domingo, 14 de agosto de 2022

Forças (des)armadas

Os Estados Unidos da América estão a ser corroídos desde há vários anos por um movimento depravado-degenerativo, cultural, social e político, originado em universidades e que se propagou e todos os outros sectores da sociedade do país, fazendo com que este possa ser designado actualmente (por mim, pelo menos...) como uma «comuno-confederação», porque, sob a supremacia «woke» - e ilegítima – dos democratas, há como que uma confluência e uma conjugação do pior que o comunismo repressor, fascista, e o secessionismo segregador, racista, têm para «oferecer». Já é mau que tal perversa ideologia tenha infectado a burocracia federal, grandes empresas, comunicação social, entretenimento, competições desportivas. Muito pior é que o mesmo tenha acontecido nas forças armadas.
Os exemplos não faltam. Este ano, à semelhança dos anteriores, embora de facto em 2022 tenha parecido mais estridente, todos os ramos celebraram em Maio o «mês do orgulho», com os fuzileiros (marines) e a força aérea a destacarem-se no ridículo. A marinha também se esforça nas modernices (isto é, nas parvoíces), produzindo vídeos em que se explica o uso correcto de pronomes, com um foco aumentado nos dos transgéneros, e integrando as «alterações climáticas» nos seus jogos de guerra. Pelo seu lado, o exército tem vindo a obrigar todos os seus elementos, sejam homens ou mulheres, a tomarem duche com transgéneros que se identifiquem com o seu sexo... mesmo que não tenham feito cirurgia. São ainda de referir: o ensino de «teoria crítica da raça» na Academia de West Point; a realização de abortos com o apoio do Pentágono, o que muito provavelmente é ilegal dada a recente revogação de «Roe vs. Wade»; a realização de espectáculos de «drag queens» em bases militares; e a continuada imposição, sob pena de expulsão das fileiras, das vacinas contra o Covid-19, pela qual Lloyd Austin devia ser demitido, afectando até militares com muitos anos de serviço, o que causa conflitos que invariavelmente são resolvidos em tribunais – enfim, trata-se de (mais) uma autêntica «purga» que congressistas como Matt Gaetz denunciam. Aliás, o mesmo representante, juntamente com os seus colegas republicanos, lá vai conseguindo pontualmente alguns triunfos no que se refere a (tentar) retirar o máximo de carga ideológica dos orçamentos de defesa, também estes sob a ameaça da sinista sigla «DIE» - isto é, (falsas) «diversidade, inclusão, equidade».
Sabendo tudo isto, é realmente uma surpresa que os números de novos recrutas em todos os ramos das forças armadas tenham diminuído drasticamente desde que Joe Biden ocupou (ilegitimamente) a Casa Branca? Obviamente que não. É uma consequência previsível, inevitável, deste autêntico desarmamento – se não em material pelo menos (o que é muito!) em mentalidade – que os democratas incentivam. Algo que sem dúvida os russos, os iranianos e os chineses muito apreciam e agradecem. Mas que não se pense, porém, que os quartéis dos EUA estão actualmente dominadas, em quantidade e em qualidade, por activistas que, entre outros «dramas existenciais», questionam a sua lealdade ao país depois de o aborto ter deixado de ser autorizado ao nível federal: é de crer que subsiste uma «maioria silenciosa», que ocasionalmente se faz ouvir, talvez pronta a agir se as próximas próximas eleições intercalares de 8 de Novembro não consagrarem a mudança que é cada vez mais urgente.

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