sexta-feira, 1 de maio de 2015

Sem classe

(Uma adenda no final deste texto.)
Enquanto tal nem seria necessário, mas os motins ocorridos em Baltimore na semana passada – motivados alegadamente por mais um caso de um cidadão negro, Freddie Gray, morto por polícia(s) em circunstâncias (ainda) não esclarecidas – são mais um exemplo de como as políticas (ou falta delas) económicas e sociais dos democratas conduzem habitual e invariavelmente à decadência e à falência das cidades, dos Estados… e, eventualmente, do próprio país, quando sob a direcção dos «burros».
Como referiu, e muito bem, John Nolte, o que acontece(u) na maior cidade do Estado do Maryland não é um problema da América mas sim dos democratas. Desde 1967 que Baltimore só tem mayors «azuis»; a actual é afro-americana, e uma das suas primeiras reacções aos motins foi afirmar que os desordeiros precisavam de «espaço para destruir»; todos os actuais 15 membros do conselho da cidade são democratas, e nove deles são negros; o chefe da polícia é negro, e comanda uma força em que as minorias são… a maioria; o caso desta urbe é muito semelhante ao de Detroit, sem republicanos a dirigi-la há ainda mais tempo, e que entretanto faliu… devido a altos impostos que afastaram famílias e empresas, gastos excessivos, cedências constantes aos sindicatos, corrupção continuada, e uma prevalência da assistência social que desincentiva a coesão das famílias, o que é uma consequência permanente do programa «Grande Sociedade» lançado por Lyndon Johnson na década de 60. E trata-se, enfim, de uma questão moral, ética, legal: se quer-se protestar contra a morte de uma pessoa – que, note-se (e isto não desculpa nem justifica o que lhe aconteceu), tinha um considerável cadastro – para quê assaltar e destruir lojas cujos proprietários nada tiveram e nada têm a ver com o sucedido? Não é esta a lição, não é este o legado de Martin Luther King.   
Como seria de esperar, a situação em Baltimore só começou a acalmar quando um republicano interveio; mais concretamente, Larry Hogan, recém-eleito e empossado governador do Maryland, que admitiu que esperou mais do que pensava pelo pedido de ajuda da mayor. E todos os EUA só deverão recuperar quando Barack Obama deixar de ser presidente e alguém do GOP ocupar a Casa Branca: demonstrando mais uma vez que os democratas não aprenderam e não querem aprender, o Nº 44 culpou mais uma vez… os republicanos, que não querem «investir maciçamente nas comunidades urbanas», ecoando assim os pensamentos de muitos dos seus «camaradas», entre os quais Steny Hoyer, que acredita que a solução para Baltimore passa por mais «investimento em infra-estruturas e habitações adequadas». Porém, é isso que tem acontecido, e os resultados (ou falta deles) estão à vista de todos…
… De todos excepto dos «progressistas», a começar pelo Sr. Hussein, que insiste(m), pelo contrário, que «nós sabemos que as ideias deles não funcionam», e que é «apenas demagogia (“just spin”)» os republicanos dizerem que querem ajudar as famílias da classe média. No entanto, Joe Biden declarou, um dia antes, que «a classe média está a ser morta, na pior forma desde os anos 20». Mas então… não é ele e o seu chefe que «mandam» no país, e no governo federal, há mais de seis anos? Outra prova conclusiva – mas que nem seria necessária – de que a alegada, tão propalada, papagueada (também em Portugal por certos «comentadores») «recuperação económica» realizada pela actual administração norte-americana é fictícia: o próprio Barack Obama viu-se obrigado a confirmar isso mesmo! Ao nível económico (e não só) a comparação entre a sua presidência e a de Ronald Reagan é-lhe, sem surpresa, desfavorável. Os prognósticos optimistas não se confirmam. Os números da taxa de desemprego continuam a ser subavaliados ou mesmo deturpados, mas há ainda quem esteja disposto a dar o benefício da dúvida à actual administração...
Assim sendo, o que fazer? Talvez retomar e reforçar a solução original – e final? – de Barack Obama de «espalhar a riqueza em volta» («spread the wealth around»). Afinal, e como disse Michael Eric Dyson, os motins em Baltimore deveram-se principalmente à inexistência de uma «distribuição equitativa» de capital. Antes, Joe Biden já falara da necessidade de se proceder a uma «emancipação» dos «um por cento» em relação à riqueza que injustamente concentram. E depois admirem-se quando se diz que os democratas são comunistas disfarçados (ou nem tanto…) Na verdade, os mais abastados já pagam bastantes impostos. E, para se continuar a dar biliões de dólares a empresas estrangeiras de «energia verde», muito provavelmente vão ter de pagar mais.
(Adenda – Quando republicanos, conservadores, como Ted Cruz afirmam que Barack Obama «inflamou as relações raciais» e aumentou a divisão entre norte-americanos em vez de a diminuir, defraudando assim as esperanças que muitos tinham (eu não) aquando da sua eleição, não faltam os democratas, liberais, que protestam indignados. Porém, é o próprio presidente a dar razão aos seus críticos quando, também a propósito dos motins em Baltimore, declara que «não há disputa», não há dúvida de que homens negros (e latinos) «têm a experiência de serem tratados diferentemente» pelos agentes da lei. Não existe, evidentemente, qualquer prova disso, e se há desproporção, ela tem origem no número desproporcionado… de crimes cometidos por afro-americanos. Consequências, por sua vez, das desastrosas politicas «progressistas» implementadas não só em Baltimore mas também, concretamente, nas outras nove cidades mais segregadas dos EUA, nas quais – obviamente! – os democratas não só detêm actualmente o cargo de mayor como também se sucedem nele há décadas. Entretanto, o facto de a maior cidade do Maryland ter sido beneficiária de 1,8 biliões de dólares decorrentes do famigerado – e fracassado - «programa de estímulo» promovido pelo Sr. Hussein vem desmentir a asserção (a mentira?) deste de que o problema está na «falta de investimento» nas comunidades urbanas. De qualquer forma, seja bem ou mal aplicado, o dinheiro necessário para essas acções vem dos impostos dos contribuintes… mas existem notórios esquerdistas como um colaborador nazi e criminoso de guerra e quatro apresentadores de um canal de cabo que devem ao IRS quantias de milhares, milhões ou até biliões (!) de dólares apesar de regularmente e hipocritamente apelarem a que os mais ricos contribuam com a sua «fair share».)    

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