(Uma adenda no final deste texto.)
Pouco mais de um ano depois da primeira, eis a segunda «dose concentrada» de números referentes à «América de Obama» - em especial ao nível económico, mas não só – que acabam por ser muito mais eloquentes do que quaisquer palavras…
Pouco mais de um ano depois da primeira, eis a segunda «dose concentrada» de números referentes à «América de Obama» - em especial ao nível económico, mas não só – que acabam por ser muito mais eloquentes do que quaisquer palavras…
Cerca
de 50 milhões de americanos vivem em pobreza – 20% das crianças do país são
pobres; em 2009 BHO prometera que o programa de «estímulo à economia», no valor
de 787 biliões de dólares, resultaria também em menos dois milhões de pessoas na
pobreza… mas em 2011 havia, pelo contrário, mais 2,6 milhões de pobres! Cerca
de 90 milhões não estão no mercado de trabalho, isto é, desistiram de procurar
emprego; só no primeiro mandato do Nº 44 foram quase oito milhões e meio que
tomaram aquela decisão – o que, como já afirmámos aqui mais do que uma vez,
significa que a taxa de desemprego verdadeira é muito superior à oficial. Que não
se diga, contudo, que o «comandante-em-chefe» não tenta criar empregos…
«verdes», o que conseguiu (?), mas a um custo de 11,45 milhões de dólares por
cada um!
Entretanto,
e como já é do conhecimento geral (isto é, de todas as pessoas minimamente
interessadas e – bem – informadas e intencionadas), outro número que não tem
parado de crescer sob o Sr. Hussein é a dívida: desde que ele é presidente
foram mais seis triliões de dólares (o total está agora em cerca de 17), ou,
dito de outra forma, acima de 50 mil dólares por cada lar nos EUA, mais do que
os primeiros 42 presidentes em 53 mandatos; o Nº 44 é agora também o recordista
dos défices, detendo os… quatro maiores (e consecutivos) registados –
respectivamente, 1,4, 1,3, 1,3 e 1,1 triliões de dólares.
Como
os democratas, e todos os esquerdistas em geral, não entendem o conceito de
«poupança», as suas soluções passam sempre, invariavelmente, por… aumentar os
impostos. Já neste ano de 2013 os «burros» aprovaram um orçamento no Senado – o
primeiro em quatro anos – que previa um desses aumentos… no «singelo» valor de
um trilião de dólares! E um aumento de 62% na despesa para os próximos dez
anos! Porém, pelo menos, e apesar de péssima, sempre foi, é, uma proposta de
orçamento… algo que Barack Obama abdicou de fazer e de apresentar em 2013, a
primeira vez em 92 anos que tal aconteceu. Também a sua administração prescindiu
de seguir quase 17 mil recomendações, feitas por 73 inspectores-gerais do
governo federal, que poderiam ter permitido uma poupança de 67 biliões de
dólares. Em «contrapartida», também não tem havido contenção nas regulações e nas
notificações: a 9 de Novembro de 2012 haviam sido publicadas 6125 nos três meses anteriores, o que dava uma média de 68 por dia.
Com
tanto «trabalho» que ele tem, que é que é capaz de afirmar que ele merece algum
repouso? Barack Obama, em Fevereiro deste ano, já tinha gozado (pelo menos) 57 dias de férias desde que havia prometido, em 2009, não descansar enquanto todo
e qualquer americano não encontrasse um bom emprego. Grande parte desse tempo
foi – tem sido – ocupado a jogar golfe, e há um ano já se sabia que BHO havia
jogado, em quatro anos, quatro vezes mais do que George W. Bush em oito. O seu
desempenho global foi, cinco meses depois, aprovado pela maioria (?) dos eleitores
norte-americanos, incluindo os de oito dos dez condados mais ricos dos EUA. Na sua
segunda tomada de posse, 18 dos 43 milhões de dólares do orçamento daquela
vieram das doações de (grandes) empresas, sindicatos e «grupos de interesses». E
isso no mesmo mês em que o rendimento individual médio no país diminuiu 3,6%!
No
entanto, «não há» dúvida de que, apesar de poder passar por cada vez maiores
dificuldades financeiras, qualquer norte-americano se sentirá orgulhoso por ver
o seu presidente e vice-presidente viverem e viajarem no maior conforto e luxo, assim
o representando condignamente. Em Fevereiro passado, Joe Biden deslocou-se a
Londres e depois a Paris; na capital inglesa ele e a sua comitiva estiveram uma
semana com um custo total superior a 459 mil dólares; todavia, na capital
francesa estiveram um dia com um custo total superior a… 585 mil! Repito, por
um dia! Tal «só pode» ter-se devido a um consumo exagerado de croissants!
(Adenda – Afinal, existem mais contas de hotel dispendiosas… Aparentemente, os ares europeus alargam os cordões das bolsas norte-americanas...)
(Adenda – Afinal, existem mais contas de hotel dispendiosas… Aparentemente, os ares europeus alargam os cordões das bolsas norte-americanas...)
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