quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Os invasores transpuseram os portões

Em 2026, e no que respeita a efemérides importantes relativas aos Estados Unidos da América, não serão apenas assinalados os 250 anos da fundação do país, ou seja, o quarto de milénio da Declaração de Independência a 4 de Julho de 1776; haverá também certamente uma evocação muito especial a propósito dos 25 anos desde os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001, um quarto de século que equivalerá exactamente a um décimo do tempo de vida da nação. Porém, há a forte possibilidade, e o grande risco, de daqui a 12 meses as cerimónias alusivas em Nova Iorque serem protagonizadas por um mayor muçulmano...
... E que, além de muçulmano, é comunista. Zohran Mamdani, por ter vencido, a 1 de Julho último, as «primárias» do Partido Democrata na «Grande Maçã», é por isso, e infelizmente, o principal candidato à vitória na eleição que se realizará no próximo dia 4 de Novembro. Terá como opositores, entre outros, o ex-governador do Estado de Nova Iorque Andrew Cuomo, derrotado nas «primárias», e o actual mayor, Eric Adams; ambos concorrem como independentes depois de terem sido rejeitados, de diferentes formas (Adams não foi a votos há dois meses), pelos eleitores esquerdistas, e cada vez mais extremistas, que constituem o segmento principal – ou mais activo – do PD em NI, e também em outras cidades dos EUA. É compreensível, e até inevitável, a pergunta: que estranha «doença» é esta que afecta e aflige números continuamente altos de residentes em áreas urbanas do país, e que os torna susceptíveis a apoiar candidatos e medidas que resultam em custo de vida (incluindo carga fiscal) crescente, em criminalidade (e insegurança) crescente(s), enfim, que resultam em que grandes cidades se transformem em cenários degradados, distópicos, em que o lixo, material e humano, se acumula. Mamdani, atendendo ao que tem preconizado ao longo dos anos em que vem desempenhando o cargo de conselheiro municipal, e apesar de recentemente estar a tentar atenuar, sem sucesso, as suas posições radicais, surge como uma corporização quase caricatural do «pior de dois Mundos»: anti-semita que apoiou (ou não condenou) o ataque do Hamas em 7 de Outubro de 2023, céptico (e séptico) em relação à propriedade privada, adepto da tomada (seizing) dos meios de produção e da gradual confiscação de riqueza preferencialmente em zonas «brancas» embora possam existir excepções, defensor de um policiamento e de um sistema penal ainda mais enfraquecidos, enfim, um menino rico e privilegiado sem qualquer experiência profissional efectiva, filho de um casal radical – o professor universitário Mahmood Mamdani e a cineasta Mira Nair, ambos com currículos não propriamente respeitáveis e recomendáveis. Actualmente todas as sondagens, mesmo que raramente fiáveis, dão-lhe uma vantagem considerável. A confirmar-se, o seu triunfo será pouco menos do que uma catástrofe; não é de todo necessário um grande esforço de imaginação e/ou de reflexão para prever o significado e as consequências de alguém como ele a «mandar» numa cidade que é não só, e praticamente, a capital mundial do capitalismo mas também aquela que tem a segunda maior população judaica no Mundo (a seguir a Tel Aviv, em Israel), e ainda a que foi alvo do maior, mais grave, atentado terrorista – perpetrado por muçulmanos – da história contemporânea.
A ascensão de alguém como Zohran Mamdani só é possível devido à acelerada degenerescência, tanto político-ideológica como mental e moral, do Partido Democrata, cuja permissividade e ausência de padrões éticos possibilitaram que vários «cavalos de Tróia» do mais agressivo, perverso «exército» mundial – o do islamismo radical, fanático e totalitário – transpusesse, quais bárbaros invasores que de facto são, os portões da «terra prometida» a Ocidente.  E que ninguém se deixe enganar pela aparência civilizada, cordata, de Mamdani, que terá, e talvez até já tenha, como «modelo», como referência, Sadiq Khan, o muçulmano que é mayor de Londres desde 2016. A capital britânica mudou muito, para pior, desde então, e é representativa do grau de submissão do Reino Unido, em simultâneo e actualmente, aos ditames dos seguidores de Alá e dos seguidores de Karl Marx, aliados «naturais» apesar de algumas incongruências. Porém, do outro lado do Atlântico não é de esperar que o mesmo aconteça: é improvável que o Partido Republicano se acobarde como o Partido Conservador, além de que a existência da Segunda Emenda é uma garantia de que os militantes de Mafoma nunca iriam muito longe se decidissem impor a sua lei de uma forma abrangente. O que não quer dizer que não tentem: a realização, entre 29 e 31 de Agosto últimos, de um evento ignóbil como a (segunda) Conferência dos Povos pela Palestina, na qual, o que não é surpreendente, Rashida Tlaib foi uma das «estrelas» no que se refere à violência retórica, confirma o quanto os patriotas americanos devem manter-se vigilantes; a dita conferência teve lugar em Detroit, no Michigan, e, mesmo ao lado, em Dearborn, o departamento de polícia local adoptou recentemente um novo símbolo com caracteres árabes, o que se compreende quando se sabe que o novo chefe da corporação se chama Ahmed Haidar. Entretanto, e em contraste, uma conferência de cristãos pró-Israel planeada para Junho último, no Texas, foi cancelada por causa de múltiplas ameaças de morte e de insuficientes garantias de segurança.
No entanto, e infelizmente, a violência pró-muçulmana e anti-semita nos Estados Unidos da América não é apenas retórica. Neste ano de 2025 dois crimes vieram demonstrar o quanto se tornou perigosa a propaganda – ou seja, as mentiras – contra Israel e os judeus. Um foi em Junho, em Washington, e as vítimas foram dois funcionários da Embaixada de Israel, abatidos a tiro, tendo o assassino, cidadão norte-americano, gritado «Free, free, Palestine!». O outro foi em Julho, em Boulder, no Colorado, onde um egípcio, imigrante ilegal, ateou fogo a doze judeus porque a jihad é para ele mais importante do que a família. Também não se deve esquecer o atentado em Nova Orleães na noite de passagem de ano, que causou 14 mortos, perpetrado por um muçulmano que frequentava uma mesquita cujo iman elogiou Adolf Hitler. Enfim, e num momento em que muitas pessoas (eu incluído) tentam recuperar do choque causado pelo assassinato, ontem, de Charlie Kirk, é inevitável perguntar se o homicida teria igualmente como motivo para o seu acto hediondo a admiração e o apoio que o fundador da Turning Point USA sempre prestou à pátria hebraica. Agora, além de 11 de Setembro, 10 de Setembro será também uma data a viver na infâmia.