(Uma adenda no final deste texto.)
Nunca
é – nunca será – demais, desajustado, despropositado, recordar
e reafirmar que Joe Biden não venceu de facto a votação
presidencial de 2020 e que a sua chegada à Casa Branca se deveu a
uma enorme fraude eleitoral, que muitas pessoas – isto é, muitos (supostos) republicanos, aos níveis executivo, legislativo e judicial – decidiram não confrontar decidida e decisivamente. Do
mesmo modo se deve salientar repetidamente que além de bastantes
outras eleições não tão importantes, concretamente as de âmbito
local e estadual (há que lembrar a alegada «vitória» de Al Franken sobre Norm Coleman em 2008 para o Senado pelo Minnesota), sonegadas pelos democratas ao longo dos anos, a presidencial de 1960
constituiu a anterior «grande roubalheira» por eles perpetrada.
Porém, entre o que aconteceu há mais de 60 anos e o que aconteceu
no ano passado há uma diferença fundamental: John Kennedy não era,
tanto quanto se sabe hoje, nem um incapacitado mental nem um traidor
a soldo do principal país inimigo dos EUA; e era um verdadeiro
católico, se não no sentido da fidelidade conjugal, pelo menos no
que se refere ao aborto – e se fosse vivo hoje certamente não
concordaria com a «interrupção voluntária da gravidez» até ao
momento do nascimento, com o dito «casamento» entre pessoas do
mesmo sexo, e com a entrada de homens, fingindo ser mulheres, nos balneários daquelas e/ou em provas desportivas para sabotarem as suas carreiras; além de que JFK era um autêntico anti-comunista que
certamente não desculpabilizaria violações de direitos humanos,
quiçá genocídio…
…
Que
foi o que Joe Biden fez ao desvalorizar a repressão da minoria uighur
na China como sendo uma questão de «diferentes normas» -
dir-se-ia que, com este comentário, fez por merecer o dinheiro que
recebeu (e ainda recebe?) de Pequim. Só isto, de tão mau que é,
seria suficiente para o impedir de se tornar (p)residente. E, no
entanto, há mais: sucessivas demonstrações de crescente
senilidade, tanto na campanha como na Casa Branca, que os media «amigos» se esforçam por disfarçar; regulares expressões de
racismo, que, aliás, já vêm de longe; credíveis acusações de
assédio sexual – todavia, a Tara Reade não se dá a atenção e a protecção que outras queixosas mais duvidosas (ou seja, contra
republicanos) receberam. Entretanto, o Congresso agora dominado por
democratas cada vez mais fanáticos aprova legislação que tenta transformar o país numa ditadura distópica que subverte a
Constituição nos seus princípios fundamentais, consagra a
supremacia do movimento LGBTQ e institucionaliza a fraude eleitoral permanente – a favor dos «burros», obviamente, tendo eles a certeza de que os tribunais, incluindo o «supremo», nada farão para a neutralizar.
Como seria de
esperar, e compreensivelmente, as dúvidas e as queixas acumulam-se.
Não é só do GOP, contudo, que elas chegam – também de diversos
«azuis», mais sensatos e/ou menos estúpidos, que pressentem os
perigos da loucura que aumenta em seu redor. Por exemplo:
aqueles que sugerem (exigem?) que o usurpador prescinda de alguns dos
seus «poderes de guerra» e também da autoridade exclusiva para ordenar ataques nucleares; Michelle Grisham, governadora do Novo México, que se insurgiu contra as novas directivas sobre energia vindas de Washington; aqueles que alertam contra a excessiva tolerância com a entrada de imigrantes ilegais na fronteira com o México,
nomeadamente o representante Henry Cuellar e o mayor Bruno Lozano; os
que se indignam com o atraso nos apoios aos (muitos) cidadãos
prejudicados pela pandemia, e com o valor reduzido daqueles,
realçando que nesse âmbito a situação piorou em comparação com
o que Donald Trump fez (!), como é o caso de Alexandria Ocasio-Cortez, Cenk Uygur, Ja’Mal Green e Shaun King; Naomi Wolf,
ex-conselheira de Bill Clinton, que receia (justificadamente) que um
estado policial seja instituído; ingénuos (ou imbecis?) votantes no
PD que, proponentes da reabertura das escolas e do combate ao aborto, «descobrem», muito espantados, que a actual (e ilegítima)
administração não vai de encontro aos seus interesses.
Perante
este panorama, em que o número de mentiras vai aumentando e em que as promessas (à partida não muito credíveis) são quebradas, não é de admirar que
Biden já tenha batido o «recorde» do tempo (dos dias) que um
«presidente» demora até fazer a sua primeira conferência de imprensa desde que tomou posse; aliás, uma confirmação conclusiva
de que o ex-número dois de Barack Obama não está na posse plena
das suas (à partida não muito altas) faculdades mentais e não
inspira confiança à sua «equipa» está nas repetidas vezes em que
os jornalistas são «enxotados» de eventos públicos com o xexé «chefe de Estado» para não lhe fazerem perguntas que correm o
risco de lhe suscitar respostas bizarras… para as quais, todavia,
ele está disponível «se for isso que é suposto» ele fazer.
(Adenda - Os exemplos da debilidade mental e até física de Joe Biden - para não falar do seu mau carácter - já são muitos, mas há sempre lugar para mais, em especial se forem particularmente graves: voltou a designar Kamala Harris de «presidente»; e caiu três vezes ao subir as escadas para embarcar no Força Aérea 1 para uma viagem a Atlanta. Entretanto, não comentou - ou seja, na prática recusou - um convite de Vladimir Putin para um debate com o líder russo depois de chamar a este de assassino; e os principais dirigentes do seu Departamento de Estado foram humilhados e insultados pelos homólogos chineses em território norte-americano durante um encontro solicitado pela Casa Branca, e isto depois de o mesmo DdE não ter recebido resposta às mensagens que enviou ao regime norte-coreano. Citando Peter Navarro, «eleições roubadas têm consequências»... péssimas e perigosas.)
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