter admitido que havia roubado dinheiro ao seu antigo
patrão?
Podem ser obtidas
explicações muito mais completas e esclarecedoras sobre o absurdo deste
processo – sim, kafkiano – lendo e/ou ouvindo, entre outros, Elie Honig, Jonathan Turley, Megyn Kelly, Paul Ingrassia e Steven Calabresi. Todavia, mais
do que os pormenores jurídicos, são os aspectos políticos que em última
instância mais se destacam. Os democratas sabem perfeitamente que o mais
provável é que esta «condenação» seja prontamente revertida num apelo a um
tribunal superior, e que não será por aquela que conseguirão pôr Donald Trump atrás das grades; eles ainda têm outras hipóteses, nos outros processos igualmente sem mérito
que intentaram noutras cidades. Contudo, o mais importante era, nem que fosse
durante alguns, poucos, meses, e como «arma» de campanha eleitoral, poderem
afirmar que Trump é agora um «convicted felon», e os «suspeitos do costume» já começaram a fazê-lo em permanência. E daí? Em contrapartida, e o que é muito
mais grave, Joe Biden é um «demonstrable traitor».
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